Uma fábula da Serra Leoa conta-nos como um castigo a um aprendiz de ferreiro levou um homem a descobrir uma bebida espirituosa, a que hoje se dá o nome de vinho de palma.
Há muitos, muitos anos, vivia em Bumbay, entre os limbas da Serra Leoa, um ferreiro muito famoso, que fazia os utensílios para todos os habitantes: facas, escopros, sachos, flechas... E estava sempre rodeado de aprendizes. Mas um dia aconteceu algo de estranho na sua forja. Um dos seus aprendizes – Konkoyama – começou a desobedecer-lhe e a não querer trabalhar. Então, o ferreiro mandou-o sair da forja e, como castigo, obrigou-o a ficar lá fora em pé até que ele o mandasse entrar.
O Sol queimava e o pobre do Konkoyama, pouco a pouco, foi secando como um tronco de palmeira. Mas, dos seus pés, começaram a brotar raízes, que penetravam na terra, e na cabeça cresceram-lhe ramos muito semelhantes aos das árvores ali à volta, ou seja, palmeiras.
Passaram-se os dias e ninguém mais se recordou de Konkoyama. Quando o ferreiro se lembrou, chamou por ele; mas, como não respondeu, disse de si para si: «Deve ter fugido. Ainda bem. Era um mandrião inveterado.»
Um dia, o ferreiro, depois de ter acabado um escopro, mandou um aprendiz experimentá-lo numa árvore por ali perto, para ver se cortava bem. Este saiu, e ferrou-o numa palmeira, sem se aperceber que era Konkoyama, seco pelo Sol e transformado em palmeira. Logo que o espetou no tronco, reparou que da casca saíam umas gotas borbulhantes. Cheio de medo, foi ter com o ferreiro, dizendo: «Espetei-o naquele tronco e saíram umas gotas a borbulhar. Não serão, porventura, as lágrimas do pobre Konkoyama? Se bem me lembro, você mandou-o ficar ali em pé, como castigo. Aquela palmeira cresceu exactamente no local onde ele se encontrava. Até há pouco nem tinha reparado nisso, mas agora... tenho medo!»
O ferreiro saiu da forja mal-humorado e repreendeu o aprendiz: «Que se passa na tua cabeça? Mostra-me o que fizeste.»
Aproximaram-se ambos da palmeira e o ferreiro, curioso pelo líquido que saía da casca, disse ao aprendiz para recolher umas gotas na palma da mão. Ele fez o mesmo, cheirou-as e, antes de as sorver, invocou a bênção e a protecção do espírito das palmeiras, a fim de que, ao bebê-las, não morresse envenenado. Levou então a palma da mão à boca, saboreou uma gotas e exclamou: «Mapamá» – ou seja, «delícia do homem»! – Estas não são lágrimas de Konkoyama. É um dom de Deus ao homem. Vem cá, bebe tu também. Vinde beber todos, que isto é que faz bem ao homem e não a água dos nossos rios...»
Depois de todos beberem, olharam à sua roda e repararam que havia ali muitas palmeiras iguais àquela. Sempre aí tinham estado, mas nunca repararam nelas e não suspeitavam que poderiam ser «fonte» de uma bebida tão deliciosa e inebriante. E deram-lhe o nome de vinho de palma.
O ferreiro fez então um espeto para cada habitante da aldeia, ensinou a usá-lo e a colocar uma caninha no tronco por onde, durante a noite, o líquido escorria para dentro de uma vasilha.
Desde então, os limbas da Serra Leoa aprenderam a extrair o mapamá, o vinho de palma.
As palmeiras das quais são extraídos esse vinho são: palmito, bordão e matebeira.
Há muitos, muitos anos, vivia em Bumbay, entre os limbas da Serra Leoa, um ferreiro muito famoso, que fazia os utensílios para todos os habitantes: facas, escopros, sachos, flechas... E estava sempre rodeado de aprendizes. Mas um dia aconteceu algo de estranho na sua forja. Um dos seus aprendizes – Konkoyama – começou a desobedecer-lhe e a não querer trabalhar. Então, o ferreiro mandou-o sair da forja e, como castigo, obrigou-o a ficar lá fora em pé até que ele o mandasse entrar.
O Sol queimava e o pobre do Konkoyama, pouco a pouco, foi secando como um tronco de palmeira. Mas, dos seus pés, começaram a brotar raízes, que penetravam na terra, e na cabeça cresceram-lhe ramos muito semelhantes aos das árvores ali à volta, ou seja, palmeiras.
Passaram-se os dias e ninguém mais se recordou de Konkoyama. Quando o ferreiro se lembrou, chamou por ele; mas, como não respondeu, disse de si para si: «Deve ter fugido. Ainda bem. Era um mandrião inveterado.»
Um dia, o ferreiro, depois de ter acabado um escopro, mandou um aprendiz experimentá-lo numa árvore por ali perto, para ver se cortava bem. Este saiu, e ferrou-o numa palmeira, sem se aperceber que era Konkoyama, seco pelo Sol e transformado em palmeira. Logo que o espetou no tronco, reparou que da casca saíam umas gotas borbulhantes. Cheio de medo, foi ter com o ferreiro, dizendo: «Espetei-o naquele tronco e saíram umas gotas a borbulhar. Não serão, porventura, as lágrimas do pobre Konkoyama? Se bem me lembro, você mandou-o ficar ali em pé, como castigo. Aquela palmeira cresceu exactamente no local onde ele se encontrava. Até há pouco nem tinha reparado nisso, mas agora... tenho medo!»
O ferreiro saiu da forja mal-humorado e repreendeu o aprendiz: «Que se passa na tua cabeça? Mostra-me o que fizeste.»
Aproximaram-se ambos da palmeira e o ferreiro, curioso pelo líquido que saía da casca, disse ao aprendiz para recolher umas gotas na palma da mão. Ele fez o mesmo, cheirou-as e, antes de as sorver, invocou a bênção e a protecção do espírito das palmeiras, a fim de que, ao bebê-las, não morresse envenenado. Levou então a palma da mão à boca, saboreou uma gotas e exclamou: «Mapamá» – ou seja, «delícia do homem»! – Estas não são lágrimas de Konkoyama. É um dom de Deus ao homem. Vem cá, bebe tu também. Vinde beber todos, que isto é que faz bem ao homem e não a água dos nossos rios...»
Depois de todos beberem, olharam à sua roda e repararam que havia ali muitas palmeiras iguais àquela. Sempre aí tinham estado, mas nunca repararam nelas e não suspeitavam que poderiam ser «fonte» de uma bebida tão deliciosa e inebriante. E deram-lhe o nome de vinho de palma.
O ferreiro fez então um espeto para cada habitante da aldeia, ensinou a usá-lo e a colocar uma caninha no tronco por onde, durante a noite, o líquido escorria para dentro de uma vasilha.
Desde então, os limbas da Serra Leoa aprenderam a extrair o mapamá, o vinho de palma.
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Um comentário:
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