sexta-feira, 1 de maio de 2009

FEITIÇARIAS, TALISMÃS E
AMULETOS

ESPIRITISMO E FEITIÇARIA
O ASSUNTO FEITIÇARIA NÃO FOI CONVENIENTEMENTE ESTUDADO
Há espíritas que não acreditam na possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é conhecida a Feitiçaria. Mas, um estudo cuidadoso do Livro dos Espíritos, e de algumas citações feitas por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas, com a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possíveis.
SERÁ QUE A FEITIÇARIA EXISTE MESMO?
OU A CRENÇA NA SUA EXISTÊNCIA SERIA PRODUTO DA IGNORÂNCIA OU SUPERSTIÇÃO?
Estas perguntas vem sendo feitas com frequência por quem participa dos trabalhos práticos de
Espiritismo, sem que se possa encontrar respostas convincentes.
No Livro dos Espíritos há algumas questões que tratam sobre o assunto:
• Pactos temos as questões 549 e 550
• Poder oculto, Talismãs e Feiticeiros temos as questões 551, 552, 553, 553a, 554, 555 e 556
• Bênçãos e maldições temos a questão 557
PACTOS
Questão 549 - Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus Espíritos?
Resposta – “Não há pacto com os maus Espíritos. Há, porém, naturezas más que simpatizam com os maus Espíritos e pedem a eles que pratiquem o mal, ficando então obrigados a servir depois a esses Espíritos porque estes também precisam do seu auxílio. Nisto apenas é que consiste o pacto. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios. Mas disso não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade”.
No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara que é possível uma criatura evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de vínculos de simpatia. É a Lei da Sintonia.
A resposta esclarece ainda, que este ato pode ser realizado por uma sequência de procedimentos conhecidos como conjuração (Questão 553-a). Vai mais longe dizendo que a pessoa atingida pelo malefício, poderá se livrar dele, por uma vontade poderosa ou por uma conjuração contrária àquela que foi usada para fazê-lo. Um desconjuro, que nos terreiros de Umbanda se chama: desmanche.
FAZER O MAL COM O AUXÍLIO DE ESPÍRITO MAU
Na questão 551, pergunta-se ao Espírito de Verdade, se alguém poderia fazer mal ao seu próximo, com auxílio de um Espírito mau que lhe fosse devotado.
A resposta do Consolador é taxativa: Não, Deus não o permitiria. Aparentemente parece encerrar a
questão. Entretanto, continuando o estudo vemos que ainda temos muito a aprender.
SÓ SE PROIBE O QUE É POSSÍVEL ACONTECER
Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos daconhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. O legislador hebreu somente proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos.
As palavras do Consolador em relação à possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para fazer mal ao seu próximo é uma situação semelhante. Deus só não permitiria, uma coisa que fosse possível acontecer, o que por si mesmo, testifica a possibilidade da ocorrência do fenômeno obsessivo.



ESTUDEMOS CUIDADOSAMENTE A SITUAÇÃO
Quando o Espírito de Verdade responde que Deus não o permitiria, parece se contradizer, pois há duas questões atrás, na 549, Ele disse que o conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode se livrar dele. Aqui, na 551 diz que Deus não o permitiria. Ora; se Deus não o permitiria não haveria necessidade, nem razão, para Ele (O Espírito de Verdade), explicar lá atrás, as formas de libertação do conjuro. Certamente tem alguma coisa a mais no ensinamento que passou despercebida. Procuremos!
Examinando os textos das perguntas seguintes, vamos encontrar a resposta a nossas dúvidas. Na questão 557, a Verdade explica: "Deus não ouve uma maldição injusta", Isso quer dizer que permite uma maldição justa, ou seja, quando o indivíduo de alguma forma, ou por alguma razão, mereça aquele mal.
E elucida ainda: "... esta não fere o amaldiçoado se ele não for mau, e sua proteção não cobre aquele que não a mereça". Isto tudo na verdade é uma questão de sintonia, pessoas boas não sintonizam seus pensamentos e sentimentos com energias densas e negativas e dessa forma se protegem.
Entende-se, pois, que o Espírito de Verdade não entrou em contradição, como se poderia pensar a
princípio. O Livro dos Espíritos é que precisa ser estudado com mais atenção.
O FEITIÇO
O DESCONHECIMENTO SOBRE O FEITIÇO
Em geral, as mentes comuns, pela sua ignorância ou pelo habitual descontrole mental e emotivo, são as responsáveis pelo enfeitiçamento verbal, mental e físico, que ainda se manifesta na face da Terra. O desconhecimento ou a descrença do feitiço não vos livra dos seus resultados ignóbeis e funestos, ainda praticados por quase toda humanidade!
Aqui o cidadão comodista convoca o feitiço para expulsar certa família do apartamento que lhe foi
prometido; ali a noiva ou o noivo que rompeu o compromisso matrimonial, há de sofrer no leito o embruxamento requerido pela outra parte frustrada; acolá o feitiço é feito até para se vingar o vizinho que não prende a cabra daninha.
A BRUXARIA DEVERIA SER ESTUDADA COM CLAREZA
Não podemos fazer como o avestruz, que diante de qualquer perigo enfia a cabeça na areia!
A bruxaria é assunto a ser examinado e pesquisado com toda isenção de ânimo, sem qualquer preconceito religioso, científico ou moral decorrentes de convenções e sentimentalismos humanos.
O correto é que os fenômenos provocados pela bruxaria fossem estudados para que pudessem ser comprovados ou desmentidos. Porém a bruxaria não poderá ser investigada sob as mesmas fórmulas que regem os fenômenos do mundo material, pois ela se disciplina por leis vigentes nos planos transcendentais, só conhecidos dos magos e feiticeiros.
QUAL É O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE FEITIÇO?
Atualmente feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de “magia negra” destinada a prejudicar alguém. Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de encantamento, ou no sentido benéfico de “acumular forças” em objetos, aves, animais e seres humanos.
Daí o feitiço significar, outrora a confecção de amuletos, talismãs e orações de “corpo fechado”, cuja finalidade principal era proteger o indivíduo.
Logo surgiram magias, beberagens misteriosas e amuletos com irradiações nocivas, com finalidades vingativas, a palavra feitiço, que definia “arte de encantar” a serviço do bem, passou a indicar um processo destrutivo ou de feitiçaria! Agora, feitiço é o processo de evocar forças do mundo oculto para catalisar objetos, que depois irradiam energias maléficas em direção às pessoas visadas pelos feiticeiros.
O ENFEITIÇAMENTO DE OBJETOS
OS OBJETOS PODEM IMPREGNAR-SE DE ENERGIAS
No livro “Nos domínios da Mediunidade Cap.26”, André Luiz trata da psicometria, que designa-se como a faculdade de ler as impressões energéticas dos objetos. Demonstrando dessa forma que os objetos podem ficar impregnados de energias.



Os objetos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os “núcleos” de energia condensada ou congelada, conforme considerou Einstein, sobre a verdadeira natureza da matéria.
Eles dinamizam a energia ou o eletronismo contido na intimidade dos mesmos, produzindo as combinações fluídicas que depois se projetam funestamente através dos endereços vibratórios.
COMO O FEITICEIRO PREPARA OS OBJETOS DO ENFEITIÇAMENTO?
Estes funcionam como “acumuladores” e “condensadores” de forças, obedientes a vontade experimentada dos feiticeiros, que transformavam os objetos em fontes catalisadoras de fluidos benfeitores ou maléficos. Mas o êxito da bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos desencarnados e comparsas do feiticeiro, os quais se encarregam de desmaterializar os objetos em questão, transportando as matrizes ou duplos etéricos para serem materializados nos travesseiros, colchões ou locais onde as vítimas permanecem frequentemente.
O QUE DEVEMOS ENTENDER POR ENDEREÇO VIBRATÓRIO
O “endereço vibratório” é o objeto ou coisa pertencente à vítima, e que o feiticeiro ajusta ao seu trabalho catalisador de bruxaria. Serve de orientação para a carga maléfica tal qual os policiais fazem o cão de caça cheirar um lenço ou algo fugitivo, do qual estão no encalço.
Ademais, as coisas impregnam-se das emanações dos seus possuidores, por cujo motivo devem servir de “endereço vibratório” para as operações de magia à distância, conforme é de uso e necessidade a bruxaria. Quanto aos efeitos atemorizantes que atuam sobre as vítimas enfeitiçadas, os feitiçeiros os conseguem através da “projeção“ de fluidos agressivos e enfermiços, que desdobram nos campos eletrônicos dos objetos preparados sob o ritual de abaixamento vibratório.
OS RITUAIS SÃO UMA SUCESSÃO DE FASES
Na sua tarefa de enfeitiçar objetos, para atingir o climax proveitoso, o feiticeiro precisa seguir um ritual gradativo e progressivo no seu trabalho, obedecendo as fases e as leis já consagradas e conhecidas naquele processo. O ritual de enfeitiçamento, em sucessiva ordem processual, determina que o seu operador primeiramente faça a atração das forças a serem mobilizadas na bruxaria; depois dessa fase preliminar, então deve condensá-las nos objetos; em seguida gradativamente, dinamiza-as ou eletrizá-las, e finalmente projetar as energias em direção à vítima escolhida para a carga enfermiça.
AÇÃO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS NO CAMPO PSÍQUICO
O campo magnético, à superfície dos corpos físicos, é rico de radiações, ou seja, partículas magnéticas que se desagregam continuamente de todas as expressões da vida material.
Visto que se as criaturas humanas são também “energias condensadas”, elas então alimenta em campo radioativo em torno de si, e que deixa um rasto ou uma pista de partículas radioativas por onde passam, pelas quais os cães se orientam utilizando do “faro” animal.
OS OBJETOS ENFEITIÇADOS BAIXAM AS VIBRAÇÕES DO AMBIENTE
Os objetos usados e trabalhados pelos feiticeiros desempenham a função de captadores de energias inferiores e servem de condensadores, que baixam as vibrações fluídicas do ambiente em que são colocados.
Embora sendo matéria, os objetos vibram no campo etereoastral, porque são também energia condensada. Sob a vontade rigorosa dos feiticeiros, que agem na intimidade eletrônica da substância, no seu “elemental”, produz-se uma exitação magnética ou superatividade , mas em sentido negativo, que depois atinge a aura da vítima a que eles estão vinculados pelo processo de bruxaria, rebaixando o campo vibratório para alimentar expressões deprimentes de vida oculta.
O enfeitiçamento tanto provoca a doença psíquica na alma humana, por agir nos centros de forças do comando perispiritual, como atrai nuvens de bactéria nocivas, que penetram na circulação fisiológica da criatura. Os objetos ou seres transformados em fixadores de fluidos nefastos são os agentes do enfeitiçamento, à guisa de projetores de detritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual da vítima.
Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o qual dificulta a receptividade intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem transmitidos pelos guias ou conhecidos “espíritos protetores”, que operam em faixas mais sutil.
POR QUE OBJETOS DE ENFEITIÇAMENTO, EM GERAL,
SÃO ENCONTRADOS EM COLCHÕES, TRAVESSEIROS E ACOLCHOADOS?
Os condensadores de bruxaria absorvem maior cota de energias vitais humanas, quando também ficam em contato mais frequente com a vítima, daí, a preferência por travesseiros, colchões e acolchoados, casacos, etc.
DESAPARECIMENTO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS
Quando os espíritos malfeitores pressentem que os enfeitiçados desconfiam da bruxaria e pretendem investigá-la, eles tratam de desmaterializar imediatamente os objetos.
Os objetos ou condensadores de bruxaria, colocados nos travesseiros ou colchões, aparecem e desaparecem, conforme a vontade dos espíritos malfeitores, pois eles materializam e desmaterializam os “moldes etéricos”.
COMO OCORRE O TRANSPORTE OU MATERIALIZAÇÃO DE OBJETOS
Na escala do mediunismo espírita, existe o médium de transporte ou de fenômenos físicos, cuja faculdade lhe permite exteriorizar a força nervosa em resultado de uma fusão de fluidos, constituindo o ectoplasma físico.
Trata-se de matéria invisível, descolorida, pegajosa e fria, que funciona positivamente no limiar de ambos os mundos material e espiritual. É energia sutil, que sob o comando dos espíritos desencarnados pode materializar e desmaterializar objetos e tal fenômeno escapa à visão física dos encarnados.
Sem dúvida, o êxito desse fenômeno depende muitíssimo das condições harmônicas do ambiente, do desafogo espiritual e da despreocupação mental dos presentes.
Sob a ação e vontade dos desencarnados, o ectoplasma quando incide nos pés de cadeiras, mesas e quaisquer outros objetos, anula a lei de gravidade ou campo gravitacional em torno dos mesmos, permitindo que tais coisas possam ser levitadas e transportadas.
Objetos de menor porte, como flores, medalhas, anéis, copos ou frascos, podem ser desmaterializados e novamente materializados ou liberados do seu conteúdo sólido, que a seguir se transforma em energia livre. Depois de liberta a energia por aceleramento eletrônico e cuja, condensação tornava visível o objeto aos sentidos físicos ali só permanece o seu molde, duplo ou contraparte etérica absolutamente semelhante à forma habitual, quer seja uma flor, garrafa, fotografia, agulha, medalha, um anel ou retrato.
Sob tal condição, os espíritos técnicos que chefiam os trabalhos de fenômenos físicos, do “lado de cá”, podem transportar qualquer desses moldes para lugar adrede preparado e ali preenchê-los novamente com energia livre do próprio ambiente. Disso resulta o fenômeno inverso pelo abaixamento vibratório da energia livre ao estado anterior de matéria.
O ESFORÇO PRINCIPAL É ISOLAR A VÍTIMA DE POSSÍVEL AUXÍLIO
O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio psíquico, deixando-a desamparada na esfera da inspiração superior e entregue apenas a sugestões malévolas que lhe desorientam a atividade financeira, provocam perturbações emotivas, condições pessimistas e conflitos domésticos.
E tanto quanto mais a vítima se rebela e se aflige, em vez de optar pela oração e vigilância às suas
próprias imprudências emotivas e pensamentos adversos, ela também oferece maior campo de ação favorável para os espíritos desregrados infelicitarem a sua vida.
PRINCIPAIS TIPOS DE ENFEIFEITIÇAMENTOS
ENFEITIÇAMENTO ATRAVÉS DE CONDENSADORES MALÉFICOS COLOCADOS EM PONTOS ESTRATÉGICOS DAS VÍTIMAS
Condensadores de enfeitiçamentos, são objetos de contato mais íntimo, furtado às pessoas a serem enfeitiçadas. Os feiticeiros catalisam forças primárias, excitadoras e enfermiças, que depois projetam-se em direção à aura de seus próprios donos! Certos objetos, além de sua função de condensadores malévolos, ainda funcionam como transformadores de corrente fluídica, contribuindo para abaixar mais rapidamente o campo vibratório defensivo na aura do enfeitiçado.
O ENFEITIÇAMENTO VERBAL
O enfeitiçamento verbal ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas.
O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna, maledicência, calúnia, traição à
amizade, intriga, pragas e maldições.
Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que as escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola.
Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sedo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que a sua força original. A pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança.
O ENFEITIÇAMENTO MENTAL
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FEITIÇO VERBAL E O FEITIÇO MENTAL?
Sem dúvida, quer seja o feitiço verbal ou mental, o pensamento é sempre o elemento fundamental dessa prática maléfica, pois não existem palavras sem pensamentos e sem idéias.
Quando o homem fala, ele mobiliza energia mental sobre o sistema nervoso, para então acionar o aparelho de fonação e expressar em palavras as idéias germinadas na mente.
E o feitiço mental ainda pode ser mais daninho do que através da palavra, pois é elaborado demorada e friamente sob o calculismo da consciência desperta, em vez de produto emotivo do instinto incontrolável.
O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e humilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma sob a consciência desperta do seu autor.
QUAL É O PROCESSO QUE FAZ O PENSAMENTO FERIR A DISTÂNCIA, MOVIDO POR UM
VEEMENTE DESEJO DE VINGANÇA?
A mente humana, quando tomada de raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, produz energias agressivas que perpassam pelo cérebro perispiritual e fazem baixar-lhe o padrão vibratório, alterando também as demais energias espirituais que ali se encontram em circulação.
DIFERENÇA ENTRE O PENSAMENTO ELEVADO E O MALÉVOLO, EM QUE UM DEIXA RESÍDUOS E OUTRO VOLATILIZA-SE NO PERISPÍRITO
Como exemplificação rudimentar, vamos supor dois fogões; um alimentando a lenha e outro a eletricidade; o primeiro deixa resíduos, como cinza e carvão, e o segundo permanece límpido, porque só usa a eletricidade que o volatiliza.
MELHOR DEFESA CONTRA OS FEITIÇOS
A melhor defesa contra as projeções de fluidos maléficos gerados por todas as formas de enfeitiçamento é sem dúvida a vigilância incessante contra toda a sorte de pensamentos pecaminosos e emoções descontroladas. Aliás, a oração, como poderoso antídoto de química espiritual; também traça fronteiras protetoras em torno do ser humano e decompõe os fluidos deprimentes e ofensivos.
Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam alertadas quanto à realidade da bruxaria. Os seus comparsas desencarnados desviam o caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou ensejos favoráveis.
CONJUROS E EVOCAÇÕES
Nos trabalhos de conjuro os feiticeiros praticam a imprecação (Pedir ou rogar com insistência) a fim
de obrigar uma entidade espiritual a manifestar-se para cumprir um serviço ou assumir certa responsabilidade no mundo espiritual. Mas o conjuro também implica uma espécie de obrigação ou
compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obrigação ou compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica vinculado ao "sócio", para retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado.
CONJUROS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS
553a) - Mas, não é exato que alguns Espíritos têm ditado, eles próprios, fórmulas cabalísticas?
Resposta - “Efetivamente, Espíritos há que indicam sinais, palavras estranhas, ou prescrevem a prática de atos, por meio dos quais se fazem os chamados conjuros. Mas, ficai certos de que são Espíritos que de vós outros escarnecem e zombam da vossa credulidade.”
DIFERENÇA ENTRE AMULETOS E TALISMÃS
Há pequena diferença de interpretação entre ambos, pois os talismãs é confeccionados com o fito exclusivo de criar uma aura protetora em torno do seu possuidor, para então ressarcir os impactos de fluidos perniciosos.
Aos amuletos cabe a função de absorver as emanações e evitar a sua disseminação etérica na aura do seu portador. O talismã é exclusivamente “defensivo” e próprio para desviar as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Portanto, os amuletos e os talismãs são utilizados para proteção desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exercem função de catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizando o campo áurico do indivíduo.
Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.
O amuleto e o talismã tem efeito psicológico. A pessoa convicta de possuir amuleto ou talismã que a livre das energias negativas se revigora psiquicamente, tal qual quando alguém atravessa uma região inóspita, de arma à cinta! Aí percebemos a presença da força mental.
DEFESA ENERGÉTICA
Existem pessoas que por estarem energeticamente positivas ficam imunes (protegidas) defensivamente contra as cargas de energias negativas que são desferidas contra ela.
Enquanto outras pessoas, que por estarem energeticamente negativas atraem frequentemente cargas deletérias que alteram seu metabolismo, tornando-as enfermas.
Poder-se ia dizer que as primeiras possuem inatamente o seu amuleto radioativo capaz de repelir ou eliminar os maus fluidos, enquanto as outras socorrem-se a talismãs ou amuletos, na tentativa de encontrar imunidade. Indubitavelmente, basta uma conduta de alto teor espiritual para o homem dispensar qualquer preocupação com amuletos, talismãs, defumações, etc.
A vivência incondicional e incessante da criatura submissa ao esquema libertador do Evangelho de
Jesus supera a capacidade defensiva do mais podigioso talismã do mundo!
O homem não atrai fluidos maléficos sobre si, desde que mantenha o pensamento limpo e fraterno sobre o vizinho que incomoda, o patrão que explora, o governo que corrompe, o companheiro que prevarica....
AMULETOS E TALISMÃS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS
554. Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a virtude de um talismã, atrair um Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que, então, o que atua é o pensamento, não passando o talismã de um sinal que apenas lhe auxilia a concentração?
“É verdade; mas, da pureza da intenção e da elevação dos sentimentos depende a natureza do Espírito que é atraído. Ora, muito raramente aquele que seja bastante simplório para acreditar na virtude de um talismã deixará de buscar um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa crença denuncia uma inferioridade e uma fraqueza de idéias que favorecem a ação dos Espíritos imperfeitos e zombeteiros.”
Os amuletos e os talismãs são utilizados para trazer sorte e proteção. Agem de forma defensiva desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exerce função de catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizando o campo áurico do indivíduo.
Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.
COMO E PORQUE ACONTECEM
AS PREMONIÇÕES, RESSENTIMENTOS,
PREVISÕES E PROFECIAS?

O CONHECIMENTO DO FUTURO
Se a lembrança das vidas passadas e o conhecimento do futuro fossem de essencial importância para o progresso do homem encarnado, a natureza teria nos dotado de um sentido para tal.
Vejamos, então, o que nos falam os Espíritos sobre o conhecimento futuro, nas questões 868 a 871. de
"O Livro dos Espíritos", eles tratam desse assunto.
Dizem-nos eles que em princípio o futuro é oculto ao homem e só em casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado.
A finalidade de se conservar o futuro oculto ao ser humano reside no fato de que, se o conhecêssemos, negligenciaríamos o presente e não obraríamos com a liberdade com que agimos, porque nos dominaria a idéia de que, se uma coisa tem que ocorrer, inútil será ocupar-se com ela, ou então procuraríamos obstar a que tal coisa não acontecesse.
A certeza de um acontecimento venturoso nos lançaria na animação e a de um acontecimento infeliz nos encheria de desânimo.
O LIVRE-ARBÍTRIO
Não podemos esquecer de que uma das provas pela qual o espírito passa é a do livre arbítrio.
Se nossa liberdade de agir fosse influenciada por alguma coisa, a ponto de entravá-la, a responsabilidade da ação seria menor ou nula.
Por isso é que tanto o nosso passado espiritual quanto o conhecimento sobre o nosso futuro só são revelados em casos excepcionais e de forma natural, e isso quando o conhecimento prévio facilite a execução de alguma coisa.
Além de tudo, nunca devemos nos esquecer de que assim como os acontecimentos do presente, têm sua causa na nossa vida passada, os acontecimentos do futuro têm como base as nossas ações presentes.
É a lei de Ação e Reação.
Assim, não há razões para o homem viver em busca de informações sobre seu futuro. Tal atitude revela falta de confiança nos desígnios divinos.
O que ocorre é que, na maioria das vezes, encontrará exploradores e enganadores da boa fé alheia. Se cremos em Deus, por consequência cremo-lo justo e infinitamente bom, nada melhor que, em todos os lances da vida, exercitarmos a confiança irrestrita nele.
AS EXISTÊNCIAS SÃO SOMENTE PLANEJADAS
Cada existência é planejada, com antecedência, no Mundo Espiritual, antes da reencarnação.
A duração da existência, saúde, doenças mais sérias, riqueza, pobreza fazem parte do planejamento. E todos os espíritos reencarnam com o objetivo de progredir, de só fazer o bem e de resgatar as dívidas contraídas em outras existências.
Ninguém vem à Terra para fazer o mal. Depois de reencarnados, os espíritos conservam o livre-arbítrio, podem desviar-se dos rumos traçados no Mundo Espiritual, abandonar os planos de trabalhar pelo próprio aperfeiçoamento e desviar-se para o caminho do mal.
Os espíritos mais imperfeitos correm maior risco de cometer tais desvios, enquanto os que já conquistaram certas qualidades costumam cumprir os planos traçados antes da reencarnação.
Deus não intervém. Deixa que suas leis se cumpram no momento oportuno.
Ensina-nos Allan Kardec: "A prosperidade do mau não é senão momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que sofre, está expiando o passado" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 6).
O FUTURO DEPENDE DO PRESENTE
Quanto mais evoluirmos mais teremos livre-arbítrio e na mesma proporção diminuirá o determinismo sobre nós.
As nações, assim como as sociedades e os indivíduos, tem a sua liberdade de ação, donde resulta o mérito ou o demérito de cada qual.
Grande é a “liberdade individual”, maior é a das “sociedades” e ainda mais ampla, é a das “nações”. Todos nós para o futuro só colheremos os frutos das sementes que semearmos hoje.
Serão bons frutos quando semearmos bons frutos, serão maus frutos quando forem más as sementes. Fica claro, pois, que o próprio espírito, utilizando o livre arbítrio que Deus concede a todos, escolhe a sua trajetória de deslizes e crimes hoje e grande sofrimentos no futuro, ou de aprendizado, lutas e sofrimentos hoje e felicidade no futuro.
COMO VIMOS O FUTURO PODE SER REVELADO
Nas questões 868 a 871. de "O Livro dos Espíritos", os Espíritos dizem que em princípio o futuro é oculto ao homem e só em casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado.
As revelações podem ser através de premonição, profecias, etc. Mas como e por que acontecem?
Vamos a partir de agora estudar sobre esses assuntos para eliminar nossas dúvidas.
AS PREMONIÇÕES/PRESSENTIMENTOS E A DOUTRINA ESPÍRITA
VOCÊ SABE O QUE É PREMONIÇÃO/PRESSENTIMENTO?
O pai do piloto do Fokker 100 da TAM que caiu, em São Paulo, matando mais de 100 pessoas, contou e repetiu, na televisão, que sonhara na véspera com o pavoroso desastre, ficando muito impressionado e comentando a visão com familiares e amigos.
Também a mulher de um passageiro declarou que sua filha pequena despertara e lhe dissera que o pai não voltaria mais, pois. o avião em que viajava caíra. Daí a pouco, assistia à catástrofe na tevê.
SERIA VERDADE?
Comprovadamente, premonição sempre existiu. Mas o que é, como e por que acontece?
Quando o homem dorme, seu espírito deixa o corpo, sem, contudo, dele se desligar, é nessas ocasiões que, às vezes, vislumbra o futuro próximo, com maior ou menor clareza.
Ao despertar, imaginará tratar- se de um sonho ou pesadelo. A isso chamamos "aviso ou premonição". O Espírito do médico Adolfo Bezerra de Menezes, no livro "Recordações da Mediunidade", psicografado por Yvonne Pereira, edição da Federação Espírita Brasileira, explica que tais possibilidades derivam de uma faculdade psíquica que possuimos, espécie de mediunidade.
A premonição não existe no mesmo grau em todas as criaturas, embora seja disposição comum a
qualquer ser humano.
O PRESSENTIMENTO É INVARIAVELMENTE UM AVISO DO ESPÍRITO PROTETOR?
- ENCONTRAMOS A SEGUINTE RESPOSTA EM "O LIVRO DOS ESPÍRITOS":
- O pressentimento é o conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos dedica afeição, decorrente da escolha que se tenha feito: antes de reencarnar, o Espírito tem conhecimento das várias fases da sua nova existência, isto é, dos principais gêneros de provas a que vai se entregar.
"A GÊNESE", A QUINTA OBRA DA CODIFICAÇÃO KARDECISTA, SE REFERE AS PREMONIÇÕES REGISTRADAS NO EVANGELHO.
José, por exemplo, relata Mateus, foi avisado por um anjo que, aparecendo-lhe em sonho, o aconselhou fugir de Herodes, para o Egito, com o Menino Jesus.
Os avisos por meio de sonhos são comuns nos livros sagrados de todas as religiões.
Sabemos que o tempo do sono é aquele em que o Espírito, desprendendo-se dos laços materiais, entra momentaneamente no mundo espiritual, onde se encontra com conhecidos de outras encarnações.
Esse instante é, muitas vezes, escolhido pelos Espíritos protetores para se manifestar aos seus protegidos e dar-lhes conselhos mais diretos.
COMO OCORREM OS PRESSENTIMENTOS OU PREMONIÇÕES QUE SÃO
LEMBRADOS NÍTIDAMENTE PELAS PESSOAS AO ACORDAR
Neste caso o que ocorre é uma adaptação, feita por espírito especializado neste assunto, das ondas mentais de 4ª dimensão que estão presentes no cérebro perispiritual para que possa ser interpretado pelo cérebro físico que sabe apenas interpretar as ondas de 3ª dimensão, ocorrendo assim, uma lembrança mais nítida das orientações que o espírito queira que a pessoa se lembre ao acordar.
AS PROFECIAS E A DOUTRINA ESPÍRITA
A aceitação dos textos bíblicos ao pé da letra tem levado parcela significativa da Humanidade a ter a convicção de que haverá uma segunda volta de Jesus à Terra, completamente visível, para separar os eleitos do seu reino. Que todas as mudanças ocorrerão de forma brusca e violenta. É o juízo final e o fim do mundo. É a síndrome do fim do mundo.
Entretanto, Allan Kardec nos recomenda cautela. A Doutrina Espírita nos ensina que o progresso se processa de acordo com as leis imutáveis criadas por Deus.
Como a natureza não dá saltos, todas as mudanças previstas, haverão de processar-se lenta, mas inexoravelmente em gradativa intensidade.
Em "A Gênese", Kardec, esclarece que as mudanças se realizam de "duas maneiras: uma gradual, lenta, imperceptível; outra por movimentos relativamente bruscos".
Certamente, a forma que ocorrerão essas mudanças anunciadas, dependerão muito do rumo que a humanidade estiver seguindo.
Trata-se de um movimento, a operar-se no sentido do progresso moral, durante o qual a rebeldia
humana, pelo acúmulo de faltas e pelo predomínio do orgulho e do egoísmo, em muitos séculos, precisa ser refreada, em benefício dos próprios homens, antes que novos débitos venham agravar a situação espiritual do Planeta.
O QUE ESTÁ PRECISANDO SER MUDADO É O COMPORTAMENTO DAS PESSOAS
Portanto, as mudanças mais profundas ocorrerão no comportamento dos seus habitantes, que passarão a se conduzir pelas leis superiores instituídas por Deus.
Os espíritos recalcitrantes no mal não poderão reencarnar mais neste planeta. Irão para mundos primitivos, onde expiarão os débitos contraídos aqui. No lugar destes espíritos reencarnarão outros com propensão para o bem.
O QUE SÃO AS PROFECIAS
Porque existem essas percepções do futuro? É um aviso, uma advertência, que muito provável, mas não certo do que poderá acontecer.
É um aviso que as coisas ficarão pior se não houver uma mudança de rumo.
COMO ACONTENCEM AS PREVISÕES
Para entendermos o Mecanismo das Previsões, temos que primeiramente entender que tudo o que já passamos e o que projetamos para o futuro está gravado na nossa mente Espiritual.
Como alicerce de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial.
Entretanto, ele é matéria, - matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem.
Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estados de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.
MATÉRIA MENTAL (Extraído do livro MECANISMOS DA MEDIUNIDADE)
PENSAMENTO DAS CRIATURAS - a matéria mental dos seres se graduam nos mais diversos tipos de onda, passando pelas oscilações curtas, médias e longas.
INDUÇÃO MENTAL - A indução significa o processo através do qual um corpo que detenha
propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico.
FORMAS-PENSAMENTOS - Emitindo uma idéia, passamos a refletir, idéia essa que logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la.
É nessa projeção de forças, que se nos movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamentos,
construções substanciais na esfera da alma.
COMO É O MECANISMO DAS PREVISÕES
1º - VER O QUE AINDA NÃO ACONTECEU
Nós os encarnados na Terra vivemos na 3ª dimensão, nosso cérebro físico está preparado para as
informações de 3ª dimensão. Os espíritos desencarnados que vivem no lado espiritual da Terra vivem na 4ª dimensão, tanto os encarnados e os desencarnados tem cérebro perispiritual, que está preparado para as informações da 4ª dimensão. Nosso passado e o nosso futuro estão no nosso cérebro perispiritual, portanto estão sob a forma de ondas que se encontram na 4ª dimensão.

CORPO FÍSICO
Nossos pensamentos formam ondas eletromagnéticas, sabemos que a matéria é energia condensada, portanto nossos pensamentos são energias, que inclusive adquirem até formas mentais (formas pensamentos).
As formas mentais também são trabalhadas no cérebro perispiritual, portanto essas formas pensamentos se encontram em ondas de 4ª dimensão.
Entre nós existem pessoas com capacidade perceptiva de visualizar o que está em nosso cérebro perispiritual, ou seja, captam o passado que está armazenado em nosso inconsciente ou o futuro que está em nosso superconsciente (em forma de plano ou forma apenas de pensamento).
Toda pessoa encarnada que vive na 3ª dimensão e que por efeito de determinado dom percebe o que acontece na 4ª dimensão é denominado de médium, ou seja, é interprete, intermediário entre essas dimensões.
Se hoje eu consultar um médium que tenha esse dom, e estiver tudo em paz com meus pensamentos, ele irá fazer um ótimo prognóstico de minhas projeções futuras, mas se amanhã, acontecer um sério aborrecimento em minha vida, que afete meu estado mental e novamente consultar o mesmo médium, com certeza o prognóstico de minhas projeções futuras será outro.
Na verdade, o futuro e as formas pensamentos formam uma espécie de mundo virtual, não real, porque não aconteceu ainda, poderá nunca acontecer porque pode ser mudado, como poderá ser confirmado, nossas projeções de futuro são muito dinâmicas, podem mudar minuto a minuto.
Desse futuro virtual faz parte tudo o mentalizamos, nossos planos, metas, enfim tudo o que pensamos, por isso se diz que quando se quer alguma coisa temos que pensar, mentalizar para que aquilo se materialize.
ATRAVÉS DA AJUDA DE UM ESPÍRITO
Um Espírito também pode captar das pessoas os dados mentais referentes ao passado e ao futuro e repassá-las para o médium nas diversas forma de mediunidade, tais como audiência, psicofônia, psicografia, etc.
2º - OS PLANOS ESPIRITUAIS EVOLUTIVOS
Não existem definição antecipadamente dos destinos dos indivíduos, das sociedades, das nações.
O que existe é planos para novas etapas de progresso, que são preliminarmente traçados, depois
acompanhados e avaliados, quando necessário se fazem ajustes para que as metas evolutivas sejam atingidas. Cada indivíduo, cada cidade, cada nação, cada planeta tem Espíritos Protetores, que ajudam traçar os planos, fazem o acompanhamento, avaliam a evolução e, muitas vezes fazem as correções do rumo. Foi de uma destas avaliações siderais, que o Apostolo João participou.
AS VISÕES DE JOÃO
João achava-se na ilha de Patmos, por causa da difusão da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Certo dia, achava-se em espírito (estado de meditação ou concentração) e ouviu por detrás grande vóz. Voltou-se para ver quem falava e viu...

3º - PREVER O FUTURO POR DEDUÇÃO
Assim como nós podemos prever, da árvore que hoje nasce, o tempo da frutificação, a qualidade dos seus frutos, ou que se continuar a poluição dos rios faltará água;
Igualmente os Espíritos de grande elevação podem direcionar com seus olhares a uma parcela considerável ao futuro e deduzir acontecimentos. Em cada Espírito se assinala o “Dom da Previsão”, uns tem em pequena escala, outros tem maior capacidade de acordo com a sua capacidade moral e intelectual.
PORQUE NÃO ACONTECERAM AS PROFECIAS QUE ESTAVAM PREVISTAS
Se as profecias que estavam previstas não aconteceram, é porque a humanidade entendeu as advertências e mudou de rumo. Se atentarmos bem, vamos ver o quanto aumentou a busca pela espiritualidade, uma evidência disso é o aumento de frequentadores nas Casas Espíritas, nunca se falou tanto em amor, em proteção da natureza, etc. Isto fez com que se alterasse o futuro, confirmando que a cada dia nós construímos o futuro. Isto aplicasse ao futuro individual, de uma localidade, de uma nação e até de um planeta, como foi o caso da Terra. Se continuarmos assim, como nos diz Kardec em “A Gênese”,
não haverá necessidade de mudanças bruscas.
A impreessão que se tem é que a Humanidade não está muito bem, mas isto acontece por causa da mídia, que veícula mais as coisas negativas que acontecem, mas tenhamos certeza, existe muito mais coisa boa acontecendo dos que as ruins.
TENHAMOS FÉ EM DEUS
Quando a pessoa tem certo preparo, não se preocupa, com as profecias, ela buscará trabalhar mais intensamente na sua reforma íntima, para que se for necessário passar por momentos mais difíceis esteja preparada.Quando a pessoa não tem preparo, passa a duvidar de Deus e ter medo, e esse medo a leva ao desânimo e nós cristãos devemos saber que o mundo não irá se destruir, chegar a um fim.
Temos que fazer o que for preciso não interessando o lado que estejamos, se do lado dos encarnados ou dos desencarnados, o importante é estarmos do lado do bem, do lado de Jesus.

DESDOBRAMENTO ANÍMICO
(APOMETRIA)
ANIMISMO
ANIMISMO SIGNIFICA A INTERVENÇÃO DA PRÓPRIA PERSONALIDADE DO MÉDIUM NAS
COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS

TENDO NESTE CASO MANIFESTADO APENAS OS SEUS PRÓPRIOS CONHECIMENTOS QUE SE ENCONTRAM LATENTES NO INCONSCIENTE
I C SC
O FENÔMENO ANÍMICO
O fenômeno anímico significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas de Além-Túmulo.
Tendo neste caso manifestado apenas os seus próprios conhecimentos que se encontravam latentes no inconsciente.
A interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento interferiu ou quando é o espírito comunicante que transmite suas idéias pelo contato perispiritual.
A CAUSA DOS FENÔMENOS ANÍMICOS
A causa encontra-se nas propriedades do perispírito que pode desdobrar-se e atuar fora do corpo físico. O termo Animismo vem do latim anima que quer dizer alma. Originados da própria alma do médium ou sensitivo, através do desdobramento do perispírito ou corpo espiritual.
O ESPÍRITO E SEUS CORPOS
Allan Kardec criou a denominação de perispírito. De acordo com as concepções espiritualistas, o espírito, na condição de foco inteligente e diretor da vida, encontra-se envolto por vários campos energéticos, cada qual a vibrar na dimensão espacial que lhe é própria, sendo o campo físico, a camada mais externa e, portanto, a mais densificada da complexidade humana.
Objetivando facilitar o entendimento da seriação energética do homem, Kardec resumiu o assunto de forma a facilitar a compreensão, preferiu a denominação de perispírito para englobar tudo aquilo que reveste a essência espiritual, ou seja, que se encontra interposto entre o espírito e o campo físico.
"Portanto, o perispírito, é uma nomeclatura utilizada por Allan Kardec e representa todos os corpos que envolvem o Espírito quando este está desencarnado. Em síntese o nosso espírito está envolto em muitos corpos que se subdividem de acordo com as várias dimensões em que atuamos.

DESCENSO ENERGÉTICO
ESPÍRITO
Os Espíritos são seres inteligentes da Criação; povoam o Universo. Foram criados por Deus. Os Espíritos não têm forma determinada, a não ser para eles próprios. Uma chama, um clarão ou uma centelha podem definir o Espírito. O Espírito, é abstrato, não pode agir sobre a matéria, por isso necessita se revestir de corpos que o liguem à matéria. Estes envoltórios, fazem de um ser abstrato, o Espírito, um ser concreto e definido.
CORPOS ESPIRITUAIS NA VISÃO DE ANDRÉ LUIS
O Espírito André Luiz, estudando o Homem de acordo com o Espiritismo estabelece que ele é
composto de:
- Espírito
- Corpo Mental
- Perispírito ou Psicossoma
- Duplo Etérico ou biossoma;
- Corpo.

HIDROELÉTRICA
800.000 Kwh - 127/220 v
SUB-ESTAÇÃO
380.000 Kwh
TRANSFORMADORES
13.000 Kwh
CORPOS ESPIRITUAIS NA VISÃO DE JORGE ANDRÉA
Jorge Andréa dos Santos, médico e também renomado escritor espírita, entende o homem composto de:
- Inconsciente puro ou Espírito
- Inconsciente passado ou Arcaico
- Inconsciente atual
- Corpo mental
- Perispírito ou Psicossoma
- Duplo Etérico ou Corpo físico
- Corpo físico.






DESDOBRAMENTO ANÍMICO OU APOMETRIA

O QUE É APOMETRIA
Apometria é uma técnica de desdobramento anímico.
O êxito da Apometria reside na utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em contato com o mundo espiritual da maneira mais fácil e objetiva.
Embora não sendo propriamente uma técnica mediúnica, pode ser aplicada como tal, toda vez que
desejarmos entrar em contato com o mundo espiritual.
O INÍCIO
Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenho chamado Luiz Rodrigues e realizou palestra no Hospital Espírita, demonstrando uma técnica denominada Hipnometria, que vinha empregando nos enfermos em geral, obtendo resultados satisfatórios.
O Dr. José Lacerda testou a técnica e utilizando a sua criteriosa metodologia, aprimorou solidamente a técnica inicial e passou a chamá-la de apometria. O termo Apometria vem do grego Apó - preposição que significa além de, fora de, e Metron - relativo a medida. Representa o clássico desdobramento entre o corpo físico e os corpos espirituais do ser humano.
OS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
Todo o agregado espiritual se divide em níveis de consciência, que nada mais são do que arquivos
de memória, informações que o ser, no decorrer de toda a sua evolução arquivou.
São conhecimentos bons ou ruins, sentimentos como o amor ou o ódio, enfim, tudo o que possa servir para o crescimento espiritual e o aumento da capacidade de discernimento entre as coisas boas e más.
O cérebro físico não consegue interpretar por completo o conhecimento que os níveis de consciência detém, tornando a criatura encarnada, muito frágil e suscetível a traumas e complexos, que são gerados por informações de experiências mal sucedidas e, às vezes, trágicas.
Nos fundamentando na multiplicidade das encarnações, pelas quais o homem passa, temos a absoluta certeza de que muitas dessas experiências boas ou más, de alguma forma, em maior ou menor grau, conseguem ser interpretadas pelo cérebro do encarnado, na forma de fantasias, pensamentos, desejos, frustrações, automatismos, etc.
O cérebro físico, repassa muitas vezes ao ser encarnado, de forma muito mascarada, traumas de uma encarnação anterior muito conturbada e cheia de más experiências que se refletem na presente encarnação de formas diversas, tais como, sensações e complexos que se não forem reciclados a tempo, poderão proporcionar, ao encarnado, grandes distúrbios, tanto de ordem mental como de ordem física.
O QUE É DESDOBRAMENTO MÚLTIPLO
O Desdobramento Múltiplo é a técnica de desdobramento e incorporação em separado de cada corpo ou nível de que se compõe o agregado espiritual.
O processo é simples, basta desdobrar o paciente pela técnica da Apometria e proceder à primeira
incorporação, que quase sempre é o duplo etérico envolvendo e trazendo em si os demais corpos do espírito. Aplica-se energia na cabeça do médium incorporado comandando-se o desdobramento e incorporação do segundo corpo em outro médium, usa se a mesma técnica para o terceiro e quarto. Como forma de verificação se os corpos estão desdobrados focalizamos com a mente, os cordões de ligação dos corpos e aplicamos energia, tracionando-os, se os médiuns acusaram imediatamente uma sensação desagradável na nuca, algo como um puxão acompanhado de dor é porque estão desdobrados.
CORDÃO DE PRATA
O perispírito é ligado ao corpo físico por um apêndice energético conhecido como cordão de prata, através do qual é transmitida a energia vital para o corpo físico.
Em contrapartida, o cordão de prata também conduz energia do corpo físico para o perispírito, criando um circuito energético de ida-e-volta.
Esse interfluxo energético mantém os dois veículos de manifestação em relação direta, independentemente da distância em que o perispírito estiver projetado.



Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. À medida que o perispírito se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez mais fino e sutil.
O cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de filamentos energéticos interligados.
Quando ocorre a projeção, esses filamentos energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do corpo físico, projetam-se simultaneamente de todas as partes dele e se reúnem, formando o cordão de prata.
Os principais filamentos energéticos são aqueles que partem da área da cabeça.

PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE

TODOS SÃO MÉDIUNS
Como vou perder ou ter a mediunidade suspensa se nem sei se sou médium?
R. A faculdade mediúnica é inerente ao ser humano, todas as criaturas a possuem, em maior ou menor grau.
Porque uns tem mediunidade outros não?
R. Todos somos médiuns, mas costuma-se chamar de médium a pessoa através da qual ocorrem, consciente ou inconscientemente, manifestações evidentes, ostensivas, sejam de natureza física ou intelectual.
Tanto isso é verdade que mesmo aqueles que nada conhecem e até contrários ao Espiritismo a possuem e por seu intermédio ocorrem fenômenos sem saberem que são deles a causa.
FINALIDADE DA MEDIUNIDADE
Com que fim a Providência outorgou de maneira especial, a certos indivíduos, o dom da mediunidade?
Para alguns é uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos.
Para outros a Mediunidade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receberem bons ensinamentos, de praticarem mais o amor ao próximo e a caridade.
A mediunidade seja ela missão ou necessidade deve ser encarada como uma oportunidade que Deus oferece à criatura.
MEDIUNIDADE NÃO É PREVILÉGIO
A mediunidade não e um privilégio, por isso, geralmente, os que mais necessitam são os que a possuem.
Não devem, pois, os médiuns se considerarem melhores que outras pessoas, nem tampouco a mediunidade ser motivo de vaidade e orgulho, mas sim, encará-la no sentido de tarefa, de serviço, de missão a ser cumprida, com alegria e desinteresse.
MEDIUNS IMPERFEITOS
Entretanto, médiuns há que manifestam repugnância ao uso de suas faculdades.
São médiuns imperfeitos, desconhecem o valor da graça que receberam.
MEDIUNIDADE – INSTRUMENTO
Como vemos a mediunidade pode ser considerada como verdadeiro instrumento de redenção da criatura humana, que, ao usá-la com dignidade e correção, tem oportunidade de exercitar as virtudes cristãs como a humildade, o perdão, o amor e a caridade.
Sendo uma faculdade como as outras que possuímos, pode de uma hora para outra sofrer interrupções, sendo suspensa temporariamente ou não mais funcionar.
A SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE É MOTIVADA POR TRÊS CAUSAS:
1ª Advertência - MOSTRAR AO MÉDIUM QUE ELE É APENAS INSTRUMENTO
Quando os Espíritos que sempre se comunicam por um determinado médium deixam de o fazer, o
fazem para provar ao médium e a todos que eles são indispensáveis, e que, sem o seu concurso simpático, nada se obterá.
Objetiva provar ao médium que ele é um simples instrumento e que sem o concurso dos Espíritos nada faria.


2ª Advertência - PELA FORMA DE CONDUTA DO MÉDIUM
No mais das vezes, a suspensão da mediunidade se prende à forma pela qual o médium vem se conduzindo, deixando a desejar sob o ponto de vista moral e doutrinário.
Ocorre quando o médium não está correspondendo às instruções dos Espíritos Superiores do ponto de vista moral e doutrinário.
Se o Espírito verifica que o médium já não corresponde às suas visitas e já não aproveita das instruções nem dos conselhos que lhe dá, afasta-se, em busca de um protegido mais digno (LM, 2ª
parte, cap. 17, item 220, 3ª Questão)
3ª Advertência - QUANDO A MEDIUNIDADE É TRANSFORMADA EM PROFISSÃO
Os chamados "profissionais da mediunidade" não se agastam em receber pagamentos, quer sob a
forma de dinheiro, presentes, favores, privilégios ou até mesmo dependência afetiva ou emocional.
4ª Advertência - QUANDO A MEDIUNIDADE SERVE AO MÉDIUM COMO FRIVOLIDADE
Ocorre quando o médium se serve da faculdade mediúnica para atender a coisas frívolas ou com propósitos ambiciosos e desvirtuados.
Como coisas frívolas, citamos a prática dos "ledores da sorte". Infelizmente, este desvirtuamento da verdadeira prática mediúnica existe em larga escala, e, mais cedo ou mais tarde, tais médiuns terão que prestar contas ao Senhor da aplicação feita dos talentos recebidos.
FIM DA ADVERTÊNCIA
Geralmente, a suspensão por advertência é por algum tempo e a faculdade volta a funcionar, cessada a causa que motivou a suspensão.
BENEVOLÊNCIA
1ª Benevolência - MOTIVADA POR DOENÇA OU ESGOTAMENTO FÍSICO DO MÉDIUM
Ocorre como um verdadeiro benefício ao médium por que evita que ele, quando debilitado por doença física, fique a mercê das entidades inferiores.
Quando as forças do médium estão esgotadas e seu poder de defesa fica reduzido, para que não caia como presa fácil nas mãos de obsessores, sua faculdade é suspensa, temporariamente, até que volte aos seu estado normal e possa exercitar com eficiência.
Os mentores espirituais não abandonam o médium que tem a sua faculdade suspensa, o médium se encontra então na situação de uma pessoa que perdesse temporariamente a vista, a qual, por isso, não deixaria de estar rodeada de seus amigos, embora impossibilitada de os ver. (LM, 2ª parte, cap. 17, item 220, 8ª Questão)
FIM DA BENEVOLÊNCIA - Assim que volte ao seu estado normal e possa exercitá-la com eficiência a mediunidade retornará.
Sendo assim, a interrupção da faculdade nem sempre é uma punição porque demonstra a afeição e solicitude do Espírito para com o médium. (LM, 2ª parte, cap. 17, item 220, 4ª Questão)
PROVAÇÃO
1ª Provação
Quando o médium, apesar de se conduzir com acerto, ter o merecimento por boa conduta moral e não necessitar de descanso, tem suas possibilidades mediúnicas diminuídas ou interrompidas, com que fim isto ocorre?
O objetivo é o de desenvolver a paciência, a resignação, experimentar a perseverança e forçar o
médium a meditar sobre o conteúdo das comunicações recebidas.
Meditar, significa ler com atenção; procurar entender o verdadeiro significado do que lê, pensar
cuidadosamente sobre o que aprendeu e buscar aplicar o aprendido
FIM DA PROVAÇÃO
Geralmente, este tipo de suspensão é por algum tempo e a faculdade volta a funcionar, cessada a
causa que motivou a suspensão.
MECANISMO DE AUMENTAR E DIMINUIR A PERCEPÇÀO MEDIÚNICA
O desenvolvimento e o aceleramento dos chacras está ligado diretamente com a mediunidade.
Para que o médium assimile ou perceba mais o plano espiritual é necessário acelerar a velocidade do chacra correspondente a sua mediunidade.
Ao organizar nossa encarnação nossos chacras são preparados com a velocidade compatível com a mediunidade que vamos ter.
O aceleramento também pode se dar durante a encarnação, com a entrada de mais energia espiritual através do chacra coronário e ou de mais energia física através do chacra básico.
Vejamos a seguir como ocorre o mecanismo de aceleramento ou desaceleramento do chacra coronário e do chacra físico.
O movimento giratório vorticoso dos chacras resulta do choque ou contato turbilhonante das energias espirituais sutilíssimas descidas do Alto, com forças físicas primárias, agressivas e vigorosas que sobem da Terra carregadas de impurezas próprias do mundo.

Esse fenômeno é algo semelhante às correntes de ar frio que descem de nuvens carregadas de água e entram em choque com as correntes de ar quente que sobem da crosta terráquea, resultando nos conhecidos fenômenos atmosféricos dos ciclones, tufões ou redemoinhos de vento.
A quantidade de giro é proporcional, quanto mais elevada maior é a absorção de energias.
O aceleramento dos chacras deve se dar de forma natural e progressiva à medida que o homem promover o seu próprio crescimento espiritual.
Ao despertar o chacra coronário através da nossa espiritualização, de forma natural, irrigaremos com mais intensidade os demais chacras com energia espiritual, ativando nossas percepções espirituais de cima para baixo, dessa forma não correremos risco algum.
Para acelerar nossos chacras os espíritos superiores dependem da nossa reforma moral, porque se eles permitirem que entrem somente energia espiritual, certamente irá acelerar os chacras e haverá mais percepção espiritual, mas a pessoa não terá condições morais suficientes para administrar este dom.
A medida que formos melhorando a nossa moral os mentores espirituais alteram as telas de proteção dos chacras permitindo que entrem mais energias espirituais e físicas, dessa forma ocorre o aceleramento e em consequência aumentam as percepções espirituais, mas de maneira equilibrada.
Portanto, Dependendo da nossa conduta durante a encarnação, principalmente a moral, os chacras podem:
- ser acelerados para aproveitarmos mais a oportunidade que nos foi dada;
- ser desacelerados para evitarmos complicações por mau uso das percepções,
- ou sua velocidade ser mantida para que as percepções fiquem estacionadas enquanto tivermos algum problema de ordem moral a ser resolvido. Este é o caso de médiuns que passam anos sem ter avanço nas suas percepções.

QUESTIONAMENTOS E CONSIDERAÇÕES SOBRE
A PERDA OU SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE
Por que sinal se pode reconhecer a censura na interrupção da mediunidade?
Que interrogue o médium a sua consciência e pergunte a si mesmo que uso tem feito da sua faculdade, que benefícios têm resultado para os outros, que proveito tem tirado dos conselhos que lhe deram, e terá a resposta. (LM, 2ª parte, cap. 17, item 220, 10ª Questão)
Quando a suspensão se torna definitiva ?
No caso de não mais funcionar a faculdade mediúnica, isto jamais se deve ao fato de o médium ter
encerrado a sua missão, como se costuma dizer, porque toda missão encerrada com sucesso é prenúncio de nova tarefa que logo se lhe segue, e assim, sucessivamente.
O que ocorre nestes caso é a perda por abuso da mediunidade ou por doença grave.
O Médium com uma idade avançada perde a mediunidade?
Quando orientada para o bem pode fazer com que trabalhemos junto dela até uma idade avançada. Temos o exemplo de Chico Xavier. Não teremos a mesma energia ou a mesma quantidade de fluidos, porém, a sintonia permanece permitindo que continuemos a ser instrumentos dos bons espíritos.
Há algum impedimento de mulheres grávidas participarem de reuniões mediúnicas?
Não é aconselhável. O processo reencarnatório do Espírito é uma experiência delicada que envolve muitos aspectos energéticos e psíquicos. Um deles é o estado psicológico da mãe que, sem sombra de dúvidas, se altera por alguns meses, enquanto aguarda a chegada do Espírito que lhe foi encaminhado como filho. Ela necessita de tranquilidade, descanso e não deve se submeter a atividades que lhe exijam grandes perdas de energias de qualquer natureza. Sabe-se que, nas atividades de intercâmbio espiritual, há toda uma movimentação de fluidos energizados, podendo haver gastos que poderá ser prejudicial para a mulher em estado de gravidez. Além disso, há o aspecto do reencarnante. É sabido pela ciência oficial da extrema importância do equilíbrio e interação mãe-filho desde o ventre. Por conta disso é prudente que se isente a mulher grávida das tarefas da mediunidade. O melhor que ela poderá fazer será cuidar de ter seu bebê em paz. Ao fazê-lo, estará praticando a caridade maior, que é a de dar vida a um novo ser. Quando puder, retornará às suas atividades mediúnicas normalmente.
Quando a suspensão da Mediunidade pode ser cessada?
Quando cessar as causas que motivaram a suspensão.
Situação mais comum onde ocorre a perda irreversível da Mediunidade?
O mal uso é uma das causas da perda da mediunidade.
As características de quem abusa do exercício mediúnico são:
- acreditar-se privilegiado por possuir a faculdade;
- não atender às solicitações de estudo da Doutrina;
- achar que o guia espiritual ensina tudo;
- não ter horário para trabalhar mediunicamente, entregando-se à prática a qualquer hora, ocasião e local;
- fazer trabalhos mediúnicos habitualmente em casa domiciliar;
- cobrar monetária ou moralmente pelos bens que eventualmente possa obter pela faculdade mediúnica.
O médium que emprega mal a sua faculdade está se candidatando:
- a ser veículo de comunicações falsas;
- a ser vítima dos maus Espíritos;
- à obsessão;
- a se constituir em veículo de idéias fantasiosas nascidas de seu próprio Espírito orgulhoso e pretensioso;
- à perda ou suspensão da faculdade mediúnica.
PARA NÃO TERMOS A MEDIUNIDADE SUSPENSA INTERROGUEMOS A NOSSA CONSCIÊNCIA.
Qual o uso que temos feito da faculdade Mediúnica?
Qual o bem que dela tem resultado para os outros?
Que proveito tem tirado dos conselhos que obtém das
comunicações?

O SONO E OS SONHOS
EMANCIPAÇÃO DA ALMA
Chama-se emancipação da alma, o desprendimento do Espírito encarnado, possibilitando-lhe afastar-se momentaneamente do corpo físico. No estado de emancipação da alma, o Espírito se desloca do corpo físico, os laços que o unem à matéria ficam mais tênues, mais flexíveis e o corpo perispiritual age com maior liberdade.
SONO E SONHOS
Sono é um estado em que cessam as atividades físicas motoras e sensoriais. Dormimos um terço de nossas vidas e o sono, além das propriedades restauradoras da organização física, concede-nos possibilidades de enriquecimento espiritual através das experiências vivenciadas enquanto dormimos.
Sonho é a lembrança dos fatos, dos acontecimentos ocorridos durante o sono.
Os sonhos, em sua generalidade, não representam, como muitos pensam, uma fantasia das nossas almas.
A VISÃO DA CIÊNCIA SOBRE OS SONHOS
A ciência oficial, analisando tão somente os aspectos fisiológicos das atividades oníricas (relativo aos sonhos) ainda não conseguiu conceituar com clareza e objetividade o sono e o sonho.
Sem considerar:
- a emancipação da alma,
- sem conhecer as propriedades e funções do perispírito,
Fica, realmente, difícil explicar a variedade das manifestações que ocorrem durante o repouso do corpo físico. Freud, o precursor dos estudos mais avançados nesta área, julgava que os instintos, quando reprimidos, tendem a se manifestar e uma destas manifestações seria através dos sonhos.
A VISÃO DO ESPIRITISMO SOBRE OS SONHOS
Allan Kardec, através da Codificação Espírita, principalmente no Livro dos Espíritos Cap. VIII – questões 400 a 455, analisou a emancipação da alma e os sonhos em seus aspectos fisiológicos e espirituais.
Allan Kardec tece comentários muito importantes acerca dos sonhos:
• sono liberta parcialmente a alma do corpo
• Espírito jamais está inativo.
• Têm a lembrança do passado e às vezes a previsão do futuro.
• Adquire mais liberdade de ação delimitada pelo grau de exteriorização
• Podemos entrar em contato com outros Espíritos encarnados ou desencarnados.
• Enquanto dormem, algumas pessoas enquanto dormem procuram Espíritos que lhes são superiores (estudam, trabalham, recebem orientações, pedem conselhos).
• Outras pessoas procuram os Espíritos inferiores com os quais irão aos lugares com que se afinizam.
SONHOS - CLASSIFICAÇÃO
Martins Peralva, no livro "Estudando a Mediunidade", propõe a seguinte classificação dos sonhos : Comuns,
Reflexivos e Espíritas
Comuns Repercussão de nossas disposições físicas ou psicológicas.
Reflexivos Exteriorização de impressões e imagens arquivadas na mente do espírito.
Classificação dos Sonhos
Espíritas Atividade real e efetiva do Espírito durante o sono
SONHOS COMUNS
São aqueles que refletem nossas vivências do dia a dia.
Envolvimento e dominação de imagens e pensamentos que perturbam nosso mundo psíquico.
O Espírito desligando-se, parcialmente, do corpo, se vê envolvido pela onda de imagens e pensamentos, de sua própria mente, das que lhe são afins e do mundo exterior, uma vez que vivemos e nos movimentamos num turbilhão de energias e ondas vibrando sem cessar.
Nos sonhos comuns, quase não há exteriorização perispiritual. São muito freqüentes dada a nossa
condição espiritual. Puramente cerebral, simples repercussão de nossas disposições físicas ou de nossas preocupações morais. É também o reflexo de impressões e imagens arquivadas no cérebro durante a vigília (vivências ocorridas durante o dia – quando acordados).
Nos sonhos comuns, o espírito flutua na atmosfera sem se afastar muito do corpo; mergulha, por assim dizer, no oceano de pensamentos e imagens que povoam a sua memória, trazendo impressões confusas, tem estranhas visões e inexplicáveis sonhos;

SONHOS COMUNS ESONHOS REFLEXIVOS
Há maior exteriorização que nos sonhos comuns.
Por reflexivos, categorizamos os sonhos, em que a alma, abandonando o corpo físico, registra as
impressões e imagens arquivadas no subconsciente, inconsciente e super-consciente e plasmadas na organização perispiritual. Tal registro é possível de ser feito em virtude da modificação vibratória, que põe o Espírito em relação com fatos e paisagens remotos, desta e de outras existências.
Ocorrências de séculos e milênios gravam-se indelevelmente em nossa, memória, estratificando-se em camadas superpostas
A modificação vibratória, determinada pela liberdade de que passa a gozar o Espírito, no sono, fá-lo entrar em relação com acontecimentos e cenas de eras distantes, vindos à tona em forma de sonho.
Mentores espirituais poderão revivenciar acontecimentos de outras vidas, cujas lembranças nos tragam esclarecimentos, lições ou advertências.
Poderão os Espíritos inferiores motivarem estas recordações com finalidade de nos perseguirem, amedrontar, desanimar ou humilhar, desviando-nos dos objetivos benéficos da existência atual.
Geralmente os sonhos reflexivos são imprecisos, desconexos, frequentemente interrompidos por cenas e paisagens inteiramente estranhas, sem o mais elementar sentido de ordem e sequência. Ao despertarmos, guardaremos imprecisa recordação de tudo, especialmente da ausência de conexão nos acontecimentos que, em forma de incompreensível sonho, estiverem em nossa vida mental durante o sono.



SONHOS ESPÍRITAS
Há mais ampla exteriorização do perispírito.
Léon Denis chama a estes sonhos de etéreos ou profundos, por suas características de mais acentuadaemancipação da alma.
Nos sonhos espíritas a alma, desprendida do corpo, exerce atividade real e efetiva, encontrando-se com parentes, amigos, instrutores e também com os inimigos desta e de outras existências.
Nos sonhos espíritas, teremos que considerar a lei de afinidade (*).
Nossa condição espiritual, nosso grau evolutivo, irá determinar a qualidade de nossos sonhos, as companhias espirituais que iremos procurar, os ambientes nos quais permaneceremos enquanto o nosso corpo repousa.
• religioso buscará um templo;
• viciado procurará os antros de perdição;
• abnegado do Bem irá ao encontro do sofrimento e da lágrima, para assisti-los fraternalmente;
• interessado em aproveitar bem a encarnação irá de encontro a instrutores devotados e ouvirá deles conselhos, esclarecimentos e instruções, que proporcionaram conforto, estímulos e fortalecimento das esperanças.
Infelizmente, porém, a maioria se vale de repouso noturno para sair à caça de emoções frívolas ou
menos dignas.
Ao despertarmos, conserva o Espírito impressões que raramente afetam o cérebro físico, em virtude de sua impotência vibratória. Fica em nós apenas uma espécie vaga de pressentimento dos acontecimentos, situações e encontros vividos durante o sono.
RECORDAÇÃO DOS SONHOS
O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono, mas nem sempre nos lembramos daquilo que vimos ou de tudo o que vimos; isto porque não temos nossa alma em todo o seu desenvolvimento;
Na questão 403, do Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga : "Por que não nos lembramos de todos os sonhos ?" R : - "Nisso que chamas sono só tens o repouso do corpo, porque o Espírito está sempre em movimento. No sono ele recobra um pouco de sua liberdade e se comunica com os que lhe são caros seja neste ou noutro mundo”.
“Mas, como o corpo é de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito durante o sono, mesmo porque o Espírito não as percebeu pelos órgãos do corpo."

MECANISMO DA RECORDAÇÃO DOS SONHOS
O registro pelo cérebro físico do que aconteceu durante a emancipação da alma através do sono é
possível através de modificação vibratória. As diversas modificações vibratórias dos fluidos é que formam os ambientes dimensionais de atuação do espírito. Quanto maior for a velocidade vibratória mais sutil é o fluido, quanto mais lenta é a velocidade vibratória mais denso é a fluido.

ADAPTAÇÃO VIBRATÓRIA” PARA QUE AS PERCEPÇÕES DA ALMA
POSSAM REPERCUTIR NO CÉREBRO FÍSICO

Este raciocínio explica aquela dúvida que sempre ouvimos: Porque raramente lembro de meus sonhos? É por que não sonhei?
A resposta para está dúvida é a seguinte: As pessoas que não lembram dos sonhos é porque não os acontecimentos vividos ou lembrados durante o sono não foram registrados no cérebro físico. Ficaram apenas registrado no cérebro do perispírito. Agora, quando recordamos dos detalhes dos sonhos é porque tivemos predisposição cerebral para os registros. O fato de não lembrarmos dos sonhos não significa que não tenhamos sonhado, ou seja, vivemos uma vida no plano espiritual e apenas não recordamos.
O QUE PODEREMOS VIVENCIAR DURANTE O SONO
1º - Conselhos que recebemos dos amigos espirituais: Dessa oportunidade se valem nossos amigos do espaço para dar-nos conselhos e sugestões úteis ao desenvolvimento de nossa encarnação.
Procuram afastar-nos do mal, fortalecem-nos moralmente e apontam-nos a maneira certa de respeitarmos as leis divinas. Ao despertarmos, embora não lembremos deles, ficam no fundo de nossa consciência, em forma de intuições, como idéias inatas.
2º - Trabalhos enobrecedores que executamos no mundo espiritual: Podemos dedicar os momentos de semi-libertos à execução de tarefas espirituais, sob a direção de elevados mentores.
Acontece muitas vezes acordamos com uma deliciosa sensação de bem-estar, de contentamento e de alegria. Isto acontece por termos sabido usar bem de nossa estada no mundo espiritual, executando trabalhos de real valor. Contudo, não raras vezes despertamos tristes e com uma espécie de ressentimento no fundo do nosso coração.
O motivo dessa tristeza sem causa aparente é que nos são mostradas as provas e as expiações que nos caberão na vida, as quais teremos de suportar, e conquanto sejamos confortados por nossos benfeitores, não deixamos de nos entristecer e ficamos um tanto apreensivos.
3º - Há espíritos encarnados que, ao penetrarem no mundo espiritual através do sono, entregam-se aos estudos de sua predileção; e por isso tem sempre idéias novas no campo de suas atividades terrenas.
Outros valem-se da facilidade de locomoção para realizarem viagens de observação, não só na Terra, também às esferas espirituais que lhe são vizinhas.
4º - Reuniões com amigos espirituais: Assim como visitamos nossos amigos encarnados, também
podemos ir visitar nossos amigos desencarnados e com eles passarmos momentos agradáveis, enquanto nosso corpo físico repousa; disso nos resulta grande conforto .
5º - Estado de Entorpecimento: São comuns os encarnados cujos espíritos não se afastam do lado do corpo, enquanto este repousa; ficam junto ao leito, como que adormecidos também.
6º - Encontro com Inimigos: É comum o sono favorecer o encontro de inimigos para explicações
recíprocas. Esses inimigos podem ser da encarnação atual ou encarnações antigas.
Os mentores espirituais procuram aproximar os inimigos, a fim de induzi-los ao perdão mútuo.
Extinguem-se assim muitos ódios e grande número de inimigos se tornam amigos, o que lhe evitará sofrimentos.
E a maior e melhor percepção de que goza o espírito semi-liberto pelo sono, facilita a extinção de ódios e a correção de situações desagradáveis e por dolorosas vezes.
7º - Continuação de Trabalhos Materiais: Considerável porcen-tagem de encarnados, ao entregarem seu corpo físico ao repouso, continuam, sono adentro, com suas preocupações materiais. Não aproveitam a oportunidade para se dedicarem um pouco à vida eterna do espírito. E estudam os negócios que pretendem realizar, completamente alheios aos verdadeiros interesses de seus espíritos; e nada vêem e nada percebem do mundo espiritual no qual ingressam por algumas horas.
8º - Satisfação de paixões baixas e vícios: Há encarnados que ao se verem semi-libertos do corpo de carne pelo sono, procuram os lugares de vícios, com o fito de darem expansão a suas paixões inferiores, na ânsia de satisfazerem seus vícios e seu sensualismo.
Outros se entregam mesmo ao crime, perturbando e influenciando perniciosamente suas vítimas, tornando-se instrumentos da perversidade.
OS SONHOS E A EVOLUÇÃO
No livro Mecanismos da Mediunidade, André Luiz nos diz que quanto mais inferiorizado, mais dificuldade terá o homem em se emancipar espiritualmente.
Qual ocorre no animal de evolução superior, no homem de evolução positivamente inferior o desdobramento da individualidade, por intermédio do sono, é quase que absoluto estágio de mero refazimento físico.
No animal, o sonho é puro reflexo das atividades fisiológicas.
E, no homem primitivo em que a onda mental está em fase inicial de expansão, o sonho, por muito
tempo, será invariavelmente ação reflexa de seu próprio mundo consciencial ou afetivo.

OS SONHOS E A LEI DE AFINIDADE
Há leis de afinidade que respondem pelas aglutinações sócio-morais-intelectuais, reunindo os seres conforme os padrões e valores.
Estaremos, então, durante o repouso noturno, se emancipados espiritualmente, vivenciando cenas e realizando tarefas afins.
Buscamos sempre, durante o sono, companheiros que se afinam conosco e com os ideais que nos são peculiares.
Procuraremos a companhia daqueles Espíritos que estejam na mesma sintonia, para - realizações positivas, visando nosso progresso moral ou - em atitudes negativas, viciosas, junto àqueles que, ainda, se comprazem em atos ou reminiscências degradantes, que nos perturbam e desequilibram.
Parcialmente liberto pelo sono, o Espírito segue na direção dos ambientes que lhe são agradáveis durante a lucidez física ou onde gostaria de estar, caso lhe permitissem as possibilidades normais.
OS SONHOS REFLETEM O QUE VIVEMOS ACORDADOS
Os sonhos espíritas, isto é, naqueles que nos liberamos parcialmente do corpo e gozamos de maior liberdade, são os retratos de nossa vivência diária e de nosso posicionamento espiritual.
Refletem de nossa realidade interior, o que somos e o que pensamos.
O tipo de vida que levarmos, durante o dia, determinará invariavelmente o tipo dos sonhos que a noite nos ofertará, em resposta às nossas tendências.
Dorme-se, portanto, como se vive, sendo-lhe os sonhos o retrato emocional da sua vida moral e
espiritual.
ANÁLISE DOS SONHOS
A análise dos sonhos pode nos trazer informações valiosas para nosso auto-descobrimento. Devemos nos precaver contra as interpretações pelas imagens e lembranças esparsas. Há sempre um forte conteúdo simbólico em nossas percepções psíquicas que, normalmente nos chegam acompanhadas de emoções e sentimentos.
Se, ao despertarmos, nos sentirmos envolvidos por emoções boas, agradáveis, vivenciamos uma experiência positiva durante o sono físico.
Ao contrário, se as emoções são negativas, nos vinculamos certamente a situações e Espíritos inferiores.
Daí a necessidade de adequarmos nossas vidas aos preceitos do bem, vivenciando o amor, o perdão, a abnegação, habituando-nos à prece, à meditação antes de dormir, para nos ligarmos a valores bons e sintonia superior. Assim, teremos um sono reparador e sonhos construtivos.
PREPARAR-SE PARA BEM DORMIR
Elizeu Rigonatti, no livro "Espiritismo Aplicado” diz, para termos um bom sono, que ajude o nosso espírito desprender-se com facilidade do corpo, é preciso que prestemos atenção no seguinte:
- o mal e os vícios seguram o espírito preso à Terra.
Quem se entregar ao mal e aos vícios durante o dia, embora o seu corpo durma à noite, seu espírito não terá forças para subir e ficará perambulando por aqui, correndo o risco de ser arrastado por outros espíritos viciosos e perversos.
A excessiva preocupação com os negócios materiais também dificulta o espírito desprender-se da Terra.
A prática do bem e da virtude nos levarão, através do sono, às colônias espirituais onde fruiremos a companhia de mentores espirituais elevados; receberemos bom animo para a luta diária; ouviremos lições enobrecedoras; e poderemos dedicar-nos a ótimos trabalhos.
Oremos ao deitar, mas compreendamos que é de grande valia a maneira pela qual passamos o dia; cultivemos bons pensamentos, falemos boas palavras e pratiquemos bons atos, evitemos a ira, rancor e ódio. E de manhã, ao retornarmos ao nosso veículo físico, elevemos ao Senhor nossa prece de agradecimento pela noite que nos concedeu de repouso ao nosso corpo e de liberdade ao nosso espírito.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
No estado de vigília (quando estamos acordados):
as percepções se fazem com o concurso dos órgãos físicos;
os estímulos exteriores são selecionados pelos sentidos;
são transmitidos ao cérebro pelas vias nervosas;
no cérebro físico, são gravados para serem reproduzidos pela memória biológica a cada evocação.
Quando dormimos:
cessam as atividades físicas, motoras e sensoriais;
Espírito liberto age e sua memória perispiritual registra os fatos sem que estes cheguem ao cérebro físico;
tudo é percebido diretamente pelo Espírito;
por “adaptação vibratória”, as percepções da alma poderão repercutir no cérebro físico;
quando lembramos, dizemos que sonhamos. Mas na verdade sonhamos todo dia















HIGIENIZAÇÃO ESPIRITUAL
DA TERRA



ESCALA ESPÍRITA DOS MUNDOS
(...) A Terra há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á para planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus. - Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
TUDO ESTA SUJEITO A LEI DO PROGRESSO
Em “A Gênese”, Allan Kardec estuda com os Espíritos Superiores as transformações planejadas para o mundo em que vivemos.
Destacamos o trecho:
“(...) o nosso globo, como tudo o que existe, está sujeito à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam”.
A Terra chegou a um período de transformação, e com isso, inevitavelmente irá se elevar na hierarquia dos mundos.












Médium 2
Corpo Físico
Meio que o Espírito
COMO SE PROCESSA O DESDOBRAMENTO MÚLTIPLO
1º - Pedimos o desdobramento do paciente, em níveis ou corpos, contando de 7 para 1. Pela vidência, observa-se que se abre o primeiro leque, ou sanfoninha, são os corpos espirituais, às vezes aparecem desalinhados.
2º - Pedimos o desdobramento em sub-níveis, contando de 1 a 7, abrem-se mais alguns leques,
correspondentes aos corpos Mental Superior, Mental Inferior, Astral e Duplo Etérico. Cada conjunto deles, corresponde a uma experiência encarnada.
3º - O mentor do paciente permitirá a incorporação no médium, daquele nível mais necessitado de
atendimento.
4º - Identifica-se quem é, perguntando se ele pertence ao encarnado, pode-se puxar o cordão na nuca da entidade, pois às vezes ele não se considera parte do agregado espiritual ou condomínio espiritual.
5º - Para realinhamento dos níveis, projeta-se luz amarelo limão nos cordões. Pergunta-se se a energia chegou ao corpo físico. Se não chegou, tem outro pepino, sinal de mais outro nível a ser incorporado e doutrinado.
6º - O tratamento se necessário, é feito com a aplicação de água fluidificada, cromoterapia, recomposição, realinhamento e regulagem da rotação dos chakras e aplicação de micro organizadores florais ou diatetes (equipamentos auxiliares de cura, são aparelhos que servem como agentes curadores que são fixados no bulbo do corpo espiritual do ser que deles precisa).
7º - A doutrinação varia conforme o caso, normalmente é um realinhamento com a proposta reencarnatória, se a entidade não se identifica com a proposta encarnada, pede-se que assuma a configuração do corpo encarnado.
APLICAÇÃO DA TÉCNICA APOMÉTRICA
É a aplicação da Primeira Lei da Apometria, a Lei do Desdobramento Espiritual, a técnica é simples.
Com o comando, emitem-se pulsos energéticos através de contagem em voz alta - tantos (e tantos
números) quantos forem necessários. De modo geral, bastam sete - ou seja, contagem de 1 a 7.
Com essa técnica, obteremos a separação do corpo espiritual (corpo astral), de qualquer criatura humana, de seu corpo físico, podemos então, assistir os desencarnados na erraticidade, com vantagens inestimáveis tanto para eles como para os encarnados que lhes sofrem as obsessões.
Com o auxílio desta técnica, os corpos espirituais de encarnados também podem ser incorporados em médiuns, de modo a serem tratados espiritualmente inclusive serem enviados a hospitais astrais para tratamento.
ACOPLAMENTO DO ESPÍRITO DESDOBRADO
É aplicação da Segunda Lei da Apometria, a Lei do Acoplamento Físico.
Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiramente a sua volta para perto do corpo físico.
Em seguida projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegração no corpo físico.
Bastam sete a dez impulsos de energia (contagem de 1 a 7 ou 10) para que se opere a reintegração.
Caso não seja completada a reintegração, a pessoa sente tonturas, mal-estar ou sensação de vazio que pode durar algumas horas.
Via de regra, há reintegração espontânea em poucos minutos (mesmo sem comando); não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce atração automática sobre o corpo astral.
Apesar disso não se deve deixar uma pessoa desdobrada, ou, mesmo, mal acoplada, para evitar ocorrência de indisposições de qualquer natureza, ainda que passageiras.
Assim, ao menor sintoma de que o acoplamento não tenha sido perfeito, ou mesmo que se suspeite disso, convém repetir o comando de acoplamento e fazer nova contagem.
AS LEIS DA APOMETRIA
Primeira Lei: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL.
Separação do corpo espiritual - corpo astral - de seu corpo físico. Ao Projetar-se pulsos energéticos através de contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo do paciente, conservando ele a sua consciência.
Segunda Lei: LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO.
Sempre que se der comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico (o comando é acompanhado de contagem progressiva).
Terceira Lei: LEI DA AÇÃO À DISTANCIA, PELO ESPÍRITO DESDOBRADO.
Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos através de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado.
Quarta Lei: LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS-DE-FORÇA.
Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o operador imaginou.
Quinta Lei: LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS.
Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a de contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium ao recebê-la, sentir-se-á revitalizado.
Sexta Lei: LEI DA CONDUÇÃO DO ESPÍRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO, PARA OS PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL.
Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores dos astral se estiverem livres de amarras/ligas magnéticas.
Sétima Lei: LEI DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE OS PACIENTES DESDOBRADOS.
Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, dessa forma, se encontram na mesma dimensão espacial.
Oitava Lei: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS COM O MÉDIUM OU COM OUTROS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DESTES COM O AMBIENTE.
Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médiuns ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes.
Nona Lei: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO TEMPO.
Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do Passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no Tempo à época do Passado que lhe foi determinada.
Décima Lei: LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO.
Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico - ficando imediatamente sob a ação da energia de que é portador. Décima primeira Lei: LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO.
Toda vez que um espírito desencarnado possuidor de mente e inteligência bastante fortes consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por largos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se, em processo lento mas progressivo, com o Planeta.
Décima segunda Lei: LEI DO CHOQUE DO TEMPO.
Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal como o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado.
Décima terceira Lei: LEI DA INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM SOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS DOENTES OBSIDIADOS.
Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora.







A ENERGIA DO AMOR
O DE QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SER SALVO
Perguntou um doutor da lei, para tentar Jesus: Mestre, que preciso fazer para encontrar a salvação e possuir a vida eterna?
Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e encontrarás a tua salvação.
O AMOR É ENERGIA
Mas o que é o amor?
Amor é um sentimento e a cada vez que sentimos algo geramos uma energia dentro de nós.
Da mesma forma cada vez que pensamos também criamos dentro de nós uma energia mental.
As energias criadas pelos nossos pensamentos e sentimentos denominamos de energias internas.


Pensamento e Sentimento
Essa absorção e metabolização de energias externas, faz parte normal do funcionamento do complexo humano, ocorrendo de maneira automática, é um processo inconsciente que ocorre independente da percepção ou decisão voluntária da pessoa.
DE ONDE VEM AS ENERGIAS EXTERNAS ?
Energias Cósmica, Energias dos Alimentos, Energias da Natureza, Energias Irradiadas dos Encarnados e Energias Irradiadas dos Desencarnados.

REAÇÃO QUÍMICA
Através de uma reação química, as energias internas e externas reagem entre si e formam uma energia
combinada, que sempre vai ter a carga da polaridade das energia internas.
Em seguida a está reação química, ocorre a metabolização dessas energias pelos nossos corpos
material e espiritual e após irradiará a nossa volta formando a nossa aura.



O MAIS IMPORTANTE É CUIDARMOS DAS ENERGIAS INTERNAS
Ao entender este mecanismo, podemos afirmar que para nós o mais importante é cuidarmos dar energias internas, as que produzimos através dos pensamentos e sentimentos, porque são essas cargas que vão prevalecer na reação química com as energias externas.
Isto quer dizer, que se tivermos pensamentos e sentimentos com carga positiva nós sempre estaremos bem, porque toda a energia com carga negativa que chegar até nós, após a reação química passará a ter carga positiva. Com esse entendimento devemos parar de culpar os outros pelas energias negativas de que as vezes somos portadores.
Nós podemos receber energias negativas emitida por outra pessoa, mas esta não continuará sendo negativa, porque iremos transformá-la em positiva assim que adentre o nosso campo energético.
Esta energia negativa vinda de outra pessoa somente continuará negativa se a nossa energia interna também estiver negativa.
E nesse caso, a culpa não é da outra pessoa e sim nossa mesma por estar invigilantes e indisciplinados nos nossos pensamentos e sentimentos.
Jesus nos disse: Orai e Vigiai. Vigiar o que pensamos e sentimos.
AFINIDADE ENERGÉTICA
Por ser um processo automático, a absorção de energias pelo nosso organismo ajusta-se, naturalmente e automaticamente, ao padrão energético e vibratório correspondente ao estado mental e espiritual do momento.
Isso significa dizer que temos maior facilidade de absorver as energias que são do mesmo padrão vibratório que nos encontramos, ou seja, nosso complexo energético atrai mais facilmente os fluidos e as energias com as quais afinamos e sintonizamos.
Isso não significa dizer que não absorveremos as energias que não são do mesmo padrão vibratório que nos encontramos, ou seja, apenas teremos mais facilidade de atrair as energias com as quais nos afinamos e maior dificuldade de atrair as energias com as quais não nos afinamos.
Se estamos equilibrados, harmonizados, vibrando no bem, absorveremos boas energias, correspondentes ao nosso “patamar vibratório”, dificultando a absorção de padrões energéticos “ruins”.
3 - Se estamos desequilibra-dos, desarmonizados, invigilantes com nossos pensamentos e sentimentos, nosso patamar vibratório se ajusta com energias “ruins”, dificultando a absorção das energias boas e promove com maior facilidade a assimilação de energias desequilibradas.
SOMOS UM DINAMOPSIQUISMO
Cada um de nós é um dinamopsiquismo emissor e perceptor permanente; daí não apenas recebermos influências dos outros, mas também sobre eles mantermos as nossas influenciações.
O AMOR PRODUZ AMOR
Constantemente estamos irradiando de nós o que realmente somos, e impregnando com essa energia particular as coisas, o ambiente, os objetos e influenciando as pessoas que as aceitam e as assimilam.
Coloque uma peça de ferro perto de um imã, e esta peça também se transformará em um imã enquanto estiver ali.
Permaneça perto de Quem o ama, e você será imantado por esse Amor.
Ame os que estão perto de você que você irá imantá-los, por que o amor é contagiante.
Mas não esqueçamos que o ódio também o é, de tanto odiar os outros também poderemos ser odiados. Espalhe amor onde quer que você vá.
Em primeiro lugar comece em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, seus pais, sua esposa ou marido, seus irmãos.
Dê amor a seus parentes, a seus vizinhos, as pessoas do seu serviço.
Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz.

JESUS TINHA RAZÃO AO DIZER QUE O AMOR É O CAMINHO DA SALVAÇÃO
Ao entendermos o mecanismo das reações entre as energias internas com as externas, podemos
afirmar que Jesus tinha razão ao dizer que: “Amando a Deus e ao próximo como a nós mesmos”, nós salvamos o nosso espírito dos sofrimentos e permaneceremos eternamente em paz.
Busquemos, com esforço constante, melhorar nossos pensamentos e os nossos sentimentos e
encontraremos o caminho para uma vida melhor.
A ARMA INFALÍVEL
Certo dia, um homem revoltado criou um poderoso e longo pensamento de ódio, colocou-o numa carta rude e malcriada e mandou-a para o chefe da oficina que fora despedido.
O pensamento foi vazado em forma de ameaças cruéis e quando o chefe da oficina leu as frases ingratas que o expressava, acolheu-as, desprevenidamente, no próprio coração, e tornou-se furioso sem saber porque.
Encontrou quase de imediato, o sub chefe da oficina, e ao enxergar uma pequena peça quebrada, desfechou sobre ele a bomba mental que trazia consigo
Foi a vez do sub chefe tornar-se neuratênico, sem se dar conta, abrigou a projeção maléfico no sentimento, por várias horas.
No instante do almoço, ao invés de alimentar-se descarregou na esposa o perigoso dardo intangível, tão só por ver um sapato imperfeitamente engraxado, proferiu dezenas de palavras feias.
Ele então sentiu-se aliviado, mas a mulher passou a asilar no peito a odienta vibração.
Transtornada pela cólera inexplicável, que ninguém soubera dissolver, encaminhou-se para a empregada que se incumbia do serviço de calçados e desabafou com palavras indesejáveis.
Agora, era pobre menina quem detinha o tóxico mental, não podendo despejá-los nos pratos e xícaras, em vista aos prejuízos que teria de arcar, aproximou-se de velho cão, dorminhoco e deu-lhe um ponta-pé,transferindoo veneno imponderável.
O animal ganiu e disparou tocado pela energia mortífera e para livrar-se desta, mordeu a primeira pessoa que encontrou na via pública.
Era a senhora vizinha, que ferida na coxa se enfureceu instantaneamente, possuida pela força maléfica.
Em gritaria desesperada foi conduzida a certa farmácia.
O enfermeiro muito prestativo, de calmo que era transformou-se em fera.
Revidou os golpes recebidos com observações ásperas e saiu alucinado para casa.
Onde sua mãe devotada o esperava para a refeição, chegou e descarregou sobre ela toda a ira de que era portador.
Estou farto! bradou! – A senhora é culpada dos aborrecimentos que me perseguem!
Pronunciou nomes terríveis, gritou colérico, qual louco.
A mãe, longe de agastar-se tomou-lhe as mãos e disse-lhe com brandura, - Venha cá meu filho! Você está cansado, sei da extensão de seus sacrifícios por mim e reconheço que tem razão para lamentar-se.
No entanto meu filho, tenhamos paciência, lembremos de Jesus! A Terra é lugar de buscar o nosso
aperfeiçoamento entre prantos e ranger de dentes.
Abraçou-o e transmitiu muita paz a ele.
Então o filho reconheceu que havia perdão e entendimento e houve explosão de íntimas alegrias.
Afinal, a projeção destrutiva do ódio morrera, ali, dentro do lar humilde diante da força infalível e sublime do amor.
TIPTOLOGIA E LEVITAÇÃO
TRABALHOS DE TIPTOLOGIA
1. CARACTERÍSTICAS
As comunicações mediúnicas pelo processo de tiptologia, ou seja, através das mesas girantes falantes ou dançantes), são caracterizadas por uma mesa que pode se mover em várias direções ou levantar-se, obedecendo ao comando mental e à vontade dos desencarnados.
Os seus movimentos serão tão certos e positivos quanto o sejam também a qualidade e a natureza
da massa ectoplasmática que for arregimentada pela afinidade entre os presentes.

O grau de sensibilidade da mesa girante é proporcional ao potencial de força nervosa e de magnetismo conjugados, retirados dos presentes, o que lhe facilita libertar-se da força gravitacional do mundo físico, de conformidade com o volume e a natureza do ectoplasma que for extraído do ambiente.
As comunicações pela tiptologia são mais favoráveis quando entre seus componentes se encontre algum médium de fenômenos físicos.
Ele então auxilia o trabalho fornecendo os fluídos necessários para interpenetrarem os interstícios dos átomos etéricos do duplo etérico da mesinha, que se ajustam em perfeita conexão com os átomos e sistemas eletrônicos da sua estrutura material.
Na falta de um médium adequado a esse gênero de trabalho, o seu maior sucesso e exatidão ficará dependendo da melhor harmonia dos fluídos de todas as pessoas participantes do trabalho.
É a sintonia fluídica na mesma faixa vibratória que neutraliza a força gravitacional para os desencarnados operarem livremente a mesa, nos trabalhos de tiptologia.
Só depois de decorrido o tempo necessário para a adaptação preliminar entre todos os componentes do trabalho, é que efetua o intercâmbio satisfatório e compreensível com os desencarnados, por meio das batidas convencionadas em alfabeto, através dos toques da mesinha em movimento.
2. INFLUÊNCIA “ANIMICA” NOS TRABALHOS DE TIPTOLOGIA.
O sucesso técnico da tiptologia depende mais propriamente da quantidade e da qualidade do amálgama de fluídos que se puder combinar entre os presentes.
A qualidade dos fluidos depende do nível intelectual do trabalho, que principalmente em seu início, fica adstrito à média da mentalidade de todos os seus componentes, pois suas idéias influem consciente ou inconscientemente na manifestação tiptológica.
Essa fusão mental impede a ação absolutamente independente dos espíritos desencarnados que operam do Além, pois a coerência e fidelidade no trabalho só é possível depois de certo tempo de intercâmbio mediúnico e maior afinidade entre todos os assistentes.
O fracasso, a confusão e a incoerência de muitos trabalhos tiptológicos são resultantes da precipitação dos seus próprios componentes que, já de início, exigem provas indiscutíveis da imortalidade e a identificação minuciosa dos espíritos comunicantes.
Eles ignoram que, na fase preliminar dessas experiências mediúnicas ainda predomina fortemente a interferência anímica dos que participam e assistem aos trabalhos.
3. A MESA PODE MOVER-SE PELA AÇÃO MENTAL DOS ENCARNADOS
As vezes a mesa se move pela ação “psico-magnética” dos próprios assistentes, desobedecendo ao comando dos espíritos desencarnados que, por atuarem em faixa vibratória mais sutil, ficam sem poder interferir.
Todas as vezes que o trabalho de tiptologia ficar restrito a àrea mental dos encarnados, não será possível obter conclusões objetivas às perguntas formuladas.
Alguns dos participantes, cuja mente e vontade são muito desenvolvidas, podem no início do intercâmbio tiptológico, interferir ou truncar a resposta dos espíritos operantes, impondo as suas próprias conclusões e mesmo certas emersões do subconsciente, configurando uma espécie de interferência anímica nas respostas advindas da mesa.
Desse modo, os assuntos tratados através de convenções tiptológicas cingem-se à média do nível de entendimento comum daqueles que se reúnen, e essa “barreira ou cortina-psíquica”, impede que os espíritos manifestem suas idéias.
Em consequência, os resultados e as conclusões espirituais pela tiptologia decepcionam, porque a comunicação dos espíritos, é vacilante, confusa.
É preciso muito treino, contato mediúnico e paciência, para que o trabalho de tiptologia compense integralmente.
4. O TEMPERAMENTO DO ESPÍRITO COMUNICANTE ATRAVÉS DOS
MOVIMENTOS DAS MESAS GIRANTES
Desde que os participantes dos trabalhos de tiptologia se interessem realmente pelo progresso moral e pela sua ascensão espiritual, o intercâmbio mediúnico então se disciplina e alcança um ritmo produtivo e sério, com a singularidade da mesinha poder revelar até mesmo o temperamento dos próprios espíritos comunicantes.
Isso só é possível por que a mesa tiptológica passa a ser no plano físico o prolongamento móvel e material do espírito comunicante, pois é, o instrumento que ele dispõe para manifestar sua inteligência, e exprimir o teor do seu psiquismo;
Assim, fica demonstrado, através dos movimentos que ela efetua, a natureza dos sentimentos, do temperamento e da psicologia que a animam.
A mesinha como intérprete material, sensibilizada pelo magnetismo humano, na sua movimentação para dar o recado do Além, também se impregna com algo da contextura psicológica dos seus próprios comunicantes desencarnados.
Ao mesmo tempo que o espírito comunicante transmite os seus pensamentos pela tiptologia, que é
a “linguagem das pancadas “ele também exprime a natureza de seus sentimentos pela sematologia, que é a linguagem dos sinais:
- As entidades benfazejas e serenas, quando se comunicam, fazem com que a mesinha se curve ou bata docemente, efetuando movimentos tranquilos e suaves.
- Os espíritos severos e enérgicos, mas bem intencionados, promovem batidas firmes, movimentos exatos, rápidos e decisivos;
Os espíritos destros e de bastante vitalidade espiritual manejam a mesa com firmeza e segurança; - Os recém-desencarnados, sofredores ou acabrunhados pelo remorso, movem a mesa de modo penoso e incerto, porque ainda se manifestam psiquicamente debilitados e confusos;
- As entidades agressivas e mal intencionadas efetuam movimentos bruscos e rudes, apresentando um estilo tiptológico carregado de hostilidade;
- Os espíritos coléricos produzem movimentos impacientes e nervosos;
- Espíritos levianos e zombeteiros ou mistificadores, através da mesinha, traem seus impulsos duvidosos e falsos na burla contra os encarnados;
- Os espíritos néscios e estúpidos do Além, acionam a mesa tiptológica desatinadamente e de modo confuso.
5. OS GIROS E MOVIMENTOS DAS MESAS
Cada dia de acordo com a situação que atravessam os participantes , faz-se uma movimentação peculiar da mesa. Esta se deve à intensidade e necessidades energéticas da noite.
Podemos ter uma falta de energia cinética, e isto deve ser compensada com a doação de ectoplasma de cada um.
Então teremos uma demora maior no início da movimentação da mesa, porque deve ser trabalhado o ectoplasma que vem a ser extraído dos participantes. O ajuste da quantidade dele é feito pelos dirigentes espirituais.
Na dimensão espiritual, o trabalho é intenso e começa logo ao amanhecer do dia em que se realizará o "trabalho".
A alimentação, a psique dos membros do grupo pode influenciar neste ectolplasma, que varia de densidade já após ser preparado.
Deve-se, portanto, abster-se de alimentação pesada neste dia, porque, caso contrário, nossos esforços terão de ser redobrados.
A movimentação pode ser dividida em: rápida, lenta, vigorosa e menos intensa; o sentido pode ser:
horário, anti-horário, subir, mover-se com um pé só e bater no solo(batidas).
1º - Movimentação rápida - sinônimo de aceleração dos trabalhos, dispersão ou concentração com rapidez para desfazer ou refazer o ambiente energético imediatamente.
2º - Movimentação lenta - Está relacionado com a leveza (vibratória) dos participantes, na delicadeza da manipulação energética, na sutileza das energias e tratamentos feitos.
3º - Vigorosa - Relacionada com a energia de um ou outro participante (encarnado ou desencarnado). Este participante é "sacudido” em suas convicções, seu sectarismo e seu cepticismo. O vigor dispersa ou concentra com intensidade tal que a mesa pode voar. Seu controle é feito por trabalhadores de alta capacidade de concentração e força de vontade.
4º - Pouca intensidade - Neste momento em que "quase” não se percebe o movimento da mesa, ela "parada" aos vossos olhos, troca toda a energia dos participantes. É como se fosse uma transfusão sanguínea. A cada um é dado segundo às necessidades, merecimento e perspectivas para trabalhos futuros. 5º - O sentido - Já é de vosso conhecimento qual a intenção de se trabalhar o sentido do movimento, que será:
a- Horário - concentração de energia dispersa pelos participantes;
b- Anti-horário - dispersão das negatividades;
6º - Um pé só - responsável pelo trabalho de descarga dos presentes.
7º - Batidas - Forma de comunicação, que parte de A e pára na letra a comunicar.
6. QUALIDADE DAS COMUNICAÇÕES DE TIPTOLOGIA.
Muitos pensam, erroneamente, que a tiptologia é um trabalho mediúnico de baixa qualidade espiritual, em que só operam espíritos inferiores, mas, na verdade o que determina a qualidade superior ou inferior de qualquer trabalho mediúnico não é o seu gênero de expressão, mas, sobretudo as condições morais e a natureza dos objetivos dos seus componentes.
Não há dúvida de que a sintonia com os espíritos desencarnados também dependerá das intenções boas ou más dos encarnados.
A mesa tiptológica é apenas um meio, um instrumento convencional para ajustar os interesses efacultar as relações, como ponto de apoio, entre os vivos e os mortos.
Em consequência, a tiptologia é um gênero de trabalho mediúnico que também permite cuidar-se de assuntos elevados, desde que seja praticada por criaturas mais interessadas na sua ascensão espiritual do que mesmo na solução de seus problemas da vida material transitória.
7. O QUE ATRAI ESPÍRITO ESPÍRITOS INFERIORES
O que atrai os espíritos inferiores nos trabalhos mediúnicos são os objetivos ou as intenções condenáveis, e não o tipo de comunicação mediúnica adotada.
Qualquer trabalho mediúnico sem finalidade superior de libertação espiritual, e que se cristaliza no intercâmbio mercenário com as entidades do espiritual inferior, termina sempre por agravar a escravidão da criatura às formas terrenas.
Em qualquer trabalho de intercâmbio com o Além, o que eleva ou rebaixa tanto o nível espiritual como o intelectivo, são os propósitos adotados pelos seus componentes.
A base fundamental do progresso e do êxito de qualquer trabalho mediúnico ainda é a natureza elevada dos seus objetivos, pois só desse modo afastam-se as entidades galhofeiras e levianas, que costumam interferir em qualquer empreitada medianímica de propósitos triviais ou interesses materiais.
Esses espíritos irresponsáveis tudo fazem para quebrar a fé, e semear a desconfiança, a intriga ou decepções mais amargas entre aqueles que totalmente se colocam sob sua direção subversiva.
Os galhafeiros e malfeitores se afastam ante a inutilidade de seus esforços dispendidos para subverter ou mistificar os encarnados.
8. COMUNICAÇÕES PERVERSIVAS PELA TIPTOLOGIA.
Os espíritos perversos, levianos e escarnecedores enleiam os encarnados com respostas incompletas e ditam frases tolas à conta de assuntos elevados e importantes. Além disso; - Obrigam algumas vezes, os componentes do trabalho tiptológico a longas esperas e imobilizam a mesa girante, enquanto se riem a fartar da perplexidade e da indecisão incomodativa que causa;
- fazem escrever as mesmas palavras inúmeras vezes;
- produzem ditados parodoxais;
- compõem farsas histórias, revelações exóticas e predizem acontecimentos contraditários;
- sentem prazer habitual em atiçar a curiosidade dos assistentes, para depois deixá-los no meio do caminho; Os mais pervertidos se aproveitam da incipiência, da leviandade ou do interesse vulgar dos presentes e através da mesa girante;
- compõem palavras e frases obscenas;
- transmitem falsos avisos de morte e semeiam aflição entre os que recepcionam;
- prevêem enfermidades atrozes;
- receitam para os doentes remédios extravagantes e beberagens nocivas a conta de sábias prescrições médicas;
- induzem os seus admiradores às adorações idólatras e os incentivam na crença de idiotices religiosas;
- recomendam o uso de talismãs ridículos, de insígnias tolas ou de orações misteriosas; Fazem profecias levianas, despreocupadas de qualquer consequencia futura, asseguram promoções na carreira de funcionários, predizem extraordinários sucessos políticos ou excelentes transações no coméricio;
9. LEVITAÇÃO
É o fato de pessoas ou coisas serem erguidas ao ar, sem auxílio exterior de caráter material, contrariando assim, aparentemente, as leis da gravidade.

Muitas teorias foram aventadas para explicar o fenômeno, mormente, mas o que realmente se dá é
que os espíritos operantes envolvem a pessoa ou coisa a levitar em fluidos, isolando-os assim do ambiente físico, sobre o qual se exerce normalmente a lei do peso; assim isolados, podem então ser, tais pessoas ou coisas, facilmente manejados, em qualquer sentido.
A ação do Espírito sobre o material a levitar se realiza pela utilização das suas próprias mãos, convenientemente materializadas, ou com auxílio de hastes, bastões, espátulas, etc., fluídicas previamente condensadas.
Em todos os casos, porém a ação do operador invisível se dá sempre sobre a substância isolada, que passa, assim, a ser um suporte, uma base de ação. Os casos mais raros desta modalidade são as levitações plenas do corpo do médium, que pode, durante o transcurso do fenômeno, permanecer às vezes plenamente consciente, normalmente o médium levitado está em transe.
Um exemplo clássico destes fenômenos foram as levitações do médium Home que, só na Inglaterra, foi levantado mais de cem vezes, em algumas indo até o teto do aposento, onde permanecia em várias posições e plenamente consciente.
DANIEL DUNGLAS HOME
O caso de Daniel Dunglas Home foi fartamente documentado por pessoas que pesquisaram os fenômenos produzidos por ele. No dia 13 de dezembro de 1868, Home flutuou horizontalmente, como se estivesse deitado numa cama, através de uma janela aberta no terceiro andar de uma casa e voltou por outra. Feito isso, Home ficou de pé. O fenômeno foi, em seguida repetido, sempre diante de testemunhas.
Em outras ocasiões, Home levitou numa sala assistido por um grupo de pessoas.
CARMINE MIRABELLI
O fenômeno de levitação que ocorria com Carmine Mirabelli é bastante conhecido e existem até fotografias, tiradas a luz do dia, mostrando-o de pé, com os braços abertos, levitando bem acima do chão, a cabeça quase atingindo o teto do salão.
SÃO JOSÉ DE CUPERTINO
São José de Cupertino em frente de um embaixador e sua esposa, levitou e voando voltou a sua cela.
OUTROS EXEMPLOS
O venerável Antoine Margil, um franciscano que viveu no México e na Guatemala no século 18;
Eusápia Palladino no século 19, que conseguiu erguer-se no ar mesmo quando estava amarrada a um móvel de grossas cordas; Entre os santos temos os casos de Santa Tereza D’Avila, que agarrava-se a grades para resistir ao efeito da levitação e foram incontáveis os testemunhos que viram São Pedro de Alcantâra levitar.

FENÔMENOS DE ASSOMBRAÇÕES E
VOZ DIRETA

1. OS FENÔMENOS DE ASSOMBRAÇÕES
A produção dos fenômenos de efeitos físicos só é possível se existir no ambiente o elemento energético denominado ectoplasma, geralmente oriundo de um médium que possua a faculdade de exsudá-lo.
Há casos em que o fenômeno se manifesta de modo imprevisto, em qualquer local ou ambiente, fazendo-se ouvir risos, vozes, gemidos, deslocamentos de objetos, portas ou janelas que se abrem ou fecham, entre outros fenômenos estranhos.
Esses casos são os apontados genericamente como “assombrações”.
Os trabalhos mediúnicos de efeitos físicos mesmo de modo imprevisto, está sob o comando de equipes de espíritos que operam no Além, muito mais que satisfazerem a curiosidade dos que os organizam, obedecem sempre a um objetivo sensato e a desígnios úteis de esclarecimento moral e espiritual.
Quando acontece à revelia de qualquer disciplina ou controle, é porque, no lugar onde ocorrem, estão presentes pessoas que, mesmo sem saberem, são médiuns que exsudam ectoplasma.
É, então, comum alguns indivíduos mais ansiosos irem ao local de sua ocorrência e esses fenômenos não se repetirem, justamente porque os “curiosos” que foram certificar o caso não possuem essa faculdade mediúnica.

2. LOCAIS ASSOMBRADOS
VAZAMENTO DO TÔNUS VITAL
Nos lugares ermos, onde ocorreram homicídios tenebrosos e tragédias brutais, em que a vida foi cortada subitamente, os “cordões vitais”, que através do duplo-etérico ligavam o perispírito da vítima ao corpo físico, foram rompidos violentamente.
Pelos seus fragmentos, ainda palpitantes, é expelido o tônus-vital das vítimas, ficando impregnado no solo adjacente, assim como também se adere à “seiva” etérica da vegetação ao derredor.
Os espasmos das vítimas, na sua luta para não morrerem, projetam igualmente forte saturação no
éter circunvizinho, cuja toxidez mórbida só após certo tempo é desintegrada pelo seu duplo-etérico,
ao desligar-se do perispírito e do corpo físico.
Como o tônus-vital, que flui das “pontas” do cordão vital quando este é secionado, fica bastante impregnado de ectoplasma, isso torna os lugares onde ocorrem crimes e tragédias horripilantes num ambiente bastante “ectoplasmizado”.
FLUÍDO ECTOPLASMÁTICO POSSIBILITA AÇÃO DOS ESPÍRITOS
Nos lugares “assombrados” existe uma espécie de cortina etéreo-espiritual de fluido ectoplásmico muito densa, e esse fato possibilita aos espíritos sofredores, vingativos, zombeteiros ou traumatizados, do espiritual inferior, fazerem ouvir suas vozes e ameaças, seus gritos ou gemidos, causando pavor nos encarnados que acorrerem a esses ambientes.
Tais fenômenos assustadores se manifestam de forma ainda mais perceptível aos sentidos dos encarnados se o indivíduo que permanecer na região “assombrada” for portador de mediunidade.
Espíritos inferiores buscam estes lugares para absorverem estes fluidos ectoplasmáticos e de certa forma o perispírito destes Espíritos se densificam, tornando-se mais fácilmente visíveis para os médiuns videntes e audíveis para os médiuns audientes, mas esta densidade está longe de torná-los materializados, por isso são chamados de assombração.
Essas assombrações de vozes, gritos, ruídos, gemidos lúgubres ou aparições tenebrosas ocorrem em zonas ermas, lugares isolados, escuros, e somente à noite porque o ectoplasma é muito sensível à luz solar, e mesmo à luz branca artificial, embora com o tempo, através de graduações lentas da luz vermelha para a amarela, ele chegue à resistir a ação da própria luz do dia.
É por isso que somente à noite, esses lugares ectoplasmizados apresentam condições de repercutir para a matéria os movimentos, os brados, os gemidos e demais fenômenos produzidos pelos espíritos sofredores que vagueiam pelo local.
OS ANIMAIS CONSEGUEM VER OS ESPÍRITOS
Muitas vezes, essas aparições ferem a retina dos animais, obrigando os cavaleiros a empregar tremendos esforços para dominar sua cavalgadura empinada, ou fazer calar o cão aterrorizado.
NAS CIDADES OS FLUIDOS SE DISSOLVEM RAPIDAMENTE
Porém, à medida que os núcleos civilizados penetram essas zonas assombradas, a presença das criaturas e os seus pensamentos renovadores e sadios desempenham uma espécie de função profilática: pouco a pouco, vai se dissolvendo a “cortina ectoplásmica” saturada de paixões ou emoções deprimentes, até que o ambiente espiritual fique purificado.
Isso explica a razão por que os crimes cometidos no ambiente urbano, na cidade iluminada, não fazem com que o local fique “assombrado” ou ectoplasmizado, justamente devido às centenas ou milhares de criaturas que por ali transitam, as quais, pelos seus pensamentos, dissolvem rapidamente os fluidos tóxicos que foram deflagrados no lugar.
3. OS FENÔMENOS DE APARIÇÕES
Os santos, que costumam aparecer aos camponeses ou às crianças (como nos casos de Fátima, Aparecida do Norte ou Lourdes), não passam de espíritos de intensa luminosidade e beleza angélica, confundidos com “Nossa Senhora” ou “Jesus”.
Nesses casos, o ectoplasma exsudado pelas crianças e pelas pessoas humildes, simples e boas, combina-se com a mesma substância existente no duplo-etérico da própria Terra (fluido telúrico e substancioso), que é rudimentar mas sobrecarregado de magnetismo virgem, e que assim se presta magnificamente para emoldurar a projeção de espíritos formosos, dando margem à crença nas aparições de santos e santas, tradicionalmente cultuados pelas Igrejas Tradicionais.
Esses fenômenos de aparições sublimes são ainda mais freqüentes nas proximidades de regatos, de bosques encantadores, nos lugares mais inóspitos, de pouco trânsito humano e de zonas desimpedidas dos maus fluidos, como as grutas ou as pradarias verdejantes.
4. O FENÔMENO DA VOZ DIRETA
A mente funciona em planos cujas oscilações estão muito acima do campo vibratório comum do ambiente físico; enquanto a mente vibra no éter, a voz humana vibra no ar.
Quando os espíritos desencarnados querem falar com os encarnados, eles necessitam de um elemento intermediário que tanto lhes baixe o tom vibratório da “voz etérica”, como também a faça repercutir de modo audível no ambiente do mundo material.
Esse elemento medianeiro é o ectoplasma, substância fluídica, exsudada pelos médiuns.
EXISTEM CASOS NA BÍBLIA
Na própria Bíblia encontram-se relatos de vários casos em que o fenômeno da audição da “voz direta”, à luz do dia, foi testemunhada.
Tais casos ocorrem quando o Alto precisa comunicar-se com as criaturas encarnadas a fim de condicionar quaisquer providências ou fatos de ordem social ou espiritual.
Em quando isso acontece, é porque aqueles que se acham presentes exsudam o ectoplasma que os espíritos desencarnados utilizam, e cuja intervenção através dessas “vozes” atende a planos estabelecidos pelo Alto.
A “VOZ DIRETA”, EM GERAL SE PROCESSA DA SEGUINTE FORMA:
a) através da garganta do próprio perispírito;
b) através da garganta do médium;
c) c) através de gargantas ectoplásmáticas.
a) ATRAVÉS DA GARGANTA DO PRÓPRIO PERISPÍRITO
Os Espíritos agregam em torno dos órgãos vocais do seu perispírito o ectoplasma mediúnico e, por um vigoroso esforço mental, conseguem fazê-los vibrar para o mundo físico;
b) ATRAVÉS DA GARGANTA DO MÉDIUM
Em alguns casos, o Espírito comunicante pode utilizar-se diretamente da laringe do médium em transe, fazendo-a vibrar sob a sua vontade, e dando-lhe a entonação desejada, cujos sons articulados nas suas cordas vocais são ampliados pelo megafone que flutua no ar, através de um tubo de substância espiritual ligado diretamente aos órgãos vocais do médium.
Os espíritos operantes controlam o médium, condicionam-lhe a voz para a trombeta ou megafone, ajustando-a no diapasão ou tom de voz que o espírito comunicante possuía quando estava encarnado.
O som, produzido pela laringe do médium e sob o controle do espírito comunicante, não resulta de repercussão do ar sobre as suas cordas vocais, pois essa operação é executada no plano espiritual, após o que é ampliada pelo megafone e ouvida pelos encarnados.
O fenômeno processa-se primeiramente na laringe etéreo-espiritual do perispírito do médium, repercutindo logo em seguida, no mundo físico, através do ectoplasma catalisado pelas ondas sonoras da música ou cântico dos presentes.

As vibrações sonoras descem até os órgãos vocais do corpo físico médium, de onde sai um tubo ectoplasmático que leva essas vibrações, até os megafones.

c) ATRAVÉS DE GARGANTAS ECTOPLÁSMÁTICAS
Noutro caso, os químicos desencarnados misturam substâncias específicas do plano espiritual à energia ectoplásmica obtida do médium e dos assistentes, depois modelam a máscara anatômica artificial, mas possuindo boca, língua e garganta, que possibilitam a mesma função da voz dos encarnados.
COMO SÃO MOLDADAS AS GARGANTAS ECTOPLASMÁTICAS
Dos médiuns e das pessoas presentes, um químico do mundo espiritual extrai para manipulação, certos ingredientes (ectoplasma), ao qual o mesmo químico adiciona outros fluidos mais finos, obtidos em esferas mais elevadas.
Misturando tudo isso em cubas, tigelas ou outros recipientes cilíndrico, ao qual é imprimido então, por processos especiais, intenso movimento rotatório circular, para efeito de centrifugação, do qual
resulta, por fim, um material fluídico, semi-pastoso, suficientemente condensado e manipulável à mão.
Não se pode ouvir os espíritos, enquanto não se servem dessa matéria de mais lenta vibração.
Com essa substância, os Espíritos constróem uma máscara sobre a parte inferior do próprio rosto e a ajusta bem, de maneira que lhe cubra a boca, a língua e garganta e demais órgãos de fonação perispiritual.
Os órgãos do falante assumem uma forma mais densa, a sua língua se espessa, sucedendo o mesmo com os outros órgãos materializados.
Os Espíritos encaixam sua língua perispíritual no interior do molde ectoplásmico ou língua artificial, que é oca e flexível, a princípio, experimenta certa dificuldade em movimentar esse material mais pesado, porém, com a prática, a coisa se torna mais fácil.
Quando já dominam completamente o fenômeno de mover a língua com facilidade na máscara ajustada ao rosto, e conseguem o êxito de vibrar no éter as palavras fortemente mentalizadas, então os técnicos intervém, fazendo com que o ar, passe através, da garganta anatômica fazendo-a vibrar e os sons etéricos repercutem no ambiente, fazendo-o a voz do Espírito ser ouvida entre os encarnados.
Lembramos que, enquanto a mente vibra no éter, a voz humana vibra no ar. Para apanhar o ar que fará vibrar os órgãos vocais, precisa também materializar os seus pulmões.
OS ESPÍRITOS PRECISAM EXERCITAR-SE PARA UTILIZAR A MÁSCARA
Os espíritos que desejam falar para o mundo material passam a exercitar-se com essa máscara e o seu mais breve ou demorado êxito fica dependendo do treino e da habilidade com que a utilizam para vibrar, e assim transmitirem suas palavras aos terrícolas.
Nem todos os espíritos se submetem aos treinos exaustivos com a máscara ectoplásmica, alegando alguns que nem sempre são compensados pelos esforços heróicos que efetuam para conversar com seus parentes e amigos encarnados.
O BOM RESULTADO EXIGE MUITO ESFORÇO DA EQUIPE ESPIRITUAL
O bom resultado entre os planos físico e etéreo-espiritual exige muito esforço dos desencarnados. Por isso, do grupo de trabalho espiritual também faz parte um coordenador, cuja tarefa principal é a de ensinar os espíritos comunicantes a “falarem” para a assistência, ensinando-os a manejarem as cordas vocais dos médiuns pela condensação de ectoplasmas, ou então a moverem a máscara com o aparelho de fonação estruturado na substância etéreo-espiritual.
Outros cooperadores orientam os comunicantes para se ajustarem, em tempo certo, ao círculo de operações atingível pelo ectoplasma do médium; ou então movem a “trombetas”, ligam o tubo espiritual de ampliação das vozes e fabricam as “varetas” para levitação de objetos, produção de ruídos ou pancadas nos móveis.
A VOZ DIRETA EXIGE MUITA TÉCNICA POR PARTE DO ESPÍRITO
Ante essas dificuldades, que exigem muita disciplina e perseverança, nem todos os espíritos desencarnados se submetem aos cursos e exercícios fatigantes que a técnica sideral exige a fim de se produzir a voz direta, pois o treino pode levar dias, meses e até anos, mobilizando intensos
esforços e recursos por parte dos desencarnados para lograrem êxito integral nesse tipo de comunicação mediúnica.
Daí os motivos por que nem sempre os freqüentadores que comparecem assiduamente aos trabalhos de fenômenos físicos conseguem satisfazer o desejo ardente de “ouvir” a voz ou mesmo de “ver” o parente ou amigo desencarnado materializado, o que poderia lhes fortificar a convicção na sobrevivência do espírito, por cujo motivo passam a alimentar dúvidas capciosas sobre a procedência das demais vozes ou materializações que observam, uma vez que não se manifesta aquele que lhe mobiliza toda a ansiedade espiritual.
No entanto, as sessões de fenômenos físicos são convincentes e maravilhosas para os freqüentadores que logram a sorte de ver e trocar idéias com o familiar desencarnado e que se preste docilmente a todas as provas e sutilezas indagativas.
Mas, infelizmente, há assistentes que por impaciência desistem de freqüentar determinados trabalhos de efeitos físicos, justamente às vésperas de confabularem com o seu familiar querido, o qual há muito tempo treinava com a máscara ectoplásmica, afinando a laringe etérica, a fim de conseguir comunicar-se.
LIVRO “MISSIONÁRIOS DA LUZ” - ANDRÉ LUIZ
Vejamos agora no livro “Missionários da Luz”, o que André Luiz, descreve de uma sessão de voz direta que presenciou durante seu aprendizado no espaço.
“Notando a perturbação vibratória do ambiente, em vista da atitude desaconselhável dos companheiros encarnados, disse Calimério ao controlador mediúnico: - Alencar, é necessário extinguir o conflito de vibrações. Nossos amigos ignoram ainda como auxiliar-nos harmonicamente, através das emissões mentais. É razoável se abstenham da concentração por agora. Diga-lhes que cantem ou façam música de outra natureza. Procure distrair-lhes a atenção deseducada”. “ – André Luiz, falou o meu orientador em tom grave, improvisemos a garganta ectoplasmática. Não podemos perder tempo....” “É identificando-me a experiência, acrescentou: - Não precisa inquietar-se. Bastará ajudarme na mentalização das minúcias anatômicas do aparelho vocal. A força nervosa do médium é matéria plástica e profundamente sensível às nossas criações mentais”. “Logo após, Alexandre tomou pequena quantidade daqueles eflúvios leitosos, que se exteriorizavam, particularmente através da boca, narinas e ouvidos do aparelho mediúnico, e como se guardasse nas mãos reduzida quantidade de gesso fluido, começou a manipulá-lo, dando-me a impressão de estar completamente alheio ao ambiente, pensando com absoluto domínio de si mesmo, sobre a criação do momento”.
“Aos poucos, vi formar-se sobre meus olhos atônitos, um delicado aparelho de fonação. No íntimo do esqueleto cartilaginoso, esculturado com perfeição na matéria ectoplasmática, organizavam-se os fios tenuíssimos das cordas vocais, elásticas e completas, na fenda glótica e, em seguida, Alexandre experimenta emitir alguns sons, movimentando as cartilagens aritenóides (cartilagens da laringe)”. “Formara-se, ao influxo mental e sob a ação técnica de meu orientador, uma garganta
irrepreensível”. “Com assombro, verifiquei que, através do pequeno aparelho improvisado e com a
cooperação do som de vozes humanas guardadas na sala, nossa voz era integralmente percebida por todos os encarnados presentes”.
“.... Fêz-se música no ambiente e vi que o irmão Alencar, depois de ligar-se profundamente à organização mediúnica, tomava forma, ali mesmo ao lado da médium, sustentada por Calimério e assistida por numerosos trabalhadores”.

DOENÇAS
TIPOS E COMO SURGEM
TIPOS DE DOENÇAS
1. DOENÇAS FÍSICAS
As doenças físicas são meras circunstâncias ocasionais, não radicadas a vidas anteriores, são desajustes passageiros do metabolismo orgânico, por efeito de transgressões atuais.
A disfunção orgânica é um estado que poderíamos chamar de “estado alterado de qualquer órgão por apresentar uma doença”.
O que existe na disfunção orgânica são moléstias ou distúrbios provocados por algum excesso de esforço, exagero alimentar, acidente, contaminação bacteriana, virótica, etc., que prejudica algum órgão de funcionar como deveria, criando a indisposição. A indisposição orgânica pode ser curada pela medicina material.
2. DOENÇAS ESPIRITUAIS (CÁRMICAS)
São as doenças provenientes das nossas vibrações (Pensamentos e Sentimentos)
O acúmulo em nosso perispirito de energias nocivas geram a auto-intoxicação fluídica, e quando estas energias descem para o organismo físico criam o campo energético propício para a instalação das doenças que afetam todos os órgãos vitais, tais como coração, fígado, pulmões, arrastando um corolário de sofrimentos.
As energias nocivas que provocam as doenças espirituais podem ser oriundas de reencarnações anteriores, que se mantém no perispírito enfêrmo enquanto não forem drenadas.
A cada reencarnação podemos trazer já ao nascer, ou até mesmo na vida intra-uterino, os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito e que se agrava a medida que na reencarnação atual acumulamos mais energia negativa.
Enquanto persistir as energias nocivas no perispírito a cura não se completará. Pode-se dizer que o corpo queima para que o espírito se purifique.
Como diz Emmanuel: “As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano e o corpo doente reflete o panorama interior do espírito enfermo”.
As curas, portanto, não se podem dar a não ser quando o processo reabilitador chegue a seu termo, ou seja, que cesse a causa que gera a doença que é a transformação moral do indivíduo.
3. DOENÇAS ATRAÍDAS OU SIMBIÓTICAS
Uma criatura colérica, vibrando sempre maldades e pestilências, o que pode atrair senão as mesmas coisas?
Essa atração gera uma simbiose energética, que pela via fluídica, nos causa a percepção da doença que está afetando o organismo do Espírito que está imantado energeticamente em nós, provocando a sensação de que a doença está em nós a doença, pois sentimos todos os sintomas que ele sente. Aí vamos ao médico e ele nada encontra.
Diz, ainda, André Luiz: “que, se a mente encarnada não conseguiu, ainda, disciplinar e dominar suas emoções e alimenta paixões (ódio, inveja, vingança), entrará em sintonia com os irmãos do plano espiritual, que emitirão fluidos maléficos que irão impregnar o Perispírito do encarnado, intoxicando-o com essas emissões mentais, podendo levá-lo até a doença”.
Consultar a obra de André Luis Missionários da Luz: cap. 3 – Desenvolvimento Mediúnico (Bacilos
psíquicos), cap. 4 – Vampirismo (Bacilos) e cap. 14 – Passes (Nuvens escuras)
O QUE É DOENÇA CÁRMICA
O que é uma doença? Seria a doença um mal de fato?
A curadora norte-americana Barbara Ann Brennan, na obra “Mãos de Luz”, nos apresenta um raciocínio muito interessante: “Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, que lhe diz que você não tem amado quem você é, nem se tratado com carinho a fim de ser quem você é”.
De fato, todas as vezes que nosso corpo apresenta alguma “doença”, isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem.
A doença não é causa, é consequência. Toda causa de doença é proveniente das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material.
O controle das energias é feito através dos pensamentos e dos sentimentos, portanto se possuímos energias que nos causam doenças é porque somos indisciplinados mental e emocionalmente.
André Luiz nos diz no livro Nos Domínios da Mediunidade: “Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual absorve elementos que lhe degradam, com reflexos sobre as células materiais”.
A MECÂNICA DAS ENERGIAS EM NOSSO ORGANISMO
Nós recebemos permanentemente energia vital, que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação das outras pessoas e a elas imprimimos a energia gerada pelo que pensamos e sentimos.
Primeiro ocorre uma reação química, em seguida a metabolização e após a irradiação, portanto somos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas.
A energia que nós irradiamos aos outros, estará impregnada com a nossa carga energética, isto é, carregada das energias dos nossos pensamentos e dos nossos sentimentos. Portanto vigie o que pensa e sente.
COMO SURGEM AS DOENÇAS CÁRMICAS
A cada pensamento, emoção, sensação ou sentimento negativo o perispírito adquire imediatamente forma mais densa, sua cor fica mais escura, isso pela absorção de energias nocivas.
Durante os momentos de indisciplina, o homem mobiliza e atrai fluidos primários/grosseiros, os quais, convertem-se num resíduo denso e tóxico.
Devido a densidade estas energias nocivas não conseguem descer de imediato ao corpo físico e vão se acumulando no perispírito.




VIDAS MICROSCÓPIAS QUE CAUSAM DOENÇAS
A medicina explica em seus tratados didáticos, que no organismo do homem existem, desde o seu
nascimento físico, os micróbios, bacílos, vírus, bactérias, capazes de produzirem muitas espécies de doenças humanas.
Porém, graças a essa quantidade infima de cada tipo de vida microscópica existente, eles não causam incômodos, doenças ou afecções mórbidas, pois ficam impedidos de uma proliferação além da “cotamínima” que o corpo humano pode suportar sem adoecer.
No entanto, quando esses germens ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela sabedoria da Natureza, motivado pela presença de energias nocivas no corpo físico, eles então se
proliferam e destróem os tecidos do seu próprio “hospedeiro”, resultando então as doenças.
A Causa da proliferação das vidas microscópicas são:
• Energia física densa que surge no plano físico provocam as doenças físicas. São mais fáceis de curar, exigem cuidados físicos.
• Energia espiritual densa vindas do perispírito provocam as doenças espirituais. São mais difíceis de curar, exigem além de cuidados físicos os cuidados morais.
O QUE ACONTECE QUANDO AS ENERGIAS NOCIVAS CHEGAM AO CORPO FÍSICO
Partindo, portanto, das estruturas energéticas do perispírito na direção do corpo, em ondas sucessivas, essas radiações nocivas criam áreas especificas nas quais podem se instalar ou se desenvolver vidas microscópicas encarregadas de produzir os fenômenos compatíveis com os quadros das necessidades morais para o indivíduo.
Essas vidas microscópicas são as bactérias, bacilos, vírus, etc, que se alimentam destas energias nocivas, portanto, quando essas energias chegam ao físico conseguem se multiplicar mais rapidamente e em consequência causam as doenças.
AÇÃO DA LEI DE CAUSA E EFEITO
A recuperação do espírito enfermo, só poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que esta impregnada no seu perispírito.
Mas, embora o pecador já arrependido, esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de purificar-se, ele não pode subtrair-se aos imperativos da lei de Causa e Efeito.
A cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, impondo retificação de aprimoramento na mesma proporção, ou seja, temos que despender um esforço para repor as energias positivas do mesmo modo que despendemos esforço para produzir as energias negativas que se acumulam em nosso perispírito.
COMO ELIMINAR AS ENERGIAS TÓXICAS
1. EXPURGO FLUÍDICO DO PERISPÍRITO PARA O FÍSICO
E, assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste agora, ou outro, em reencarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou válvula de escape para expurgar os fluídos deletérios que o intoxicam e lhe impedem de firmar a sua marcha na estrada da evolução.
As toxinas psíquicas, durante a purificação perispiritual convergem para os tecidos, orgãos ou regiões do corpo, provocando disfunções orgânicas, que conhecemos por nome de doença;
2. EXPURGO FLUÍDICO NOS CHARCOS DO UMBRAL
Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso do seu perispírito durante a existência física, ele desperta no Além sobrecarregado de energia primária, densa e hostil.
Em tal caso, devido à própria “lei dos pesos específicos”, ele cai nas zonas umbralinas pantanosas, onde é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente,
eles se libertam, pouco a pouco, das excrescências, nódoas, venenos e das “crostas fluídicas” que nasceram no seu tecido perispiritual por efeito dos seus atos de indisciplina vividos na matéria.
Os charcos pantanosos do umbral inferior são do mesmo nível vibratório das manchas e placas, por isso, servem para drenar essas energias nocivas.
Embora sofram muitíssimo nos charcos umbralinos, isso os alivia da carga tóxica acumulada na Terra, assim como o seu psiquismo enfermo, depois de sofrer pela dor cruciante, desperta e corrige-se para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.



SOMENTE SÃO RETIRADOS DOS CHARCOS OS PECADORES QUE ESTÃO EM CONDIÇÕES DE SEREM ATENDIDOS
Os Espíritos socorristas só retiram dos charcos purgatoriais os pecadores que já estão em condições de uma permanência suportável nos postos e colônias de recuperação perispiritual adjacentes à crosta terráquea.
Cada um tem certo limite que pode aguentar em meio a estes charcos, então é resgatado mesmo que ainda não tenha expurgado todas as placas e reencarna onde continuará expurgando/drenando essas energias através das doenças que se manifestará no corpo físico.
3. EXPURGO FLUÍDICO PELA PRATICA DO BEM
Todo ato errado cometido contra a Lei de Deus adquire-se um Carma (Necessidade de Ajuste) e todo ato bom adquire-se um Dharma (Benefício).
Isto, quer dizer que todos os atos bons praticados, com abnegação, amor, desinteresse, etc., leva a diluição das toxinas engendradas em nós.
COMBATE ÀS DOENÇAS
A Doutrina Espírita não prega o conformismo, portanto, é lícito procurar a medicina terrena, que pode aliviar as dores e curar onde for permitido.
Se a misericórdia Divina colocou os medicamentos ao nosso alcance é porque podemos e devemos utilizá-los para combater as energias nocivas que desceram do perispírito para o corpo físico, mas não devemos esquecer que os medicamentes alopáticos combatem somente os efeitos da doença.
Os remédios materiais são formados de energia positiva extraída da natureza e dissolvem a energia negativa que está provocando a doença, mas não esqueçamos, apenas dissolvem as energias negativas a nível de corpo físico, não atingindo as energias negativas que estão no perispírito.
Quando as doenças estão presente no corpo físico, devemos combatê-la, buscar alívio, muitas vezes estas doenças nos exigem tratamentos prolongados, outras vezes necessitamos até de cirurgia, mas tudo isto faz parte da “Lei de Causa e Efeito”, que procura através deste processo doloroso nos despertar para uma reforma moral.
Qualquer medida profilática em relação às doenças, tem que se iniciar na conduta mental, exteriorizando-se na ação moral, que reflete o velho conceito latino mens sana in corpore sano.
FLUIDOTERAPIA E OS MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS
Quando iniciamos um tratamento fluirdoterápico na Casa Espírita, se estivermos tomando remédios alopáticos sob orientação médica não devemos abandona-los.
Porque a fluidoterapia irá agir nas causas da doença e os medicamentos alopaticos no efeitos.
A fluidoterapia irá ajudar na eficiência dos medicamentos alopáticos.
O QUE JESUS ENSINOU SOBRE A CURA DAS DOENÇAS
O ensinamento do Cristo em relação às curas se resume em duas afirmações:
• A tua fé te curou (Você acreditou e mudou, eliminou a causa);
• Vai e não peques mais (Agora não repita os meus erros que te levaram a doença).
DESPREOCUPAÇÃO COM O CASTIGO DIVINO É IMPORTANTE
Considerando que todos os atos tem como causa ou matriz, o pensamento (do espírito), torna-se evidente que os que tem pensamentos imorais são enfermos da alma.
E, ao contrário do que estabelece a ética da maioria das religiões, as suas transgressões não ofendem a Deus; mas a eles próprios, exclusivamente.
É preciso reeducar-nos moralmente, não porque os outros nos impingem tal reeducação; a transformação moral deve ser uma coisa analisada, pensada, vivida, sem impositivos de outras criaturas.
PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELAS ENERGIAS NOCIVAS
Estados de indisciplina são os mais responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas, que depois enfermam o homem pelas reações do seu perispírito contra o corpo físico:
• Orgulho, avareza, ciúme vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância e hipocrisia;
• Amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso;
• Consequências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos.
CADA ATITUDE CORRESPONDE A UM EFEITO
A cada atitude corresponde um efeito de idêntica expressão, que permanece como contraparte da sua existência impondo retificação, se negativo, ou aprimoramento, quando salutar.
ANÁLISE DO NOSSO COMPORTAMENTO
A causa das doenças está na nossa própria leviandade no trato com a vida.
Analisemos criteriosamente o nosso comportamento e veremos que os males que nos atormentam, persistirão, enquanto não destruirmos as causas, portanto soluções superficiais são enganosas!
Temos que lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Muitos buscam atalhos as encontram em beco sem saída.

A INDISCIPLINA MENTAL CRIA OS DISTÚRBIOS
A indisciplina mental – desencadeadora da distonia emocional e do desequilíbrio emocional e do desequilíbrio moral fixa, no psicossoma (corpo) do homem, as matrizes dos distúrbios, e criam campo vibratório para as ocorrências liberativas de energias funestas.
Produzindo áreas vibratórias de teor variado, conforme a diretriz que imprime no setor das idéias dando surgimento a fatores que respondem, nas experiências carnais futuras, por harmonia física e saúde ou por limitação e desconforto.
Cada criatura vive aquilo que elabora mentalmente ou o que de si mesmo tem feito através do comportamento a que se entrega.
Programado para a plenitude espiritual, alcança-a com esforço pessoal, mediante uma decisão firme ou através de marchas e contramarchas,
ESSES ENSINAMENTOS NOS TRANSMITEM ALGUMAS ADVERTÊNCIAS:
• Procurar disciplinar sempre os pensamentos, os sentimentos e as emoções, refreando as explosões agressivas ou maldosas;
• Impedir que elas nos levam a descontroles mentais, sentimentais e emocionais, nocivos para o corpo e para o Espírito, uma vez que alteram o equilíbrio fluídico do Perispírito;
• Na necessidade de troca de experiência (convívio), com encarnados que apresentem profundos desequilíbrios, cuidar para que suas influências não nos levem desprevenidamente a condutas menos dignas;
• Pensar e agir dentro dos ensinamentos cristãos.





INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS TAMBÉM CAUSAM DOENÇAS


MECANISMOS DA CURA
ESPIRITUAL

MEDIUNIDADE CURADORA
A MEDIUNIDADE DE CURA E A MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS
A mediunidade curadora é a capacidade que certos médiuns possuem de curarem moléstias do corpo físico provocando reações reparadoras de tecidos e órgãos, incluindo aquelas oriundas de influenciação espiritual.
De modo semelhante aos médiuns de efeitos físicos que emitem ectoplasma, ou seja, um fluído próprio para a produção de fenômenos físicos, os médiuns de cura, emitem fluídos adequados às reparações no corpo humano;
O fluido, em essência, é sempre o mesmo: substância cósmica fundamental, mas suas propriedades e efeitos variam imensamente, segundo a natureza da fonte geradora imediata, da vibração específica e, em muitos casos, como por exemplo este, de cura, segundo o sentimento que presidiu ao ato da emissão.
Ambos são ectoplasmas, mas estão em estados diferentes. Para efeito didativo, vamos denominar ecotoplasma para efeito físico e ectoplasma para cura. A diferença entre os dois fenômenos está em que:
• No 1 caso (efeitos físicos) o fluido é pesado, denso, próprio à elaboração de formas ou à produção de efeitos objetivos por condensação, • Ao passo que, no 2 (curas), é sutilizado, radiante, próprio a alterar condições vibratórias preexistentes.
No entanto, quer se trate de fenômenos de cura ou de fenômenos de efeitos físicos, a realização do fenômeno exige sempre a interferência de espíritos desencarnados, técnicos e operadores que submetem os fluidos irradiados pelos médiuns, a avançado processo de química transcendental nos laboratórios do “lado espiritual”.
Médiuns são instrumentos de fornecer a matéria prima fluídica, quem realiza os fenômenos são os
espíritos. Quando o médium não age bem os espíritos encarregados de utilizarem os fluídos para a realização das curas se afastam o médium deixa de curar.
ESPÍRITOS DIRIGEM E AUMENTAM A FORÇA DOS FLUÍDOS
Fala Kardec (GE, cap. XIV, item 33) que o “fluido espiritual, combinado com o fluido humano, dá a este último as qualidades que lhe faltam. O auxílio dos Espíritos, em tais circunstâncias, é por vezes espontâneo, porém, com mais frequência, é provocado pelo do magnetizador”.
Em “O Livro dos Médiuns”, cap. XIV, item 176, dizem os amigos espirituais: “A força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos espíritos que ele chama em seu auxílio”.
O MÉDIUM CURADOR
O médium curador, além do magnetismo próprio, goza da aptidão de captar esses fluidos leves e benígnos nas fontes energéticas da natureza, irradiando-os, em seguida, sobre o doente, revigorando órgãos, normalizando funções, destruindo placas e quistos fluídicos produzidos por auto-obsessão ou por influenciação direta.
Põe-se em contato com essas fontes, orando e concentrando-se, animado do desejo de exercer a caridade evangélica e, como a lei do amor é a que preside a todos os atos da vida espiritual superior, ele se coloca em condições de vibrar em consonância com todas as atividades universais da Criação;
Encadeia forças de alto poder construtivo que, então, vertem sobre ele e se transferem ao doente que, a seu turno, pela fé ou pela esperança, se colocou na mesma sintonia vibratória.
Os fluidos radiantes interpenetram o corpo físico, atingem o campo da vida celular, bombardeiam os átomos, elevam-lhes a vibração íntima, e injetam nas células vitalidade mais intensa que, em consequência, acelera as trocas (assimilação, eliminação) do que tudo, por fim, resulta uma alteração benéfica, que repara lesões ou equilibra funções. Isto no corpo físico.
A CURA PARA KARDEC
De uma maneira primorosa, o Codificador Kardec nos situa: “A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã.
O poder curativo está, pois, na razão direta da pureza da substância inoculada; mas, depende também da energia da vontade que, quanto maior for, mais abundante emissão fluídica provocará e tanto maior força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das intenções daquele que deseje realizar a cura, seja homem ou espírito.
ANDRÉ LUIZ
André Luiz, em “Nos Domínios da Mediunidade”, cap. 17, diz que “o pensamento influi, de maneira decisiva, na doação de princípios curadores. Sem a idéia iluminada pela fé e pela boa vontade, o médium não conseguiria ligação com os Espíritos que atuam sobre essas bases”.
O MÉDIUM RECEITISTA
Médium receitista não é medium curador, apenas transmite, escrevendo ou falando, o pensamento do espírito comunicante, o que ele receita.
Sua especialidade consiste em servir mais facilmente de intérprete aos espíritos para as prescrições médicas.
AS OPERAÇÕES CIRÚRGICAS FEITAS DIRETAMENTE NO CORPO FÍSICO
Em tal caso, os espíritos operadores incorporam-se no próprio médium que dispõe desta faculdade; e este como autômato, opera o paciente com os mesmos instrumentos da cirurgia terrena, porém sem anestesia e também dispensando qualquer precaução de assepsia.
Em certos casos, embora raros, o espírito incorporado logra o mesmo resultado cirúrgico, utilizando como instrumentos operatórios, utensílios de uso doméstico, como facas, tesouras, garfos ou estiletes comuns; e igualmente, sem qualquer cuidados antisépticos.
Então o cirurgião invisível, incorporado no médium, corta as carnes do paciente, extirpa, excrescências mórbidas, drena tumores, desata atrofias, desimpede a circulação obstruídas, reduz estenoses, ou elimina órgãos irrecuperáveis.
E semelhantes intervenções, além de seu absoluto êxito, são realizadas num espaço de tempo exíguo, muito acima da capacidade do mais abalizado cirurgião do mundo físico.
Em tais casos, os médicos desencarnados fazem os seus diagnósticos rapidamente, com absoluta
exatidão e sem necessidade de chapas radiográficas, eletrocardiogramas, hemogramas, encefalogramas ou qualquer outras pesquisas de laboratório.
Nessas operações mediúnicas processadas diretamente na carne, os pacientes operados, tanto podem apresentar cicatrizes ou estigmas operatórios, como ficarem livres de quaisquer sinais cirúrgicos.

Em seguida a operação, eles erguem-se lépidos, e sem qualquer embaraço ou dores, manifestam-se surpreendidos pelo seu alívio inesperado e eliminação súbita de seus males.
OS ESPÍRITOS CIRURGIÕES SÃO AJUDADOS POR OUTROS ESPÍRITOS
O espírito quando opera incorporado no médium é sempre auxiliado por companheiros experimentados na mesma tarefa, os quais cooperam e o ajudam no controle da intervenção cirúrgica.
O diagnóstico, seguro e rápido, e que, antecipadamente, examinam as anomalias dos enfermos a serem operados.
Entidades experimentadas na ciência química transcendental preparam os fluidos anestesiantes e cicatrizantes; e depois os transferem do mundo oculto para o cenário físico, materializando-os na forma líquida ou gasosa, conforme seja necessário.
AS OPERAÇÕES CIRÚRGICAS FEITAS A DISTÂNCIA POR IRRADIAÇÃO
As operações cirúrgicas realizadas a distância através dos médicos espirituais podem ser realizadas diretamente no corpo físico ou somente no perispírito.
Embora o êxito das operações mediúnicas dependa especialmente do ectoplasma específico para cura, a ser fornecido por um médium de cura e controlado pelos espíritos de médicos desencarnados, há circunstâncias em que, devido ao teor sadio dos próprios fluídos do enfermo, as operações, mesmo as processadas somente no perispírito, produzem resultados miraculosos no corpo físico.
O processo de “refluidificação” com o aproveitamento dos fluidos do próprio doente, lembra algo do
recurso de cura adotado na hemoterapia praticada pela medicina terrena em que o médico incentiva o energismo do enfermo debilitado, extraindo-lhe algum sangue e, em seguida, injetando no mesmo;
processo que acelera a dinâmica do sistema circulatório.
No entanto, quer se trate de operações mediúnicas feitas diretamente na carne do paciente ou mediante fluidos irradiados a distância, o sucesso operatório exige sempre a interferência de espíritos desencarnados, técnicos e operadores que submetem os fluidos irradiados pelos "vivos", a avançado processo de química transcendental nos laboratórios do “lado espiritual”.
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ESPÍRITOS TERAPEUTAS
Durante o tratamento fluídico operado à distância, a cura depende muitíssimo das condições psíquicas em que forem encontrados os enfermos durante a recepção dos fluidos.
Os espíritos terapeutas enfrentam sérias dificuldades no serviço de socorro aos pacientes cujos nomes estão inscritos nas listas dos Centros espíritas.
O ENFERMO DEVE SE PREPARAR PARA RECEBER A CURA
Além das dificuldades técnicas resultantes de certo desequilíbrio mental do ambiente onde eles atuam, outro impecilhos os aguardam em virtude do estado psíquico dos próprios doentes.
- Às vezes, o enfermo tem a mente saturada de fluidos sombrios devidos a conversações maledicentes de intrigas, calúnias e fofocas;
- outro, ei-lo em excitação nervosa devida a violenta discussão política ou desportiva; acolá, os espíritos terapeutas encontram o doente envolto na fumarada intoxicante do cigarro ou na bebericagem de um alcoólico.
- Outras vezes, os fluidos irradiados das sessões espíritas penetram nos lares enfermos, mas encontram o ambiente carregado de fluidos agressivos provenientes de discussões ocorridas entre os seus familiares.
É evidente que os desencarnados tem pouco êxito na sua tarefa abnegada de socorrer os enfermos quando estes vibram recalques de ódio, vingança, luxúria, cobiça ou quaisquer outros sentimentos negativos.




OPERAÇÕES CIRÚRGICAS PRATICADAS NO PERISPÍRITO PROCESSADAS
DURANTE O SONO
Tais operações só atingem a causa mórbida no tecido etérico do perispírito; porém, depois de algum tempo, começam a desaparecer o seus efeitos mórbidos na carne, pelo mesmo fenômeno de repercussão vibratória.
Neste caso, como os enfermos operados ignoram o que lhes aconteceu durante o sono ou mesmo em momento de vigília e repouso, opõem dúvidas quanto a essa possibilidade.
A transferência reflexa das reações produzidas por essas operações processa-se muito lentamente, levando semanas ou até meses, para se manifestarem seus efeitos benéficos no organismo.
TODA A CURA SE DÁ PELA AÇÃO FLUÍDICA
Toda a cura se dá pela ação fluídica, visto que os espíritos agem através dos fluidos e tanto o perispírito como o corpo físico são de natureza fluídica (embora em diferentes estados) e há relação entre eles.
O agente da cura pode ser um encarnado ou um desencarnado. Nela podem ser utilizados ou não passes, água fluidificada e outros processos, como a intervenção no perispírito ou no corpo.
Na cura realizada diretamente no corpo físico, a alteração orgânica no corpo físico é de imediato visível ou passível de constatação pelos sentidos físicos ou aparelhamento material.
Na ação fluídica sobre o perispírito, a cura virá a ser avaliada depois, pelos efeitos posteriores no corpo físico.
PORQUE UMA PESSOA SE CURA E OUTRA NÃO
A cura se processa segundo a nossa fé, merecimento ou necessidade.
Já sabemos que a maior parte das moléstias de fundo grave e permanente não podem ser uradas,
porque representam resgates cármicos em desenvolvimento, salvo quando há permissão do Alto para faze-lo, mas em todos os casos há benefícios para o doente porque, no mínimo, se conseguirá uma atenuação do sofrimento.
A doutrina espírita não prega o conformismo, portanto, é lícito que busquemos a cura, mas não podemos exigi-la, porque dependerá da atração e fixação dos fluidos curadores por quem deve recebê-los.
É evidente que teremos que lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa.
Quando uma pessoa tem merecimento, ou sua existência precisa continuar, ou as tarefas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar e, até mesmo, sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre terá havido).
Mas, às vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo aquela dor ou limitação que o reajusta e equilibra espiritualmente;
“Se, porém, mau grado aos nossos esforços, não o conseguirmos” (a cura), devemos “suportar com resignação os nossos passageiros males”.
“Lembremo-nos de que lesões e chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são remédios da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus (Emmanuel, em Seara dos Médiuns”, cap. Oração e Cura).
A CURA REAL
São raras as pessoas que cogitam sobre a cura real.
A maioria das pessoas inquietas pede alívio, apressadamente, como se a consolação real fosse obra de improviso, a impor-se de fora para dentro.
Em todo o tipo de cura deve existir a nossa participação, de forma vivencial, eliminando as causas que deram origem aos sofrimentos.
Como regenerar a saúde se perdes longas horas na posição da cólera ou do desânimo?
As vezes os males são reversíveis, cessam e retornam porque idêntica condição apresentamos, isto é, tornamos a cair nas mesmas tentações que tínhamos superados e desastradamente repetimos a queda.
A CURA DEFINITIVA
A cura só se dará em caráter duradouro se corrigirmos nossas atuais condições materiais e espirituais. A verdadeira saúde e equilíbrio e a paz que em espírito soubermos manter onde, quando, como e com quem estivermos.
Empenhemo-nos em curar males físicos, se possível. Mas lembremos que o Espiritismo “cura sobretudo as moléstias morais”.
TODOS NÓS PODEMOS CURAR
É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício.
Todos nós (que estivermos saudáveis e equilibrados) podemos beneficiar fluidicamente aos enfermos com passes, irradiações, água fluidificada e, aprendendo e exercitando, desenvolvemos nosso potencial de ação sobre os fluidos.
O poder curativo estará na razão direta:
1. da pureza dos fluidos produzidos (qualidades morais, pureza de intenções, etc);
2. da energia da vontade (o desejo ardente de ajudar provoca maior força de penetração);
3. ação do pensamento (para dirigir os fluidos na sua aplicação).
No Evangelho há numerosos relatos em que Jesus ou seus seguidores curam por ação fluídica e Allan Kardec examina algum deles em “A Gênese”, cap. XV.
A mediunidade de cura, propriamente dita, é mais rara, é espontânea e se caracteriza “pela energia e instantaneidade da ação”.
O médium de cura age “pelo simples contato, pela imposição das mãos, pelo olhar, por um gesto, mesmo sem o concurso de qualquer medicamento”.
Em seguida a operação, eles erguem-se lépidos, e sem qualquer embaraço ou dores, manifestam-se surpreendidos pelo seu alívio inesperado e eliminação súbita de seus males.
OS ESPÍRITOS CIRURGIÕES SÃO AJUDADOS POR OUTROS ESPÍRITOS
O espírito quando opera incorporado no médium é sempre auxiliado por companheiros experimentados na mesma tarefa, os quais cooperam e o ajudam no controle da intervenção cirúrgica.
O diagnóstico, seguro e rápido, e que, antecipadamente, examinam as anomalias dos enfermos a serem operados.
Entidades experimentadas na ciência química transcendental preparam os fluidos anestesiantes e cicatrizantes; e depois os transferem do mundo oculto para o cenário físico, materializando-os na forma líquida ou gasosa, conforme seja necessário.
AS OPERAÇÕES CIRÚRGICAS FEITAS A DISTÂNCIA POR IRRADIAÇÃO
As operações cirúrgicas realizadas a distância através dos médicos espirituais podem ser realizadas diretamente no corpo físico ou somente no perispírito.
Embora o êxito das operações mediúnicas dependa especialmente do ectoplasma específico para cura, a ser fornecido por um médium de cura e controlado pelos espíritos de médicos desencarnados, há circunstâncias em que, devido ao teor sadio dos próprios fluídos do enfermo, as operações, mesmo as processadas somente no perispírito, produzem resultados miraculosos no corpo físico.
O processo de “refluidificação” com o aproveitamento dos fluidos do próprio doente, lembra algo do
recurso de cura adotado na hemoterapia praticada pela medicina terrena em que o médico incentiva o energismo do enfermo debilitado, extraindo-lhe algum sangue e, em seguida, injetando no mesmo;
processo que acelera a dinâmica do sistema circulatório.
No entanto, quer se trate de operações mediúnicas feitas diretamente na carne do paciente ou mediante fluidos irradiados a distância, o sucesso operatório exige sempre a interferência de espíritos desencarnados, técnicos e operadores que submetem os fluidos irradiados pelos "vivos", a avançado processo de química transcendental nos laboratórios do “lado espiritual”.
DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ESPÍRITOS TERAPEUTAS
Durante o tratamento fluídico operado à distância, a cura depende muitíssimo das condições psíquicas em que forem encontrados os enfermos durante a recepção dos fluidos.
Os espíritos terapeutas enfrentam sérias dificuldades no serviço de socorro aos pacientes cujos nomes estão inscritos nas listas dos Centros espíritas.
O ENFERMO DEVE SE PREPARAR PARA RECEBER A CURA
Além das dificuldades técnicas resultantes de certo desequilíbrio mental do ambiente onde eles atuam, outro impecilhos os aguardam em virtude do estado psíquico dos próprios doentes.
- Às vezes, o enfermo tem a mente saturada de fluidos sombrios devidos a conversações maledicentes de intrigas, calúnias e fofocas;
- outro, ei-lo em excitação nervosa devida a violenta discussão política ou desportiva; acolá, os espíritos terapeutas encontram o doente envolto na fumarada intoxicante do cigarro ou na bebericagem de um alcoólico.
- Outras vezes, os fluidos irradiados das sessões espíritas penetram nos lares enfermos, mas encontram o ambiente carregado de fluidos agressivos provenientes de discussões ocorridas entre
os seus familiares.
É evidente que os desencarnados tem pouco êxito na sua tarefa abnegada de socorrer os enfermos quando estes vibram recalques de ódio, vingança, luxúria, cobiça ou quaisquer outros sentimentos negativos.
TODA A CURA SE DÁ PELA AÇÃO FLUÍDICA
Toda a cura se dá pela ação fluídica, visto que os espíritos agem através dos fluidos e tanto o perispírito como o corpo físico são de natureza fluídica (embora em diferentes estados) e há relação entre eles.
O agente da cura pode ser um encarnado ou um desencarnado. Nela podem ser utilizados ou não passes, água fluidificada e outros processos, como a intervenção no perispírito ou no corpo.
Na cura realizada diretamente no corpo físico, a alteração orgânica no corpo físico é de imediato visível ou passível de constatação pelos sentidos físicos ou aparelhamento material.
Na ação fluídica sobre o perispírito, a cura virá a ser avaliada depois, pelos efeitos posteriores no corpo físico.
PORQUE UMA PESSOA SE CURA E OUTRA NÃO
A cura se processa segundo a nossa fé, merecimento ou necessidade.
Já sabemos que a maior parte das moléstias de fundo grave e permanente não podem ser curadas, porque representam resgates cármicos em desenvolvimento, salvo quando há permissão do Alto para faze-lo, mas em todos os casos há benefícios para o doente porque, no mínimo, se conseguirá uma atenuação do sofrimento.
A doutrina espírita não prega o conformismo, portanto, é lícito que busquemos a cura, mas não podemos exigi-la, porque dependerá da atração e fixação dos fluidos curadores por quem deve recebê-los.
É evidente que teremos que lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa.
Quando uma pessoa tem merecimento, ou sua existência precisa continuar, ou as tarefas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar e, até mesmo, sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre terá havido).
Mas, às vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo aquela dor ou limitação que o reajusta e equilibra espiritualmente;
“Se, porém, mau grado aos nossos esforços, não o conseguirmos” (a cura), devemos “suportar com resignação os nossos passageiros males”.
“Lembremo-nos de que lesões e chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são remédios da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus (Emmanuel, em Seara dos Médiuns”, cap. Oração e Cura).
A CURA REAL
São raras as pessoas que cogitam sobre a cura real.
A maioria das pessoas inquietas pede alívio, apressadamente, como se a consolação real fosse obra de improviso, a impor-se de fora para dentro.
Em todo o tipo de cura deve existir a nossa participação, de forma vivencial, eliminando as causas que deram origem aos sofrimentos.
Como regenerar a saúde se perdes longas horas na posição da cólera ou do desânimo?
As vezes os males são reversíveis, cessam e retornam porque idêntica condição apresentamos, isto é, tornamos a cair nas mesmas tentações que tínhamos superados e desastradamente repetimos a queda.
A CURA DEFINITIVA
A cura só se dará em caráter duradouro se corrigirmos nossas atuais condições materiais e espirituais. A verdadeira saúde e equilíbrio e a paz que em espírito soubermos manter onde, quando, como e com quem estivermos.
Empenhemo-nos em curar males físicos, se possível. Mas lembremos que o Espiritismo “cura sobretudo as moléstias morais”.
TODOS NÓS PODEMOS CURAR
É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício.
Todos nós (que estivermos saudáveis e equilibrados) podemos beneficiar fluidicamente aos enfermos com passes, irradiações, água fluidificada e, aprendendo e exercitando, desenvolvemos nosso potencial de ação sobre os fluidos.
O poder curativo estará na razão direta:
1. da pureza dos fluidos produzidos (qualidades morais, pureza de intenções, etc);
2. da energia da vontade (o desejo ardente de ajudar provoca maior força de penetração);
3. ação do pensamento (para dirigir os fluidos na sua aplicação).
No Evangelho há numerosos relatos em que Jesus ou seus seguidores curam por ação fluídica e Allan Kardec examina algum deles em “A Gênese”, cap. XV.
A mediunidade de cura, propriamente dita, é mais rara, é espontânea e se caracteriza “pela energia e instantaneidade da ação”.
O médium de cura age “pelo simples contato, pela imposição das mãos, pelo olhar, por um gesto,
mesmo sem o concurso de qualquer medicamento”.

A Cura Espiritual e a
Medicina Oficial da Terra
A CURA ESPIRITUAL
1. A PRINCIPAL FINALIDADE DO ESPÍRITISMO É “CURAR” O ESPÍRITO
O Espiritismo não tem como finalidade principal urgente a cura das doenças do corpo.
Embora, sem alarde, coopere nesse setor de ordem humana, o seu objetivo relevante é ensinar, é orientar o espírito, no sentido de libertar-se de seus recalques ou instintos inferiores até alcançar a “saúde moral” da angelitude. Por conseguinte, não pretende competir deliberadamente com a medicina do mundo, conforme pressupõe alguns médiuns e neófitos espíritas.
Se êsse objetivo fôsse o essencial, então, os mentores que orientaram Allan Kardec na codificação da doutrina espírita certamente ter-lhe-iam indicado todos os recursos e métodos técnicos que assegurassem aos médiuns seguro êxito terapêutico no combate às doenças que afetam a humanidade.
2. OS ESPÍRITOS INSPIRAM E COOPERAM, SEM A INTENÇÃO DE DEPRIMIR A PROFISSÃO
DOS MÉDICOS
O Alto inspira e coopera nas atividades terapêuticas utilizando os médiuns, mas sem qualquer intenção de deprimir ou enfraquecer a nobre profissão dos médicos, cujos direitos acadêmicos devem prevalecer acima da atuação dos leigos .
Embora os espíritos benfeitores auxiliem por intuição os médicos dignos e piedosos, que se devotam a curar o ser humano, deveis considerar que os profissionais da Medicina também constituem uma legião de missionários dos mais úteis à humanidade.
Mesmo porque, tais cientistas, além das suas funções comuns, ainda se dedicam a pesquisar elementos terapêuticos que vençam as moléstias rebeldes, de consequencias fatais.
Eis porque o Espiritismo não é destinado a concorrer com os médicos terrícolas, nem tem a pretenção de sobrepor-se sua capacidade profissional.
3. AS CURAS OBTIDAS POR INTERMÉDIO DA MEDIUNIDADE DE CURA TEM POR OBJETIVO PRINCIPAL CHAMAR A ATENÇÃO DO ENFÊRMO
O alívio, o reajuste físico ou as curas conseguidas por intermédio da faculdade mediúnica, têm por objetivo principal sacudir o ateísmo do ênfermo, despertando-lhe o entendimento para os ensinamentos da vida espiritual.

CENTRO ESPÍRITA - HOSPITAL DE ALMAS
4. CENTRO ESPÍRITA ALEM DE ESCOLA TRATA DA ALMA
Nós os Espíritas, aceitamos, sem laivos de dúvidas, que o Centro Espírita, além de escola onde prendemos o mecanismo da vida desvendado pela Codificação Kardequiana, é, também, hospital onde "as feridas do sentimento encontram medicação e todas as inquietudes recebem repouso".
Quando transformados em hospital de almas, o Centro Espírita ministra passes; oferece água fluidificada; favorece a desobsessão; abre canais de ajuda espiritual pela força da prece e do esclarecimento; revigora a esperança pela veiculação das promessas de Jesus e torna a fé inabalável com os alicerces racionais que a Nova Luz outorga a quem deseje, para a reconstrução de uma nova vida.
5. HOSPITAIS TRATAM O CORPO O ESPIRITISMO A ALMA
Os hospitais do mundo, atendendo a sua missão, estão preocupados, apenas com o corpo. O objetivo da Casa Espírita é o de corrigir as mazelas do espírito.
Infelizmente a cirurgia mediúnica, está mais na moda do que o estudo da Doutrina.
Há uma verdadeira febre antidoutrinária em razão da busca da saúde, como o uso rituais, imagens
ou roupas especiais nas sessões de fluidoterapia, que comprometem a pureza e a simplicidade da
prática do Espiritismo.
6. O ESPIRITISMO NÃO VEIO COMPETIR COM A CIÊNCIA
Divaldo Pereira Franco em Diretrizes de Segurança, nos recomenda: "Não devemos trazer para o Espiritismo o que pertence aos outros ramos do conhecimento.
A missão de curar é do médico. O Espiritismo Não veio competir com a ciência médica.
Não devemos pretender transformar a Casa Espírita em nosso consultório médico".
Esta recomendação nos conduz a concluir que o Centro Espírita é um hospital para a alma Não para o corpo. A cura deste poderá vir por consequência, pois Não desconhecemos as origens das doenças que nos afligem...
Se a finalidade do hospital é curar o doente, quando esta cura acontece, o hospital alcançou o seu fim. Aí o paciente recebe alta e vai embora agradecendo a Deus Não ser preciso lá continuar. Já no Centro Espírita tal Não deve acontecer.
7. A FUNÇÃO DO CENTRO ESPÍRITA É ESCLARECER
A cura do mal físico ou espiritual deverá dar ao paciente motivo e condições para que na Casa permaneça, na busca de entender as razões pelas quais a doença o trouxe até ali e o porquê da cura.
Nesta linha de raciocínio, compete aos espíritas compreender a missão verdadeira da Doutrina e a função real do Centro.
Aquela é chamada com propriedade, de "Consoladora", destinada à reforma íntima do homem; a este devemos dar o épiteto de "Célula Moderna do Cristianismo", com a tarefa de interpretar a essência dos ensinamentos evangélicos à luz do Espiritismo, e divulgá-los ao mundo inteiro, viabilizando a implantação do reino de amor e fraternidade.
Não é o objetivo do Espiritismo remendar corpos; antes, sim, cuidar de almas.
8. A PRINCIPAL FINALIDADE DO ESPÍRITISMO É “CURAR” O ESPÍRITO
Quando Jesus curava os doentes que iam ao seu encontro, o seu objetivo era curar os corpos para, indiretamente, despertar ou “curar” as almas.
E a mediunidade de cura tem, igualmente, essa finalidade.
Muitos médicos, embora inconscientes do fenômeno, agem também como “médiuns”.
A mediunidade de cura mediante o Espiritismo, em sua profundidade, é uma cooperação do objetivo crístico, condicionada a evangelização do homem.
Nosso intuito é esclarecer quanto ao lamentável equívoco de muitos adeptos espíritas confundirem a finalidade precípua do Espiritismo, que é a de “curar o espírito enfêrmo”,
e não a de estabelecer-se na Terra, uma única organização mundial de assistência médica, de caráter espírita, destinada a cuidar, essencialmente, da saúde do corpo de seus habitantes.
9. HÁ MÉDICOS MAIS BEM ASSISTIDOS QUE MUITOS MÉDIUNS DE CURA
Infelizmente, certas criaturas mercenárias ainda usam a sua faculdade mediúnica como para os negócios excusos, aliando a prática da caridade na seara espírita com a remuneração fácil da moeda do mundo!
10. MUITOS MÉDICOS ALEGAM QUE A CURA ESPIRITUAL É INTROMISSÃO DESLEAL QUE
AFETA A SUA ESFERA PROFISSIONAL
Desde que a medicina acadêmica ainda não consegue curar tôdas as enfermidades do corpo físico e se mostra incapacitada para solucionar as doenças psíquicas de origem obsessiva, é evidente que os médicos não podem censurar os esforços do curandeirismo mediúnico, que tenta suprir as próprias deficiências médicas no tratamento das moléstias espirituais.
A medicina oficial, malgrado o seu protesto à intrusão do médium ou do curandeiro na sua área do profissional, fracassa diante dos casos de obsessões, quando pretende tratá-los de modo diferente
da técnica tradicional adotadas pelos espíritas e médiuns.
O médico ou o médium transformam-se em instrumentos abençoados, quando junto aos enfermos preocupam-se mais em aliviá-los de sua dor, do que auferir qualquer vantagem material.
Em consequência, o médico também pode desempenhar junto aos enfermos as funções de médium e atender às intenções dos espíritos benfeitores, caso seja uma criatura afetiva, sensível, e mais um sacerdote do que um homem de negócio.
11. AS CURAS ESPIRITUAIS TEM A FINALIDADE DE DESPERTAR E ATRAIR PARA O ESPIRITISMO AQUELES QUE SE ENCONTRAM AINDA COM SUA MENTE DISTANTE DE ENTENDER O LADO ESPIRITUAL
Repetimos novamente, que as curas espíritas incomuns despertam e atraem para o Espiritismo os homens ateus, médicos ortodoxos, religiosos dogmáticos e até os indiferentes, que depois de abalados em sua velha atitude mental não podem deixar de respeitar e mesmo interessar-se pelos ensinamentos valiosos da vida imortal.
Muitas criaturas, depois de exaustas da sua vida “via-crucis” pelos consultórios médicos, hospitais cirúrgicos ou pelas estações terapêuticas, já decepcionados e descrentes das chapas radiográficas, dos eletro-cardiogramas, da radioterapia, da encelografia, ou mutilados pela cirurgia, aceitam incondicionalmente os princípios morais e espiritiuais do espiritismo, depois de curados extraordináriamente pela água fluidificada, pelos passes mediúnicos ou medicamentos receitados pelos espíritos desencarnados.
12. O BEM DAS CURAS ESPIRITUAIS SUPERA OS EQUÍVOCOS DO MEDIUNISMO
Embora o Espiritismo não seja um movimento com o intuito de competir com a medicina oficial, ele corresponde, no entanto, à promessa abençoada do Cristo, quando prometeu o envio do Consolador no momento oportuno para curar os enfermos de espírito, embora isso os homens ainda devam conseguir atraídos primeiramente pela cura do corpo físico.
Embora nem todos os familiares dos enfermos beneficiados simpatizam, de início, com os preceitos espiríticos, muitas vezes, os mais sensíveis terminam aceitando a tese da reencarnação e a ação cármica da Lei de Causa e efeito que rege os destinos da alma em prova educativa na matéria.
Eis os motivos por que os mentores espirituais ainda endossam o receituário mediúnico sob o patrocínio do Espiritismo, apesar das receitas inócuas, esdrúxulas ou completamente anímicas, produto da precipitação, ignorância ou puro animismo dos incipientes.
O bem espiritual já conseguido no serviço benfeitor do receituário mediúnico sob a égide espírita, supera satisfatóriamente os equívocos e as imprudências de um mediunismo de urgência, mais preocupado pela cura do corpo físico, do que mesmo com a saúde do espírito imortal.
13. OS HOMENS AINDA NÃO FAZEM JUS À SAÚDE FÍSICA ABSOLUTA
Na realidade, os homens ainda não fazem jus à saúde física em absoluto, ante o desvio psíquico que exercem sobre si mesmos, no trato das paixões e dos vícios perniciosos que perturbam a contextura delicada do perispírito.
14. SÃO CURADAS AS PESSOAS QUE ESTÃO COM SUAS PROVAS CÁRMICAS TERMINADAS
As pessoas de melhor graduação espiritual, ou que se encontram no fim de suas provas cármicas dolorosas pelo sofrimentos ou vicissitudes morais já sofridas nas vidas anteriores, realmente são eletivas e beneficiadas pela homeopatia, irradiações fluídicas, passes mediúnicos ou água fluidificada, dispensando a medicina cruciante das reações tóxicas.
Eis por que há tanta decepção e variedade quanto ao êxito do tratamento dos homens, na Terra, pois a terapêutica salvadora de determinada criatura é completamente inócua aplicada a outro enfermo nas mesmas condições físicos.

FUIDOTERAPIA
FLUIDOTERAPIA NA CASA ESPÍRITA
Na Casa Espírita a fluidoterapia é ministrada aos doentes por meio do Passe, da Prece, da Irradiação, da Água Fuidificada, do Atendimento Fraterno e do Evangelho no lar.
O QUE É O PASSE
O passe é uma transfusão de energias espirituais e vitais, isto é, a passagem de um para outro indivíduo de energias.
O passe é um procedimento fluídico-magnético, que tem como principal objetivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual. A variação das condições fluídicas perispirituais de qualquer criatura viva produz desequilíbrios orgânicos e psicológicos, que podem dar origem a enfermidades.
Daí, a importância da terapia energética dos passes como tratamento, mas principalmente como profilaxia das enfermidades. A transfusão se dá através da imposição das mãos, sem a necessidade de tocar-lhe o corpo, porque a força energética se projeta de uma para outra aura, estabelecendo uma verdadeira ponte de ligação, as mãos direcionam o fluxo.
O fluxo energético se mantém e se projeta pela vontade do médium passista, como também de entidades espirituais que auxiliam na composição do fluidos necessários ao paciente.
Os Espíritos superiores ensinam que as mãos servem como instrumento para a projeção e direcionamento dos fluidos magnetizados, doados pelo operador, e fluidos espirituais, trazidos pelos Espíritos.
A ATIVIDADE DE PASSES É UM SERVIÇO DE CONJUNTO
Os fluidos vitais dos médiuns associam-se aos fluidos espirituais beneficiando as criaturas a nível material, emocional e espiritual.
Allan Kardec nos instrui a respeito: "A primeira condição para ser médium passista é trabalhar em sua própria depuração (moral e ética), a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir.
"O fluido humano está sempre mais ou menos impregnado de impurezas físicas e morais do encarnado; o dos bons Espíritos é necessariamente mais puro e, por isto mesmo, tem propriedades mais ativas, que acarretam uma cura mais pronta.
Mas, passando através do encarnado pode alterar-se. Daí, para todo médium passista, a necessidade de trabalhar para seu melhoramento moral" - (Allan Kardec - Revista Espírita, Setembro, 1865).
O QUE É NECESSÁRIO PARA SER UM BOM PASSISTA?
Como o passista doa de si uma parte dos fluidos que vão fortalecer o lado material e espiritual do necessitado, esses fluidos precisam estar limpos de vibrações deletérias oriundas de vícios.
O passista não precisa ser um santo, mas necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual.
Fatores negativos físicos, que prejudicam os resultados do passe; Uso do fumo e do álcool; Desequilíbrio nervoso; Alimentos inadequados.
Fatores negativos espirituais/morais: Mágoas, más paixões, egoísmo, orgulho, vaidade, cupidez, vida desonesta, adultério etc.
Portanto, todos podemos ministrar passes, porém é necessário um mínimo preparo moral a fim de que a ajuda seja o mais eficaz possível.
TIPOS DE PASSES
Passe magnético: É um tipo de passe em que a pessoa doa apenas seus fluidos, utilizando a força magnética existente no próprio corpo perispiritual.
Passe espiritual : Os Espíritos aplicam fluidos, sem intermediários, diretamente no perispírito da pessoa necessitada.
No passe espiritual o necessitado não recebe fluidos magnéticos de médiuns, mas outros, mais finos e puros, trazidos dos planos superiores da Vida, pelo Espírito que veio assisti-lo.
Passe misto: É uma modalidade de passe onde se misturam os fluidos do passista com os da Espiritualidade. Este é o tipo de passe comumente aplicado nos centros espíritas.
DISPOSIÇÃO PSÍQUICA DE QUEM RECEBE O PASSE
Importante, porém, lembrarmos que a disposição psíquica de quem recebe o passe é que garantirá maior ou menor assimilação das energias.
Quando a pessoa que vai receber o passe, está no clima de meditação e de prece, permite um afrouxamento dos laços vitais que lhe unem o espírito ao corpo.
Em consequência ele experimenta a expansibilidade do perispírito ou corpo espiritual que, utilizando-se da inerente propriedade de absorvidade, assimila os fluidos, à maneira de esponja em contato com um líquido qualquer. E, porque o perispírito está unido ao corpo físico, essas energias também lhe alcançam a roupagem orgânica, propiciando-lhe grande alívio.
Está absorção dos fluidos, se dá particularmente através dos centros vitais ou centros de força, onde a ligação do perispírito ao corpo acontece de forma mais intensa e completa.
ENERGIAS QUE CIRCULAM PELOS CHACRAS E CENTROS DE FORÇA
Existem 3 tipos de energias que ocorrem nos chacras e que os fazem girar:
Nos chacras superiores há maior incidência de Energia Espiritual;


Nos chacras intermediários a incidência de Energia Vital;
Nos chacras inferiores a maior incidência é de Energia Física.
PASSES SOBRE OS CHACRAS SUPERIORES
O passe sobre os chacras superiores (coronário, frontal e laríngeo) permite uma entrada mais acentuada de energias espirituais e menor de energias vitais.
Portanto o passe sobre os chacras superiores tem por função principal o equilíbrio energético espiritual da pessoa. No passe sobre os chacras superiores ocorrerá mais equilíbrio mental, intelectual, ativará o raciocínio permitindo que a pessoa tenha condições de melhorar os pensamentos.
PASSES SOBRE OS CHACRAS INTERMEDIÁRIOS
O passe sobre os chacras intermediários (cardíaco, esplênico e gástrico) permite uma entrada mais acentuada de energias vitais. Portanto o passe sobre os chacras intermediários tem por função principal o equilíbrio vital orgânico. No passe sobre os chacras intermediários ocorrerá mais vitalização orgânica, permitindo que a pessoa tenha condições de melhorar os sentimentos.
A TÉCNICA DO PASSE ESPÍRITA
Oficialmente, a Doutrina Espírita não prescreve uma metodologia para o passe.
Cada grupo é livre para se posicionar de um modo ou de outro, desde que sem exageros.
A técnica deve ser o mais simples possível, evitando-se fórmulas, exageros e gesticulação em torno do paciente. Cada grupo deve ter o bom senso de trabalhar da forma que achar mais conveniente desde que dentro de uma fundamentação doutrinária lógica.
O que é preciso levar em conta é que nenhuma das formas de aplicar o passe surtirá efeito se o médium não tiver dentro de si a vontade de ajudar e condições morais salutares para concretizá-lo.
Mesmo que se aplique a melhor metodologia, não se conseguirão bons resultados se o passista for pessoa de má índole.
O socorro dos Benfeitores é independente da crença que o possa ter em Deus ou na Espiritualidade. Os Espíritos disseram a Allan Kardec, em "O Livro dos Médiuns", questão 176 : "...muito embora uma pessoa desejosa de fazer o bem não acredite em Deus, Deus acredita nela". (Não importa a forma).
MISSIONÁRIOS DA LUZ (Passes – Cap. 19)
1º CASO - MULHER QUE TEVE ATRITO COM O ESPOSO
- Vejamos esta irmã – exclamou Anacleto -, observe-lhe o coração. Detive-me em acurado exame e, efetivamente, descobri a existência de tenuíssima nuvem negra, que cobria grande extensão da região mencionada.


Expus ao novo amigo minhas observações, ao que me respondeu: - Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual pode absorver elementos que lhe corroem os centros de força, com reflexos sobre as células materiais.
Se a mente da criatura encarnada ainda não atingiu a disciplina, se alimenta paixões que a desarmonizam, estas absorções energéticas, em casos sucessíveis pode ocasionar perigosos desastres orgânicos.
Indicou o coração de carne da irmã presente e continuou: - Esta amiga, na manhã de hoje, teve sérios atritos com o esposo, entrando em grave posição de desarmonia íntima.
A pequena nuvem que lhe cerca o órgão vital representa matéria mental fulminatória e a permanência de semelhantes resíduos no coração pode ocasionar-lhe perigosa enfermidade.
ATENDENDO AO CASO
Anacleto colocou a mão direita sobre a paciente, notei que emitia sublimes jatos de luz que se dirigiam ao coração da senhora enferma.
Assediada pelos princípios magnéticos, a reduzida porção de matéria negra, que envolvia a região cardiovascular, deslocou-se vagarosamente e, como se fora atraída pela vigorosa vontade de Anacleto, veio aos tecidos da superfície, espraiando-se sob a mão irradiante, ao longo da epiderme.
Foi então que o magnetizador espiritual iniciou o serviço mais ativo do passe, alijando a maligna influência, erguendo ambas as mãos e descendo-as, morosamente, através dos quadris até os joelhos, repetindo o contato na região mencionada e prosseguindo nas mesmas operações por diversas vezes.
Em poucos instantes, o organismo da enferma voltou à normalidade.
O novo companheiro apontou para a irmã que se libertara da desastrosa influenciação e esclareceu, depois de uma pausa: - Nossa amiga está procurando a verdade, cheia de sincera confiança em Jesus, mas é inexperiente na esfera do conhecimento, volta-se para o Divino Criador, como a criança frágil, sequiosa do carinho materno.
É preciso assinalar, porém, que os auxiliares magnéticos transitam em toda parte, onde existam solicitações da fé sincera, distribuindo o socorro do Divino Mestre, dentro da melhor divisão de serviço.
Onde vibre o sentimento sincero e elevado, aí se abre um caminho para a Proteção de Deus.
2º CASO - SENHOR IDOSO COM PENSAMENTOS NEGATIVOS
Postávamo-nos, agora, ao lado de um cavalheiro idoso, para cujo organismo Anacleto me reclamou atenção.
Analisei-o acuradamente. Notei-lhe o fígado profundamente alterado. Outra nuvem, igualmente muito escura, cobria grande parte do órgão, compelindo-a estranhos desequilíbrios.
E via-se, com nitidez, que os reflexos negros daquela pequena porção de matéria tóxica alcançavam o duodeno e o pâncreas, modificando o processo digestivo.
O amigo espiritual disse-me: – toda perturbação mental é ascendente de graves processos patológicos. Afligir a mente é alterar as funções do corpo.
Por isso, qualquer inquietação íntima chama-se desarmonia e as perturbações orgânicas chamam-se enfermidades.
Este irmão, tem atravessado inúmeras experiências em lutas passadas e aprendeu a dominar as coisas e as situações com invejável energia, porém, agora está aprendendo a dominar a si mesmo, a conquistar-se para a iluminação interior.
Dentro de sua individualidade dominadora, é compelido a destruir várias concepções que se lhe figuravam preciosas e sagradas.
Nesse empenho, os próprios ensinamentos do Cristo, que lhe serve de modelo à renovação, doem-lhe no íntimo como marteladas, em certas circunstâncias.
Este homem, no entanto, é sincero e deseja, de fato, reformar-se.
No círculo dos conflitos dessa natureza, vem lutando, dentro de si mesmo, para acomodar-se a certas imposições de origem humana que lhe são necessárias ao aprendizado espiritual, e, no esforço mental gigantesco, ele mesmo produziu pensamentos terríveis e destruidores, que segregaram matéria venenosa, imediatamente atraída para o seu ponto orgânico mais frágil, que é o fígado.
A permanência de matéria tóxica, indefinidamente, na intimidade deste órgão de importância vital, determinaria movimentos destruidores para os glóbulos vermelhos do sangue, complicaria as ações combinadas da digestão e perturbaria, de modo fatal, o metabolismo das proteínas.
ATENDENDO AO CASO
Anacleto aplicou-lhe um passe longitudinal sobre a cabeça, partindo do contato simples e descendo a mão, vagarosamente, até a região do fígado, repetindo-se a operação por alguns minutos. Surpreendido, observei que a nuvem, de escura, se fizera opaca, desfazendo-se, pouco a pouco, sob o influxo vigoroso do magnetizador em missão de auxílio, o fígado voltou à normalidade plena.
3º CASO - HOMEM QUE PERMANECE NO ERRO
Em seguida, um dos cooperadores do serviço aproximou-se do chefe da assistência magnética e notificou-lhe atencioso: - Estimaria receber a sua orientação num caso de “décima vez”.
Extremamente surpreendido, acompanhei Anacleto, à nossa frente estava um cavalheiro idoso, que o orientador examinou com atenção.
Por minha vez, observei-lhe o fígado e o baço, que acusavam enorme desequilíbrio.
Lastimável! – exclamou o chefe do auxílio, depois de longa perquirição. – Entretanto, apenas poderemos alivia-lo.
Agora, após dez vezes de socorro completo, é preciso deixá-lo entregue a si mesmo, até que adote nova resolução.
ATENDENDO AO CASO
E, dirigindo-se ao auxiliar, acentou: - Poderá oferecer-lhe melhoras, mas não deve alijar a carga de forças destruidoras que o nosso rebelde amigo acumulou para si mesmo. Nossa missão é de amparar os que erraram, e não de fortalecer os erros.
Percebendo-me o espanto, Anacleto explicou: - Nosso esforço é também educativo e não podemos desconsiderar a dor que instrui e ajuda a transformar o homem para o bem.
Há pessoas que procuram o sofrimento, a perturbação, o desequilíbrio, e é razoável que respondam pelas conseqüências de seus próprios atos.
Depois de ligeira pausa, Anacleto prosseguiu: - Este homem, não obstante simpatizar com as nossas atividades espiritualizantes, é portador dum temperamento menos simpático, por extremamente caprichoso.
Estima as rixas freqüentes, as discussões apaixonadas, o império de seus pontos de vista.
Não se acautela contra o ato de encolerizar-se e desperta incessantemente a cólera e a mágoa dos que lhe desfrutam a companhia.
Tornou-se, por isso mesmo, o centro de convergência de intensas vibrações destruidoras.
Veio ao nosso grupo em busca de melhoras, e, desde há muitas semanas, buscamos orientá-lo no serviço do amor cristão, chamando-lhe a consciência à prática de obrigações necessárias ao seu próprio bem-estar.
O infeliz, porém, não nos ouve.
Depois de partir os laços carnais, compreendemos, com mais clareza e intensidade, a função da dor no campo da justiça edificante.
PRECE
A prece é uma manifestação da alma em busca da Presença Divina ou de seus prepostos, ela deve ser despida de todo e qualquer formalismo. A prece é uma conversa com Deus ou seus prepostos.



A prece terá mais eficácia se partir de uma criatura de bons sentimentos.
Devemos nos despojar da ignorância e da perturbação que o mal engendra em nós, aos poucos iremos descobrindo que pela prece conseguiremos muita coisa em nosso benefício espiritual e dos nossos semelhantes e acionaremos com naturalidade o mecanismo do auxílio que ela nos propicia.
Por depender fundamentalmente da sinceridade e da elevação com que é feita devemos encarar a prece como manifestação espontânea e pura da alma, e não apenas como um repetir formal de termos alinhados convencionalmente, de peditório interminável ou de fórmula mágica para afastar o sofrimento e o problema que nos atinge.
MISSIONÁRIOS DA LUZ (Passes – Cap. 19)
(...) Ele, porém, está em prece regeneradora e facilitará nosso serviço de socorro, pela emissão de energias benéficas.
(...) Não fosse a oração, que lhe renova as forças reparadoras, e não fosse o socorro imediato de nossa esfera, poderia ser vítima de doenças mortais do corpo.
(...) A prece, porém, não representa para este coração materno tão-somente um refúgio. A par de consolações espontâneas ela recolhe forças magnéticas de substancial expressão que a sustentam no presente drama biológico.
(...) Não podemos abandonar nossos irmãos na carne, ao sabor das circunstâncias, principalmente quando procuram a cooperação preciosa através da prece.
(...) A oração, elevando o nível mental da criatura confiante e crente no Divino Poder, favorece o intercâmbio entre as duas esferas e facilita nossa tarefa de auxílio fraternal.
VÁRIOS TIPOS DE PRECE
A prece, sendo uma manifestação inteligente dos sentimentos da criatura humana, pode ser catalogada em vários tipos. Assim, há prece de pedido, de reconhecimento e de louvor.
PRECE DE PEDIDO
A prece de PEDIDO é a que a criatura faz solicitando alguma coisa. Pedir é recorrer ao Pai Todo-Poderoso em busca de luz, equilíbrio, forças, paciência, discernimento e coragem para lutar contra as forças do mal;
Quando o pedido for de interesse próprio ou intercessório, deve-se pedir, não o afastamento do sofrimento, do problema ou da dor, mas, sim, condições e forças para superá-los e com eles aprender alguma coisa.
Às vezes o remédio é o sofrimento, e só porque ele é amargo, não vamos deixar de nos beneficiar com ele. Porém, na maioria das vezes, pedimos o que não se deve.
PRECE DE RECONHECIMENTO
A prece de RECONHECIMENTO é feita com vistas a agradecermos as inúmeras bênçãos de que somos alvos e que nem sempre sabemos reconhecer.
A vida, a saúde, a família, os amigos, o trabalho, enfim, tudo o que nos cerca e deixamos de observar e lhe dar o devido valor, porque nos preocupamos somente com problemas materiais.

PRECE DE LOUVOR
A prece de LOUVOR é o reconhecimento e exaltação de Deus em tudo o que Ele criou. É enaltecer os desígnios de Deus sobre todas as coisas, aceitando-O como Ser Supremo.
É a nossa aceitação e alegria por tudo o que nos rodeia e que está tão bem feito, tão justo, tão equilibrado.
PRECE NAS REUNIÕES ESPÍRITAS
No início das reuniões espíritas se faz uma prece, com vistas a que o ambiente espiritual se torne favorável e as pessoas adquiram padrão vibratório que as torne em condições de receber os fluídos preparados pela espiritualidade.
Para isso temos que fazer com as vibrações de todos os presentes se elevem e se equalizem a um nível de muito equilíbrio. Os espíritos certamente fazem a parte deles e nós encarnados temos um papel muito importante nesta etapa.
Para isso, os presentes mais harmonizados, que tiveram um dia mais tranquilo, devem dividir suas energias salutares com os presentes que estejam com suas energias debilitadas, porque tiveram um dia conturbado e desgastante, dessa forma todos entram em sintonia com os espíritos elevados presentes para ajudar.
No término das reuniões espíritas se faz uma prece, com vistas a agradecer todas as bençãos recebidas durante a reunião..
IRRADIAÇÃO
No processo da irradiação, transmitimos aos outros pelo mecanismo da força mental, a carga de força vital que dispomos para doar. A irradiação se faz à distância, projetando o nosso pensamento e sentimentos em favor de alguém, movimentando as forças psíquicas através da vontade.
A pessoa que irradia deve cultivar, bons sentimentos, bons pensamentos e bons atos.
Isto vai lhe formando uma "atmosfera espiritual" positiva, criando uma tonalidade vibratória e uma quantidade de fluidos agradáveis e salutares que poderão ser dirigidos através da vontade para outras pessoas.

A pessoa que irradia deve focalizar mentalmente o paciente para quem quer fazer a irradiação e transmitir aquilo que deseja: paz, conforto, coragem, saúde, equilíbrio, paciência, etc.
O ENFERMO DEVE SE PREPARAR PARA RECEBER A CURA
Os espíritos terapeutas enfrentam sérias dificuldades no serviço de socorro aos pacientes cujos nomes estão inscritos nas listas dos Centros espíritas.
Além das dificuldades técnicas resultantes de certo desequilíbrio mental do ambiente onde eles atuam, outro impecilhos os aguardam em virtude do estado psíquico dos próprios doentes.
- Às vezes, o enfermo tem a mente saturada de fluidos sombrios devidos a conversações maledicentes de intrigas, calúnias e fofocas;
- outro, ei-lo em excitação nervosa devida a violenta discussão política ou desportiva; acolá, os espíritos terapeutas encontram o doente envolto na fumarada intoxicante do cigarro ou na bebericagem de um alcoólico.
- Outras vezes, os fluidos irradiados das sessões espíritas penetram nos lares enfermos, mas encontram o ambiente carregado de fluidos agressivos provenientes de discussões ocorridas entre os seus familiares.
É evidente que os desencarnados tem pouco êxito na sua tarefa abnegada de socorrer os enfermos quando estes vibram recalques de ódio, vingança, luxúria, cobiça ou quaisquer outros sentimentos negativos.
AS DISPOSIÇÕES MENTAIS E EMOCIONAIS
Todas as nossas ações e atitudes refletem as nossas disposições mentais e emocionais.
Quando escrevemos, não apenas alinhamos no papel nossas idéias, mas grafamos também nossas disposições íntimas.
Isso significa que podemos escrever com a luz dos sentimentos nobres ou com as tintas escuras do negativismo.
Isto quer dizer, que quando escrevermos os nomes de irmãos que necessitam de ajuda, o façamos movidos pelo desejo sincero de auxiliar e socorrer e não com o propósito apenas de se liberar do dever de ter que orar em benefício do semelhante.
ÁGUA FLUIDIFICADA
A água é um condutor fluídico por excelência, refletindo o teor e as vibrações normais daqueles que dela se servem, para todos os fins.
A própria ciência terrestre reconhece que a água é um excelente condutor de energias.
A sua simbologia está presente em quase todas as iniciações religiosas, com o significado de limpar o homem da capa de seus pecados e torná-lo um homem novo.
A água é um dos corpos mais simples e receptivos da Terra.
É como que a base pura, em que a medicação Espiritual pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma, o processo é invisível aos olhos mortais, por isso, a confiança e a fé do paciente são partes essenciais nos efeitos do tratamento.
Hoje estamos mais libertos de atos ou gestos ritualísticos, conhecemos mais suas propriedades efetivas, muitas das quais já comprovadas em laboratórios.
muitas das quais já comprovadas em laboratórios.



Água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de átomos espirituais ainda Água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de átomos espirituais ainda desconhecidos e que servem para ajudar na nossa cura.
Essa noção racional é que permitiu a sua utilização nos Templos do Espiritismo como um meio condutor de energias de saúde e harmonia orgânica, após fluidificada.
QUAIS OS PROCEDIMENTOS PARA A FLUIDIFICAÇÃO DA ÁGUA
Recebendo, pois a água para fluidificar, bastará que o médium coloque-a na Câmara de Passes e os Espíritos magnetizadores, utilizando-se dos recursos dos próprios médiuns passistas, da natureza vegetal e fluídica, imprimir-lhe-ão combinações medicamentosas para o alívio e até a cura de enfermidades.
Mas havendo no grupo médium dotado do dom da cura, poderá também fluidificar a água, bastando direcionar suas mãos em direção ao vasilhame com água e projetar os próprios fluidos, ou melhor ainda, captar pela prece os fluidos espirituais e projetá-los sobre a vasilha.
Não é necessário abrir os recipientes com água para fluidificação. Para as energias radiantes, a matéria não representa obstáculo, podendo, portanto, os fluidos salutares manipulados pelos espíritos, atravessaram-na com facilidade.
Se os espíritos podem agir na intimidade de corpos físicos impregnando os seus órgãos com os fluidos, estabelecendo-lhes o equilíbrio orgânico, o que os impediria de agir em pequena garrafa lacrada por uma tampa de cortiça ou material plástico?
Quando for destinada a um enfermo determinado, justo é que dela só se sirva a pessoa indicada. Quando não houver um motivo especial, o seu uso poderá ser generalizado entre todos os familiares sem inconveniência alguma.
ATENDIMENTO FRATERNO
O Atendimento fraterno consiste em receber fraternalmente a pessoa que busca o Centro Espírita e proporcionar-lhe oportunidade de expor livremente, em caráter privativo, suas dificuldades.
O que denominamos atendimento fraterno é um verdadeiro gabinete de análises psico-espirituais em auxílio às criaturas.
Quase todos os que buscam orientação amiga, desejam antes de tudo, falar das suas lutas e aflições;
desabafar com alguém, por isso mesmo, muitas vezes, a tarefa do médium que está nesta atividade é ofertar atenção e carinho ouvindo os dramas humanos.
Muitas pessoas, narrando os seus conflitos existenciais, realizam uma catarse que, em psicanálise, significa: técnica psicoterápica através da exteriorização verbal e emocional dos conflitos.
Daí a sensação de bem estar que sentem após a entrevista. Não podemos esquecer que durante a
conversação a assistência espiritual é bastante efetiva.
O ORIENTADOR FRATERNO
O orientador Fraterno, após ouvir atentamente a pessoa que está sendo atendida, deverá orientar e transmitir os estímulos de que ela esteja precisando, podendo até, conforme o caso, oferecer-lhe ligeiras noções doutrinárias, para a compreensão dos seus problemas;
O Orientador Fraterno deve ser simples e objetivos no falar, "lembre-se do exemplo de Jesus, que com poucas palavras bem colocadas trazia ensinamentos profundos".
Não se deve em poucos minutos querer fazer um resumo de toda a Codificação Espírita, nem tampouco falar de tudo o que está contido no Evangelho.
O remédio se dá em doses, tomar todo o vidro de remédio de uma vez pode matar, pense nisto.
O EVANGELHO NO LAR
O QUE É O EVANGELHO NO LAR
É uma reunião fraterna dos componentes do Lar, sob o amparo de Jesus.
POR QUE FAZÊ-LO
- Para melhor compreender através do estudo os ensinamentos do Evangelho.
- Para se criar o hábito salutar de reuniões Evangélicas no Lar, com o objetivo de despertar e acentuar o sentimento de fraternidade que deve existir entre as criaturas.
- Para melhor proteção do Lar, através de bons pensamentos, ensejando a afluência dos Mensageiros do Bem.
- Para a obtenção do amparo necessário que possibilite a superação das dificuldades materiais e espirituais, em consonância com a recomendação "Orai e Vigiai" ensinada por Jesus.
- Para unir sempre mais os participantes do Lar, propiciando uma vivência mais amorosa.
COMO FAZÊ-LO
- Reunir os componentes do Lar uma vez por semana em dia e hora predeterminados.
- Iniciar com uma prece simples e espontânea.
- Ler um trecho de "O Evangelho Segundo o Espiritismo" ou outra obra Cristã e comentar de forma acessível, sem polemizar.
- Fazer a prece de agradecimento e encerrar.
LEMBRETE
A reunião deverá ser conduzida por pessoa do Lar e incentivada a participação de todos.
Acautelar-se para não transformar a reunião em trabalho mediúnico;
Não suspender a reunião em virtude de visitas ou eventos adiáveis. Convidados podem participar do culto, e certamente foram encaminhados pela providência divina para participarem.
O passe é uma transfusão de energias que acontece num primeiro momento de aura para aura, sem necessidade até da imposição da mão. Então, porque usar as mãos? As mãos são utilizadas para direcionar o fluxo de energia que o médium passa para o paciente. Nas mãos e nos dedos existem muitos chacras (chacras é por onde entram e saem as energias). Durante o passe nós transmitimos dois tipos de energias: as energias magnéticas vitais provenientes do próprio médium e as energias espirituais provenientes dos espíritos que estão colaborando no passe. O Espiritismo tem adotado a técnica de impor a mão somente sobre a cabeça para que o fluxo de energia
que sai do médium energize os chacras superiores (coronário, frontal e laringeo). Os chacras superiores absorvem com intensidade maior as energias espirituais. Fazendo-se uma proporção hipotética circulam nos chacras superiores 90% de energia espiritual e 10% de energia vital.
Nos passes longitudinais, o médium partindo do alto da cabeça baixa a mão ao longo do corpo do paciente. Neste caso atinge-se os chacras intermediários (cardíaco, gástrico e esplenico) que absorvem com maior intensidade a energia vital. Fazendo-se uma proporção hipotética circulam nos chacras intermediários 90% de energia vital e 10% de energia espiritual. Aí fazemos uma outra pergunta: E quando o médium passista não estiver com energia vital adequada devido a desgastes com apêgo, orgulho, vaidade, vícios? Neste caso o médium irá sugar energia vital do paciente. Para aplicar o passe longitudinal o médium passista tem que estar muito bem equilibrado e espiritualizado. Por mais que se oriente os médiuns numa Casa Espírita é difícil encontrarmos médiuns bem equilibrado. É por isso que foi adotado no meio espírita o passe somente sobre a cabeça, porque a energia vinda do espíritos é sempre abundante e positiva. O que precisamos neste caso é elevar o nível vibratório da Casa Espírita para ter contato com bons espíritos, caso contrário poderemos energizar as pessoas com energia espiritual negativa proveniente de espíritos inferiores.
No chacra inferior (básico ou genésico) circulam energias físicas que praticamente não entram no processo do passe.
Em resumo, existe muita coisa a se estudar no passe para se entender o porque dessa técnica ou de outra qualquer, tudo tem um porque. Mas estudar é uma coisa e aplicar na Casa Espírita é outra. O importante é conseguir entender os porques. Tem muita gente usando passes longitudinais, por modismo, sem saber porque.






BENZIMENTOS
E
DEFUMAÇÕES
OBRAS ESPÍRITAS E O BENZIMENTO
GESTAÇÃO – SUBLIME INTERCÂMBIO - CAP. 21 - PÁG. 113
(Ricardo Di Bernardi)
(...) As informações anteriormente tidas como crendices ou folclóricas, hoje são seriamente estudadas e pesquisadas nas mais conceituadas universidades. As tradicionais “benzeduras” que fazem cair verrugas de muitos anos de existência ou os chamados “mal-olhados” que secam a violeta da vizinha já são admitidas comorealidades possíveis e comprováveis. Excetuam-se naturalmente os exageros e prestidigitações que sãotambém comuns nesta área (...)
SESSÕES PRÁTICAS E DOUTRINÁRIAS - CAP. 5 - PÁG. 111(Aurélio A. Valente)
(...) As “benzedeiras”, quando chamadas, operam do seguinte modo: Para curar o “quebranto” ou “mauolhado”,tomam um raminho verde, de preferência arruda, e com ele batem levemente na criança, fazendo movimentos em cruz; Para matar “erisipela” (Doença infecciosa aguda, febril, da pele e do tecido subcutâneo), empunham uma faca e com esta cortam no ar, em forma de cruz, um pouco acima da parte doente. Enquanto gesticulam, seus lábios não deixam de murmurar preces, a que dão subido valor. Várias vezes tivemos oportunidade de observar de perto os benéfícos efeitos da intervenção dessas incultas e boas mulheres. As preces são poderosos meios de evocação aos Espíritos bons que as assistem (...)
O CONSOLADOR –1ª PARTE CAP. 5 - PÁG. 68 – QUESTÃO 100 Espírito Emmanuel – Médium Francisco Cândido Xavier
100. A chamada “benzedura”, conhecida nos meios populares, será uma modalidade de passe?
- As chamadas “benzeduras”, tão comuns no ambiente popular, sempre que empregadas na caridade, são expressões humildes do passe regenerador, vulgarizado nas instituições espíritas de socorro e assistência.
Jesus nos deu a primeira lição nesse sentido, impondo as mãos divinas sobre os enfermos e sofredores, no que foi seguido pelos apóstolos do Cristianismo primitivo. “Toda boa dádiva e dom perfeito vem do alto” – dizia o apóstolo, na profundeza de suas explanações. A prática do bem pode assumir as fórmulas mais diversas. Sua essência, porém, é sempre a mesma diante do Senhor.
INTERNET
Site: www.millennium.fortunecity.com/newchurch/480/respostas.html
O que é a benzedura ?
A benzedura é uma forma de passe. De maneira intuitiva e quase rudimentar, as pessoas tidas como benzedeiras, praticam esta caridade, distribuindo para aqueles que as procuram, benefícios magnéticos.
O QUE É BENZEÇÃO (COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS: - 142) Elda Rizzo de Oliveira
Benzedeira também é chamada de rezadeira. O ministério da benzedeira ou do benzedor é rezar pelos males que afligem o povo, sobretudo os pobres. Não existe benzedeira sem que haja uma comunidade que busque suas orações. Mesmo assim recorrem a ela pessoas de todas as classes sociais.
O ESPIRITISMO É PARA SER ESTUDADO
O espiritismo não adota em suas reuniões: Paramentos ou quaisquer vestes especiais; bebidas alcoólicas; incenso, mirra, fumo ou quaisquer outras substâncias que produzam fumaça; altares, imagens e velas; danças ou procissões; atendimento a interesses materiais; pagamento de qualquer espécie; talismãs, amuletos, orações miraculosas, concessão de indulgências, distribuição de títulos nobiliárquicos; rituais e encenações extravagantes; promessas e despachos; riscar cruzes e pontos, praticar, enfim, a longa série de atos materiais oriundos de velhas e primitivas concepções religiosas.
Aos estudiosos mais conservadores, ao tratarmos destes assuntos, pode parecer que estamos falando de fantasias, mas a experiência demonstra que fatos de cura através das benzeduras são reais e perfeitamente explicáveis pela Doutrina Espírita.
Em todas as crendices populares existe um mecanismo da grande ciência do Espiritismo, que pode e deve ser pesquisado pelos observadores. Estudado não para trazer para o meio Espírita práticas primitivas, mas para entender-se como acontecem, não sob a forma de crendice e sim a luz da fé raciocinada. O Espiritismo é para ser estudado, discutido e aplicado, visando a reforma intima do seu adepto.
BENZIMENTOS
OS BENZIMENTOS REALMENTE PRODUZEM ALGUM EFEITO
Desde que confieis no poder do bem, é evidente que também deveis confiar no benzimento.
O benzedor é criatura que movimenta forças curadoras em favor de outrem. Descrer do benzimento é o mesmo que descrer da positividade do bem.
BENZER É LIMPAR OS FLUIDOS NOCIVOS
Existem um grande número de senhoras, chamadas benzedeiras, que aplicam passes em crianças recémnascidas que apresentam uma contaminação fluídica, popularmente chamada "quebranto" ou "mau olhado".
O problema da criança acontece quando pessoas adultas, que possuem uma atmosfera fluídica malsã, ficam com a criança no colo por muito tempo. A energia ruim que circunda a pessoa contamina a atmosfera espiritual da criança.
Isso deixa o bebê irritado, prejudica o seu sono e em certas situações pode causar desarranjos orgânicos. Depois de alguns benzimentos/passes, normalmente a criança afetada volta à sua normalidade. Nada se faz de mais, a não ser derramar o fluido salutar dos bons Espíritos sobre a atmosfera malsã da criança, limpando-a dos fluidos nocivos.
DE QUE MODO OS BENZIMENTOS AGEM NAS PESSOAS
O benzedor projeta sobre o paciente um feixe de forças em frequência vibratória dinamizada pela sua condição amorosa de curar.
Os benzedores enfeixam as energias que flutuam no ambiente onde eles atual e projetam sobre os
enfermos, cujo êxito de cura depende da maior ou menor receptividade psíquica dos mesmos.
O benzedor, age à maneira de um condensador vivo dos maus fluidos alheios, espécie de imã da sujeira do próximo. O benzedor atrai o "mal" para si ou para seus objetos/plantas.
Os objetos usados no benzimento funcionam como acumuladores ou captadores de fluidos ou forças etereofísicas.
Os benzedores afirmam que estão "limpando" o paciente, mas na verdade o que fizeram foi agir com o pensamento, atraindo o fluido nocivo para a sua própria atmosfera psíquica ou para os objetos usados/plantas no benzimento que funcionam como captadores destes fluidos.
É TUDO UMA QUESTÃO DE MOVIMENTAÇÃO DE ONDAS RAIOS, VIBRAÇÕES E FREQUÊNCIAS ENERGÉTICAS
Embora a medicina oficial considerar superstição a terapêutica exótica do benzimento, em verdade, ele chicoteia e desintegra os fluidos virulentos que nutrem os vírus de certas infecções.
Como o eczema, o cobreiro entre outras infecções características da epiderme, que se alastram de forma eruptiva.
Sob o comando espiritual do benzedor, a aura etérica dos vegetais tóxicos e queimantes, como a pimenteirabrava, atua no fluido mórbido e ardente do eczema ou cobreiro, desintegrando-o pelos impactos magnéticos.
Extinto o terreno doentio fluídico, que alimentava os germens infecciosos, estes então desaparecem por falta de nutrição apropriada.
Após o benzimento, em que o galho da pimenteira-brava absorve o fluído doente do cobreiro ou eczema, o benzedor manda o paciente enterrá-lo, o qual, à semelhança de um “fio-terra”, descarrega no solo a carga tóxica ali aderida
A UTILIZAÇÃO DE GALHOS DE ARRUDA OU DE OUTRAS ERVAS OU OBJETOS AJUDAM NO BENZIMENTO ?
O dom ou a faculdade de curativa é inerente ao benzedor, a preferência por certo objeto, erva, ou certa gesticulação, serve-lhe de catalizador do próprio benzimento.
Varia de uma benzedeira para outra, quanto ao uso de certos ingredientes ou sistema de operar.
Encontramos a Preta Velha que benze utilizando-se de galhos de arruda, ou palha benta, esconjurando os fluidos ruins e fazendo cruzes sobre o paciente;
Também encontramos outras benzedeiras que usam de rosário, escapulário, talismã ou bolsinha de oração;
E ainda outras que benzem cruzando o copo do enfermo com objetos de aço para atrair e imantar os maus fluidos, cujos objetos depois ele os lança na água corrente.
Algumas benzedeiras cortam fios de linhas sobre pires de água para eliminar vermes das crianças; Outras benzem com fragmentos de carvão fazendo a diagnose do paciente conforme o comportamento dos mesmos no líquido; Nos terreiros, os pretos velhos sopram fumaça do cachimbo ou do charuto sobre os enfermos, para esconjurar as cargas malévolas; Há benzedeiras que “costuram” rasgaduras e consertam “mau jeito”, com resultados positivos, provando suas sensibilidades mediúnicas
AS DEFUMAÇÕES E AS ERVAS DE EFEITOS PSÍQUICOS
COMO ENTENDER OS EFEITOS ENERGÉTICOS DAS DEFUMAÇÕES
A defumação é um recurso benéfico solicitado ao vegetal, que além de elevar a vibração psíquica do ser, ainda purifica o ambiente fluídico.
A defumação sensibiliza a “psique”, torna o ambiente agradável e estabelece um contato eufórico com o mundo oculto.
Durante a queima de ervas odorantes desprendem-se energias ocultas, potencializadas no éter vegetal e que podem afastar os maus fluidos do ambiente onde atuam.
O perfume, ou a exalação natural das plantas, age na emotividade e na mente do ser, pois o seu odor associa idéias e reminiscências místicas, conforme acontecia nos templos iniciáticos do Egito, da Grécia, Índia e Caldéia.
A defumação composta de incenso, sândalo e mirra, tão tradicional e estimulante para o espírito, que produzia uma condição receptiva simultaneamente nos planos físico, astral e etéreo, ainda hoje é uma espécie de bálsamo espiritual.
AS DEFUMAÇÕES AFASTAM ESPÍRITOS OU É SÓ CRENDICE?
Há certos tipos de ervas cuja reação etérica é tão agressiva e incômoda, que torna o ambiente indesejável para certos espíritos, assim como os encarnados afastam-se dos lugares saturados de enxofre ou gases de mentana dos charcos.
O cheiro ou a exalação das ervas e flores que afetam o olfato dos encarnados também é um campo vibratório a influir fortemente nos desencarnados, cujas emanações fluídicas penetram diretamente no perispírito.
DEFUMAÇÕES COM A INTENÇÃO DE EXPULSAR ESPÍRITOS PODE TORNAR-SE UMA PRÁTICA MUITO PERIGOSA
A defumação feita com o propósito deliberado de “enxotar” espíritos malfeitores pode enraivecê-los de maneira imprudente.
Eles são vingativos e sensíveis no seu amor próprio, podendo afastar-se temporariamente devido as condições hostilizantes do ambiente onde frequentam, mas depois desforram-se de maneira mais perversa, semeando as piores consequências nos lares cuja defesa ainda é a deformação em vez da cristificação!
Quem defuma a sua casa rogando a Deus para afastar dali os espíritos maus, trevosos, diabólicos ou atrasados, apenas desafia o inimigo oculto para uma desforra mais violenta, apenas aguardarão a oportunidade favorável para então vingarem-se impiedosamente.
EFEITOS DA PÓLVORA
Quando a pólvora é queimada num ambiente “ionizado” pelos técnicos benfeitores do mundo espiritual, ela age por eletrização e pode até causar queimaduras violentas, em certas entidades ali presentes, cujo perispírito muito denso e sobrecarregado de éter físico ainda reage sob os impactos do mundo material.
Os espíritos subversivos ou obsessores fogem espavoridos do ambiente onde atuam, quando a queima de pólvora. A pólvora age de modo vigoroso e positivo no lençol etérico e magnético do mundo oculto, pois além de acicatar os espíritos malfeitores desobstrui as cortinas de miasmas estagnados em ambientes enfermiços.
As pessoas cujo perispírito sobrecarregado de fluidos perniciosos mostra-se com sinais de paralisia, são submetidas à “roda de fogo” ou queima de pólvora, cuja descarga de ação violenta no mundo etereoastral desintegra as escórias perispirituais e saneia a aura humana!
O mesmo salitre, que os entendidos usam para dissolver a aura enfermiça dos objetos enfeitiçados, depois de misturados ao enxofre e carvão, constitui a pólvora, que ao explodir compõe um ovo áurico no mundo etereoastral, muito semelhante ao cogumelo da bomba atômica, desagregando miasmas, bacilos, vibriões e microrganismos psíquicos atraídos pelo serviço de bruxaria e obsessão.
EFEITOS DA ARRUDA
A arruda não é uma planta miraculosa e capaz de livrar o homem das projeções fluídicas inferiores, mas ela presta-lhe o inestimável serviço de assinalar, no ambiente físico, a natureza boa ou má dos eflúvios ou fluidos do mundo oculto.
Quando a arruda se mostra vigorosa, ereta e viçosa na sua cor verde azulada, exsudando o seu odor forte e peculiar, ela desabrocha num ambiente impregnado de bons fluidos;
E quando emurchecida e amarelada, então sofre o bombardeio dos eflúvios e emanações perniciosas do ambiente! Afora qualquer crítica ou análise científica, a arruda é o mais eficiente e sensível barômetro vegetal.Há casas, zonas ou terrenos, onde ela não vinga de modo algum, pois sucumbe a ação muito agressiva dos maus fluídos do ambiente.
As benzedeiras ou pretos-velhos, então, preferem usar o galho de arruda molhados na água benta ou fluida, para benzer de quebranto ou acalmar os vermes excitados, porque ela assinala, realmente, os fluidos danosos.
Assim a medida que os galhos de arruda emurchecem, eles vão substituindo por outros até se mostrarem viçosos.
EFEITOS DA GUINÉ-PIPI
A guiné-pipi realiza, no plano do psiquismo vegetal, a mesma operação que é própria das plantas no campo físico, quando elas absorvem o anidrido carbônico e exsudam o oxigênio puro!
Enquanto a arruda funciona como um barômetro vegetal, a guiné-pipi é o transformador vegetal, pois absorve os fluidos deletéricos do meio ambiente e em troca exala eflúvios salutares.
EFEITOS DA AROEIRA-BRAVA (PAU DE BUGRE)
Uma das comprovações mais autênticas da influência psíquica dos vegetais no homem é o conhecido fenômeno da alergia provocado pela árvore “pau de bugre”, ou conhecida aroeira-brava do Sul do Brasil! Trata-se de uma irradiação magnética, deletérica e contagiosa, emanada da aura de éter físico virulento dessa árvore, e que, ao chocar-se com a contextura do perispírito de certas pessoas mais sensíveis, causa uma infecção alérgica.
O contágio, que é processado pela ação do éter físico exalado através desse vegetal e combinado com outras energias do próprio arvoredo, produz-se na forma de chicoteamento sobre o duplo atérico das criaturas resultando alterações enfermiças no metabolismo endócrino, linfático e sanguineo. Trata-se pois, de uma infecção proveniente de uma agressão essencialmente fluídica, e que depois repercute de modo violento e enfermiço no metabolismo fisiológico do ser.
Durante o contato do duplo etérico do homem com os fluidos do éter físico virulento exalados pelo “pau de bugre”, ele sofre violento choque que atinge o eletronismo vital do sangue humano.
Sob esse impacto fluídico contundente, o sangue do homem perturba-se no seu tom peculiar e altera-se na sua especialidade físico química, resultando a edematose ou inchação, que é provocada pela infiltração do soro albumínico nos tecidos orgânicos.
A plantação de arruda e guiné pipi em torno das residências terrenas jamais seria recurso eficiente e defensivo, caso os seus moradores continuem alimentando o ódio, o ciúme e a irascibilidade no ambiente doméstico.




EXISTEM OUTRAS PLANTAS QUE NOS ATINGEM VIOLENTAMENTE
Há plantas que atingem violentamente o perispírito dos encarnados, assim como o “pau de bugre”, que nos causado distúrbios alérgicos olfato;
outras, como a maconha, o ópio, o cáctus “peyot”, de onde se extrai a mescalina, produzem inúmeras sequências psíquicas, desde a alucinação pela queda vibratória no baixo astral, até a visão do duplo etérico das coisas e seres do mundo terreno! Há vegetais cuja aura são pestilentas, agressivas ou corrosivas, que põe em pânico alguns desencarnados de vibração inferior.
OS EFEITOS DO FUMO
O fumo fisicamente, é uma erva originária da América, portadora do alcalóide “nicotina tabacum”, que excita os nervos, provoca contrações dos intestinos e vasos sanguineos, aumentando a pressão arterial.
É uma planta narcótica; e o órgão mais prejudicado é o cérebro, devido a intoxicação do sistema neuroespinhal. Os pretos-velhos e pais-de-santo utilizam o fumo sem tragá-lo para que este não prejudique seu organismo.
O fumo, ou tabaco, condensa forte carga etérea e astralina, que ao ser libertada na queima ou defumação, pelos pretos-velhos e “pais-de-santo, liberta energias que atuam positivamente no mundo oculto.
Os pretos-velhos e pais-de-santo, tarimbados na velha magia africana, concentram o campo de forças do tabaco incinerado, e através do sopro praticam uma espécie de “ionização” rudimentar, mas proveitosa e capaz de acelerar a função catalisadora do perispírito.
Quando os pretos-velhos ou pais-de-santo se utilizam do fumo na sua terapêutica fluídica, eles dinamizam a sua energia oculta e lhe apuraram as qualidades etereoastrais, sob determinado processo de física transcendental. Certas substâncias ao serem queimadas produzem certas emanações etéricas, destruindo certos miasmas ou fluidos negativos. Com isto desfazem influências negativas ou obsessivas.
A UTILIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS PARA AFASTAR ESPÍRITOS
Essas substâncias são canfôra (utilizado na India nos rituais); enxofre – produtos sulfurosos (utilizado na Grécia após as pessoas terem contato com o espírito dos mortos); Pólvora-preta (utilizado na Umbanda na realização das chamadas descargas)
Em consequência o duplo etérico dessas substâncias criam emanações fluídicas que queimam o perispírito de espírtos de baixa vibração, afastando-os de certa forma do ambiente, só que por ser desta forma eles se revoltam e quando retornam são mais agressivos. Passe, prece, evangelho no lar, higieniza fluidicamente a pessoa ou o ambiente. Só usa os artifícios acima quem não tem força para agir mentalmente.