FEITIÇARIAS, TALISMÃS E
AMULETOS
ESPIRITISMO E FEITIÇARIA
O ASSUNTO FEITIÇARIA NÃO FOI CONVENIENTEMENTE ESTUDADO
Há espíritas que não acreditam na possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é conhecida a Feitiçaria. Mas, um estudo cuidadoso do Livro dos Espíritos, e de algumas citações feitas por Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas, com a finalidade de prejudicar o próximo, são perfeitamente possíveis.
SERÁ QUE A FEITIÇARIA EXISTE MESMO?
OU A CRENÇA NA SUA EXISTÊNCIA SERIA PRODUTO DA IGNORÂNCIA OU SUPERSTIÇÃO?
Estas perguntas vem sendo feitas com frequência por quem participa dos trabalhos práticos de
Espiritismo, sem que se possa encontrar respostas convincentes.
No Livro dos Espíritos há algumas questões que tratam sobre o assunto:
• Pactos temos as questões 549 e 550
• Poder oculto, Talismãs e Feiticeiros temos as questões 551, 552, 553, 553a, 554, 555 e 556
• Bênçãos e maldições temos a questão 557
PACTOS
Questão 549 - Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus Espíritos?
Resposta – “Não há pacto com os maus Espíritos. Há, porém, naturezas más que simpatizam com os maus Espíritos e pedem a eles que pratiquem o mal, ficando então obrigados a servir depois a esses Espíritos porque estes também precisam do seu auxílio. Nisto apenas é que consiste o pacto. Por exemplo: queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios. Mas disso não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria vontade”.
No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara que é possível uma criatura evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de vínculos de simpatia. É a Lei da Sintonia.
A resposta esclarece ainda, que este ato pode ser realizado por uma sequência de procedimentos conhecidos como conjuração (Questão 553-a). Vai mais longe dizendo que a pessoa atingida pelo malefício, poderá se livrar dele, por uma vontade poderosa ou por uma conjuração contrária àquela que foi usada para fazê-lo. Um desconjuro, que nos terreiros de Umbanda se chama: desmanche.
FAZER O MAL COM O AUXÍLIO DE ESPÍRITO MAU
Na questão 551, pergunta-se ao Espírito de Verdade, se alguém poderia fazer mal ao seu próximo, com auxílio de um Espírito mau que lhe fosse devotado.
A resposta do Consolador é taxativa: Não, Deus não o permitiria. Aparentemente parece encerrar a
questão. Entretanto, continuando o estudo vemos que ainda temos muito a aprender.
SÓ SE PROIBE O QUE É POSSÍVEL ACONTECER
Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos daconhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. O legislador hebreu somente proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos.
As palavras do Consolador em relação à possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para fazer mal ao seu próximo é uma situação semelhante. Deus só não permitiria, uma coisa que fosse possível acontecer, o que por si mesmo, testifica a possibilidade da ocorrência do fenômeno obsessivo.
ESTUDEMOS CUIDADOSAMENTE A SITUAÇÃO
Quando o Espírito de Verdade responde que Deus não o permitiria, parece se contradizer, pois há duas questões atrás, na 549, Ele disse que o conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode se livrar dele. Aqui, na 551 diz que Deus não o permitiria. Ora; se Deus não o permitiria não haveria necessidade, nem razão, para Ele (O Espírito de Verdade), explicar lá atrás, as formas de libertação do conjuro. Certamente tem alguma coisa a mais no ensinamento que passou despercebida. Procuremos!
Examinando os textos das perguntas seguintes, vamos encontrar a resposta a nossas dúvidas. Na questão 557, a Verdade explica: "Deus não ouve uma maldição injusta", Isso quer dizer que permite uma maldição justa, ou seja, quando o indivíduo de alguma forma, ou por alguma razão, mereça aquele mal.
E elucida ainda: "... esta não fere o amaldiçoado se ele não for mau, e sua proteção não cobre aquele que não a mereça". Isto tudo na verdade é uma questão de sintonia, pessoas boas não sintonizam seus pensamentos e sentimentos com energias densas e negativas e dessa forma se protegem.
Entende-se, pois, que o Espírito de Verdade não entrou em contradição, como se poderia pensar a
princípio. O Livro dos Espíritos é que precisa ser estudado com mais atenção.
O FEITIÇO
O DESCONHECIMENTO SOBRE O FEITIÇO
Em geral, as mentes comuns, pela sua ignorância ou pelo habitual descontrole mental e emotivo, são as responsáveis pelo enfeitiçamento verbal, mental e físico, que ainda se manifesta na face da Terra. O desconhecimento ou a descrença do feitiço não vos livra dos seus resultados ignóbeis e funestos, ainda praticados por quase toda humanidade!
Aqui o cidadão comodista convoca o feitiço para expulsar certa família do apartamento que lhe foi
prometido; ali a noiva ou o noivo que rompeu o compromisso matrimonial, há de sofrer no leito o embruxamento requerido pela outra parte frustrada; acolá o feitiço é feito até para se vingar o vizinho que não prende a cabra daninha.
A BRUXARIA DEVERIA SER ESTUDADA COM CLAREZA
Não podemos fazer como o avestruz, que diante de qualquer perigo enfia a cabeça na areia!
A bruxaria é assunto a ser examinado e pesquisado com toda isenção de ânimo, sem qualquer preconceito religioso, científico ou moral decorrentes de convenções e sentimentalismos humanos.
O correto é que os fenômenos provocados pela bruxaria fossem estudados para que pudessem ser comprovados ou desmentidos. Porém a bruxaria não poderá ser investigada sob as mesmas fórmulas que regem os fenômenos do mundo material, pois ela se disciplina por leis vigentes nos planos transcendentais, só conhecidos dos magos e feiticeiros.
QUAL É O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE FEITIÇO?
Atualmente feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de “magia negra” destinada a prejudicar alguém. Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de encantamento, ou no sentido benéfico de “acumular forças” em objetos, aves, animais e seres humanos.
Daí o feitiço significar, outrora a confecção de amuletos, talismãs e orações de “corpo fechado”, cuja finalidade principal era proteger o indivíduo.
Logo surgiram magias, beberagens misteriosas e amuletos com irradiações nocivas, com finalidades vingativas, a palavra feitiço, que definia “arte de encantar” a serviço do bem, passou a indicar um processo destrutivo ou de feitiçaria! Agora, feitiço é o processo de evocar forças do mundo oculto para catalisar objetos, que depois irradiam energias maléficas em direção às pessoas visadas pelos feiticeiros.
O ENFEITIÇAMENTO DE OBJETOS
OS OBJETOS PODEM IMPREGNAR-SE DE ENERGIAS
No livro “Nos domínios da Mediunidade Cap.26”, André Luiz trata da psicometria, que designa-se como a faculdade de ler as impressões energéticas dos objetos. Demonstrando dessa forma que os objetos podem ficar impregnados de energias.
Os objetos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os “núcleos” de energia condensada ou congelada, conforme considerou Einstein, sobre a verdadeira natureza da matéria.
Eles dinamizam a energia ou o eletronismo contido na intimidade dos mesmos, produzindo as combinações fluídicas que depois se projetam funestamente através dos endereços vibratórios.
COMO O FEITICEIRO PREPARA OS OBJETOS DO ENFEITIÇAMENTO?
Estes funcionam como “acumuladores” e “condensadores” de forças, obedientes a vontade experimentada dos feiticeiros, que transformavam os objetos em fontes catalisadoras de fluidos benfeitores ou maléficos. Mas o êxito da bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos desencarnados e comparsas do feiticeiro, os quais se encarregam de desmaterializar os objetos em questão, transportando as matrizes ou duplos etéricos para serem materializados nos travesseiros, colchões ou locais onde as vítimas permanecem frequentemente.
O QUE DEVEMOS ENTENDER POR ENDEREÇO VIBRATÓRIO
O “endereço vibratório” é o objeto ou coisa pertencente à vítima, e que o feiticeiro ajusta ao seu trabalho catalisador de bruxaria. Serve de orientação para a carga maléfica tal qual os policiais fazem o cão de caça cheirar um lenço ou algo fugitivo, do qual estão no encalço.
Ademais, as coisas impregnam-se das emanações dos seus possuidores, por cujo motivo devem servir de “endereço vibratório” para as operações de magia à distância, conforme é de uso e necessidade a bruxaria. Quanto aos efeitos atemorizantes que atuam sobre as vítimas enfeitiçadas, os feitiçeiros os conseguem através da “projeção“ de fluidos agressivos e enfermiços, que desdobram nos campos eletrônicos dos objetos preparados sob o ritual de abaixamento vibratório.
OS RITUAIS SÃO UMA SUCESSÃO DE FASES
Na sua tarefa de enfeitiçar objetos, para atingir o climax proveitoso, o feiticeiro precisa seguir um ritual gradativo e progressivo no seu trabalho, obedecendo as fases e as leis já consagradas e conhecidas naquele processo. O ritual de enfeitiçamento, em sucessiva ordem processual, determina que o seu operador primeiramente faça a atração das forças a serem mobilizadas na bruxaria; depois dessa fase preliminar, então deve condensá-las nos objetos; em seguida gradativamente, dinamiza-as ou eletrizá-las, e finalmente projetar as energias em direção à vítima escolhida para a carga enfermiça.
AÇÃO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS NO CAMPO PSÍQUICO
O campo magnético, à superfície dos corpos físicos, é rico de radiações, ou seja, partículas magnéticas que se desagregam continuamente de todas as expressões da vida material.
Visto que se as criaturas humanas são também “energias condensadas”, elas então alimenta em campo radioativo em torno de si, e que deixa um rasto ou uma pista de partículas radioativas por onde passam, pelas quais os cães se orientam utilizando do “faro” animal.
OS OBJETOS ENFEITIÇADOS BAIXAM AS VIBRAÇÕES DO AMBIENTE
Os objetos usados e trabalhados pelos feiticeiros desempenham a função de captadores de energias inferiores e servem de condensadores, que baixam as vibrações fluídicas do ambiente em que são colocados.
Embora sendo matéria, os objetos vibram no campo etereoastral, porque são também energia condensada. Sob a vontade rigorosa dos feiticeiros, que agem na intimidade eletrônica da substância, no seu “elemental”, produz-se uma exitação magnética ou superatividade , mas em sentido negativo, que depois atinge a aura da vítima a que eles estão vinculados pelo processo de bruxaria, rebaixando o campo vibratório para alimentar expressões deprimentes de vida oculta.
O enfeitiçamento tanto provoca a doença psíquica na alma humana, por agir nos centros de forças do comando perispiritual, como atrai nuvens de bactéria nocivas, que penetram na circulação fisiológica da criatura. Os objetos ou seres transformados em fixadores de fluidos nefastos são os agentes do enfeitiçamento, à guisa de projetores de detritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual da vítima.
Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o qual dificulta a receptividade intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem transmitidos pelos guias ou conhecidos “espíritos protetores”, que operam em faixas mais sutil.
POR QUE OBJETOS DE ENFEITIÇAMENTO, EM GERAL,
SÃO ENCONTRADOS EM COLCHÕES, TRAVESSEIROS E ACOLCHOADOS?
Os condensadores de bruxaria absorvem maior cota de energias vitais humanas, quando também ficam em contato mais frequente com a vítima, daí, a preferência por travesseiros, colchões e acolchoados, casacos, etc.
DESAPARECIMENTO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS
Quando os espíritos malfeitores pressentem que os enfeitiçados desconfiam da bruxaria e pretendem investigá-la, eles tratam de desmaterializar imediatamente os objetos.
Os objetos ou condensadores de bruxaria, colocados nos travesseiros ou colchões, aparecem e desaparecem, conforme a vontade dos espíritos malfeitores, pois eles materializam e desmaterializam os “moldes etéricos”.
COMO OCORRE O TRANSPORTE OU MATERIALIZAÇÃO DE OBJETOS
Na escala do mediunismo espírita, existe o médium de transporte ou de fenômenos físicos, cuja faculdade lhe permite exteriorizar a força nervosa em resultado de uma fusão de fluidos, constituindo o ectoplasma físico.
Trata-se de matéria invisível, descolorida, pegajosa e fria, que funciona positivamente no limiar de ambos os mundos material e espiritual. É energia sutil, que sob o comando dos espíritos desencarnados pode materializar e desmaterializar objetos e tal fenômeno escapa à visão física dos encarnados.
Sem dúvida, o êxito desse fenômeno depende muitíssimo das condições harmônicas do ambiente, do desafogo espiritual e da despreocupação mental dos presentes.
Sob a ação e vontade dos desencarnados, o ectoplasma quando incide nos pés de cadeiras, mesas e quaisquer outros objetos, anula a lei de gravidade ou campo gravitacional em torno dos mesmos, permitindo que tais coisas possam ser levitadas e transportadas.
Objetos de menor porte, como flores, medalhas, anéis, copos ou frascos, podem ser desmaterializados e novamente materializados ou liberados do seu conteúdo sólido, que a seguir se transforma em energia livre. Depois de liberta a energia por aceleramento eletrônico e cuja, condensação tornava visível o objeto aos sentidos físicos ali só permanece o seu molde, duplo ou contraparte etérica absolutamente semelhante à forma habitual, quer seja uma flor, garrafa, fotografia, agulha, medalha, um anel ou retrato.
Sob tal condição, os espíritos técnicos que chefiam os trabalhos de fenômenos físicos, do “lado de cá”, podem transportar qualquer desses moldes para lugar adrede preparado e ali preenchê-los novamente com energia livre do próprio ambiente. Disso resulta o fenômeno inverso pelo abaixamento vibratório da energia livre ao estado anterior de matéria.
O ESFORÇO PRINCIPAL É ISOLAR A VÍTIMA DE POSSÍVEL AUXÍLIO
O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio psíquico, deixando-a desamparada na esfera da inspiração superior e entregue apenas a sugestões malévolas que lhe desorientam a atividade financeira, provocam perturbações emotivas, condições pessimistas e conflitos domésticos.
E tanto quanto mais a vítima se rebela e se aflige, em vez de optar pela oração e vigilância às suas
próprias imprudências emotivas e pensamentos adversos, ela também oferece maior campo de ação favorável para os espíritos desregrados infelicitarem a sua vida.
PRINCIPAIS TIPOS DE ENFEIFEITIÇAMENTOS
ENFEITIÇAMENTO ATRAVÉS DE CONDENSADORES MALÉFICOS COLOCADOS EM PONTOS ESTRATÉGICOS DAS VÍTIMAS
Condensadores de enfeitiçamentos, são objetos de contato mais íntimo, furtado às pessoas a serem enfeitiçadas. Os feiticeiros catalisam forças primárias, excitadoras e enfermiças, que depois projetam-se em direção à aura de seus próprios donos! Certos objetos, além de sua função de condensadores malévolos, ainda funcionam como transformadores de corrente fluídica, contribuindo para abaixar mais rapidamente o campo vibratório defensivo na aura do enfeitiçado.
O ENFEITIÇAMENTO VERBAL
O enfeitiçamento verbal ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas.
O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna, maledicência, calúnia, traição à
amizade, intriga, pragas e maldições.
Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que as escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola.
Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sedo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que a sua força original. A pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança.
O ENFEITIÇAMENTO MENTAL
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FEITIÇO VERBAL E O FEITIÇO MENTAL?
Sem dúvida, quer seja o feitiço verbal ou mental, o pensamento é sempre o elemento fundamental dessa prática maléfica, pois não existem palavras sem pensamentos e sem idéias.
Quando o homem fala, ele mobiliza energia mental sobre o sistema nervoso, para então acionar o aparelho de fonação e expressar em palavras as idéias germinadas na mente.
E o feitiço mental ainda pode ser mais daninho do que através da palavra, pois é elaborado demorada e friamente sob o calculismo da consciência desperta, em vez de produto emotivo do instinto incontrolável.
O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e humilhação, pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma sob a consciência desperta do seu autor.
QUAL É O PROCESSO QUE FAZ O PENSAMENTO FERIR A DISTÂNCIA, MOVIDO POR UM
VEEMENTE DESEJO DE VINGANÇA?
A mente humana, quando tomada de raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, produz energias agressivas que perpassam pelo cérebro perispiritual e fazem baixar-lhe o padrão vibratório, alterando também as demais energias espirituais que ali se encontram em circulação.
DIFERENÇA ENTRE O PENSAMENTO ELEVADO E O MALÉVOLO, EM QUE UM DEIXA RESÍDUOS E OUTRO VOLATILIZA-SE NO PERISPÍRITO
Como exemplificação rudimentar, vamos supor dois fogões; um alimentando a lenha e outro a eletricidade; o primeiro deixa resíduos, como cinza e carvão, e o segundo permanece límpido, porque só usa a eletricidade que o volatiliza.
MELHOR DEFESA CONTRA OS FEITIÇOS
A melhor defesa contra as projeções de fluidos maléficos gerados por todas as formas de enfeitiçamento é sem dúvida a vigilância incessante contra toda a sorte de pensamentos pecaminosos e emoções descontroladas. Aliás, a oração, como poderoso antídoto de química espiritual; também traça fronteiras protetoras em torno do ser humano e decompõe os fluidos deprimentes e ofensivos.
Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam alertadas quanto à realidade da bruxaria. Os seus comparsas desencarnados desviam o caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou ensejos favoráveis.
CONJUROS E EVOCAÇÕES
Nos trabalhos de conjuro os feiticeiros praticam a imprecação (Pedir ou rogar com insistência) a fim
de obrigar uma entidade espiritual a manifestar-se para cumprir um serviço ou assumir certa responsabilidade no mundo espiritual. Mas o conjuro também implica uma espécie de obrigação ou
compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obrigação ou compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica vinculado ao "sócio", para retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado.
CONJUROS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS
553a) - Mas, não é exato que alguns Espíritos têm ditado, eles próprios, fórmulas cabalísticas?
Resposta - “Efetivamente, Espíritos há que indicam sinais, palavras estranhas, ou prescrevem a prática de atos, por meio dos quais se fazem os chamados conjuros. Mas, ficai certos de que são Espíritos que de vós outros escarnecem e zombam da vossa credulidade.”
DIFERENÇA ENTRE AMULETOS E TALISMÃS
Há pequena diferença de interpretação entre ambos, pois os talismãs é confeccionados com o fito exclusivo de criar uma aura protetora em torno do seu possuidor, para então ressarcir os impactos de fluidos perniciosos.
Aos amuletos cabe a função de absorver as emanações e evitar a sua disseminação etérica na aura do seu portador. O talismã é exclusivamente “defensivo” e próprio para desviar as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Portanto, os amuletos e os talismãs são utilizados para proteção desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exercem função de catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizando o campo áurico do indivíduo.
Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.
O amuleto e o talismã tem efeito psicológico. A pessoa convicta de possuir amuleto ou talismã que a livre das energias negativas se revigora psiquicamente, tal qual quando alguém atravessa uma região inóspita, de arma à cinta! Aí percebemos a presença da força mental.
DEFESA ENERGÉTICA
Existem pessoas que por estarem energeticamente positivas ficam imunes (protegidas) defensivamente contra as cargas de energias negativas que são desferidas contra ela.
Enquanto outras pessoas, que por estarem energeticamente negativas atraem frequentemente cargas deletérias que alteram seu metabolismo, tornando-as enfermas.
Poder-se ia dizer que as primeiras possuem inatamente o seu amuleto radioativo capaz de repelir ou eliminar os maus fluidos, enquanto as outras socorrem-se a talismãs ou amuletos, na tentativa de encontrar imunidade. Indubitavelmente, basta uma conduta de alto teor espiritual para o homem dispensar qualquer preocupação com amuletos, talismãs, defumações, etc.
A vivência incondicional e incessante da criatura submissa ao esquema libertador do Evangelho de
Jesus supera a capacidade defensiva do mais podigioso talismã do mundo!
O homem não atrai fluidos maléficos sobre si, desde que mantenha o pensamento limpo e fraterno sobre o vizinho que incomoda, o patrão que explora, o governo que corrompe, o companheiro que prevarica....
AMULETOS E TALISMÃS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS
554. Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a virtude de um talismã, atrair um Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que, então, o que atua é o pensamento, não passando o talismã de um sinal que apenas lhe auxilia a concentração?
“É verdade; mas, da pureza da intenção e da elevação dos sentimentos depende a natureza do Espírito que é atraído. Ora, muito raramente aquele que seja bastante simplório para acreditar na virtude de um talismã deixará de buscar um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa crença denuncia uma inferioridade e uma fraqueza de idéias que favorecem a ação dos Espíritos imperfeitos e zombeteiros.”
Os amuletos e os talismãs são utilizados para trazer sorte e proteção. Agem de forma defensiva desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exerce função de catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma imunizando o campo áurico do indivíduo.
Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.
COMO E PORQUE ACONTECEM
AS PREMONIÇÕES, RESSENTIMENTOS,
PREVISÕES E PROFECIAS?
O CONHECIMENTO DO FUTURO
Se a lembrança das vidas passadas e o conhecimento do futuro fossem de essencial importância para o progresso do homem encarnado, a natureza teria nos dotado de um sentido para tal.
Vejamos, então, o que nos falam os Espíritos sobre o conhecimento futuro, nas questões 868 a 871. de
"O Livro dos Espíritos", eles tratam desse assunto.
Dizem-nos eles que em princípio o futuro é oculto ao homem e só em casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado.
A finalidade de se conservar o futuro oculto ao ser humano reside no fato de que, se o conhecêssemos, negligenciaríamos o presente e não obraríamos com a liberdade com que agimos, porque nos dominaria a idéia de que, se uma coisa tem que ocorrer, inútil será ocupar-se com ela, ou então procuraríamos obstar a que tal coisa não acontecesse.
A certeza de um acontecimento venturoso nos lançaria na animação e a de um acontecimento infeliz nos encheria de desânimo.
O LIVRE-ARBÍTRIO
Não podemos esquecer de que uma das provas pela qual o espírito passa é a do livre arbítrio.
Se nossa liberdade de agir fosse influenciada por alguma coisa, a ponto de entravá-la, a responsabilidade da ação seria menor ou nula.
Por isso é que tanto o nosso passado espiritual quanto o conhecimento sobre o nosso futuro só são revelados em casos excepcionais e de forma natural, e isso quando o conhecimento prévio facilite a execução de alguma coisa.
Além de tudo, nunca devemos nos esquecer de que assim como os acontecimentos do presente, têm sua causa na nossa vida passada, os acontecimentos do futuro têm como base as nossas ações presentes.
É a lei de Ação e Reação.
Assim, não há razões para o homem viver em busca de informações sobre seu futuro. Tal atitude revela falta de confiança nos desígnios divinos.
O que ocorre é que, na maioria das vezes, encontrará exploradores e enganadores da boa fé alheia. Se cremos em Deus, por consequência cremo-lo justo e infinitamente bom, nada melhor que, em todos os lances da vida, exercitarmos a confiança irrestrita nele.
AS EXISTÊNCIAS SÃO SOMENTE PLANEJADAS
Cada existência é planejada, com antecedência, no Mundo Espiritual, antes da reencarnação.
A duração da existência, saúde, doenças mais sérias, riqueza, pobreza fazem parte do planejamento. E todos os espíritos reencarnam com o objetivo de progredir, de só fazer o bem e de resgatar as dívidas contraídas em outras existências.
Ninguém vem à Terra para fazer o mal. Depois de reencarnados, os espíritos conservam o livre-arbítrio, podem desviar-se dos rumos traçados no Mundo Espiritual, abandonar os planos de trabalhar pelo próprio aperfeiçoamento e desviar-se para o caminho do mal.
Os espíritos mais imperfeitos correm maior risco de cometer tais desvios, enquanto os que já conquistaram certas qualidades costumam cumprir os planos traçados antes da reencarnação.
Deus não intervém. Deixa que suas leis se cumpram no momento oportuno.
Ensina-nos Allan Kardec: "A prosperidade do mau não é senão momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que sofre, está expiando o passado" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 6).
O FUTURO DEPENDE DO PRESENTE
Quanto mais evoluirmos mais teremos livre-arbítrio e na mesma proporção diminuirá o determinismo sobre nós.
As nações, assim como as sociedades e os indivíduos, tem a sua liberdade de ação, donde resulta o mérito ou o demérito de cada qual.
Grande é a “liberdade individual”, maior é a das “sociedades” e ainda mais ampla, é a das “nações”. Todos nós para o futuro só colheremos os frutos das sementes que semearmos hoje.
Serão bons frutos quando semearmos bons frutos, serão maus frutos quando forem más as sementes. Fica claro, pois, que o próprio espírito, utilizando o livre arbítrio que Deus concede a todos, escolhe a sua trajetória de deslizes e crimes hoje e grande sofrimentos no futuro, ou de aprendizado, lutas e sofrimentos hoje e felicidade no futuro.
COMO VIMOS O FUTURO PODE SER REVELADO
Nas questões 868 a 871. de "O Livro dos Espíritos", os Espíritos dizem que em princípio o futuro é oculto ao homem e só em casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado.
As revelações podem ser através de premonição, profecias, etc. Mas como e por que acontecem?
Vamos a partir de agora estudar sobre esses assuntos para eliminar nossas dúvidas.
AS PREMONIÇÕES/PRESSENTIMENTOS E A DOUTRINA ESPÍRITA
VOCÊ SABE O QUE É PREMONIÇÃO/PRESSENTIMENTO?
O pai do piloto do Fokker 100 da TAM que caiu, em São Paulo, matando mais de 100 pessoas, contou e repetiu, na televisão, que sonhara na véspera com o pavoroso desastre, ficando muito impressionado e comentando a visão com familiares e amigos.
Também a mulher de um passageiro declarou que sua filha pequena despertara e lhe dissera que o pai não voltaria mais, pois. o avião em que viajava caíra. Daí a pouco, assistia à catástrofe na tevê.
SERIA VERDADE?
Comprovadamente, premonição sempre existiu. Mas o que é, como e por que acontece?
Quando o homem dorme, seu espírito deixa o corpo, sem, contudo, dele se desligar, é nessas ocasiões que, às vezes, vislumbra o futuro próximo, com maior ou menor clareza.
Ao despertar, imaginará tratar- se de um sonho ou pesadelo. A isso chamamos "aviso ou premonição". O Espírito do médico Adolfo Bezerra de Menezes, no livro "Recordações da Mediunidade", psicografado por Yvonne Pereira, edição da Federação Espírita Brasileira, explica que tais possibilidades derivam de uma faculdade psíquica que possuimos, espécie de mediunidade.
A premonição não existe no mesmo grau em todas as criaturas, embora seja disposição comum a
qualquer ser humano.
O PRESSENTIMENTO É INVARIAVELMENTE UM AVISO DO ESPÍRITO PROTETOR?
- ENCONTRAMOS A SEGUINTE RESPOSTA EM "O LIVRO DOS ESPÍRITOS":
- O pressentimento é o conselho íntimo e oculto de um Espírito que vos dedica afeição, decorrente da escolha que se tenha feito: antes de reencarnar, o Espírito tem conhecimento das várias fases da sua nova existência, isto é, dos principais gêneros de provas a que vai se entregar.
"A GÊNESE", A QUINTA OBRA DA CODIFICAÇÃO KARDECISTA, SE REFERE AS PREMONIÇÕES REGISTRADAS NO EVANGELHO.
José, por exemplo, relata Mateus, foi avisado por um anjo que, aparecendo-lhe em sonho, o aconselhou fugir de Herodes, para o Egito, com o Menino Jesus.
Os avisos por meio de sonhos são comuns nos livros sagrados de todas as religiões.
Sabemos que o tempo do sono é aquele em que o Espírito, desprendendo-se dos laços materiais, entra momentaneamente no mundo espiritual, onde se encontra com conhecidos de outras encarnações.
Esse instante é, muitas vezes, escolhido pelos Espíritos protetores para se manifestar aos seus protegidos e dar-lhes conselhos mais diretos.
COMO OCORREM OS PRESSENTIMENTOS OU PREMONIÇÕES QUE SÃO
LEMBRADOS NÍTIDAMENTE PELAS PESSOAS AO ACORDAR
Neste caso o que ocorre é uma adaptação, feita por espírito especializado neste assunto, das ondas mentais de 4ª dimensão que estão presentes no cérebro perispiritual para que possa ser interpretado pelo cérebro físico que sabe apenas interpretar as ondas de 3ª dimensão, ocorrendo assim, uma lembrança mais nítida das orientações que o espírito queira que a pessoa se lembre ao acordar.
AS PROFECIAS E A DOUTRINA ESPÍRITA
A aceitação dos textos bíblicos ao pé da letra tem levado parcela significativa da Humanidade a ter a convicção de que haverá uma segunda volta de Jesus à Terra, completamente visível, para separar os eleitos do seu reino. Que todas as mudanças ocorrerão de forma brusca e violenta. É o juízo final e o fim do mundo. É a síndrome do fim do mundo.
Entretanto, Allan Kardec nos recomenda cautela. A Doutrina Espírita nos ensina que o progresso se processa de acordo com as leis imutáveis criadas por Deus.
Como a natureza não dá saltos, todas as mudanças previstas, haverão de processar-se lenta, mas inexoravelmente em gradativa intensidade.
Em "A Gênese", Kardec, esclarece que as mudanças se realizam de "duas maneiras: uma gradual, lenta, imperceptível; outra por movimentos relativamente bruscos".
Certamente, a forma que ocorrerão essas mudanças anunciadas, dependerão muito do rumo que a humanidade estiver seguindo.
Trata-se de um movimento, a operar-se no sentido do progresso moral, durante o qual a rebeldia
humana, pelo acúmulo de faltas e pelo predomínio do orgulho e do egoísmo, em muitos séculos, precisa ser refreada, em benefício dos próprios homens, antes que novos débitos venham agravar a situação espiritual do Planeta.
O QUE ESTÁ PRECISANDO SER MUDADO É O COMPORTAMENTO DAS PESSOAS
Portanto, as mudanças mais profundas ocorrerão no comportamento dos seus habitantes, que passarão a se conduzir pelas leis superiores instituídas por Deus.
Os espíritos recalcitrantes no mal não poderão reencarnar mais neste planeta. Irão para mundos primitivos, onde expiarão os débitos contraídos aqui. No lugar destes espíritos reencarnarão outros com propensão para o bem.
O QUE SÃO AS PROFECIAS
Porque existem essas percepções do futuro? É um aviso, uma advertência, que muito provável, mas não certo do que poderá acontecer.
É um aviso que as coisas ficarão pior se não houver uma mudança de rumo.
COMO ACONTENCEM AS PREVISÕES
Para entendermos o Mecanismo das Previsões, temos que primeiramente entender que tudo o que já passamos e o que projetamos para o futuro está gravado na nossa mente Espiritual.
Como alicerce de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial.
Entretanto, ele é matéria, - matéria mental, em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem.
Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estados de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.
MATÉRIA MENTAL (Extraído do livro MECANISMOS DA MEDIUNIDADE)
PENSAMENTO DAS CRIATURAS - a matéria mental dos seres se graduam nos mais diversos tipos de onda, passando pelas oscilações curtas, médias e longas.
INDUÇÃO MENTAL - A indução significa o processo através do qual um corpo que detenha
propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível, no reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico.
FORMAS-PENSAMENTOS - Emitindo uma idéia, passamos a refletir, idéia essa que logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la.
É nessa projeção de forças, que se nos movimenta o Espírito no mundo das formas-pensamentos,
construções substanciais na esfera da alma.
COMO É O MECANISMO DAS PREVISÕES
1º - VER O QUE AINDA NÃO ACONTECEU
Nós os encarnados na Terra vivemos na 3ª dimensão, nosso cérebro físico está preparado para as
informações de 3ª dimensão. Os espíritos desencarnados que vivem no lado espiritual da Terra vivem na 4ª dimensão, tanto os encarnados e os desencarnados tem cérebro perispiritual, que está preparado para as informações da 4ª dimensão. Nosso passado e o nosso futuro estão no nosso cérebro perispiritual, portanto estão sob a forma de ondas que se encontram na 4ª dimensão.
CORPO FÍSICO
Nossos pensamentos formam ondas eletromagnéticas, sabemos que a matéria é energia condensada, portanto nossos pensamentos são energias, que inclusive adquirem até formas mentais (formas pensamentos).
As formas mentais também são trabalhadas no cérebro perispiritual, portanto essas formas pensamentos se encontram em ondas de 4ª dimensão.
Entre nós existem pessoas com capacidade perceptiva de visualizar o que está em nosso cérebro perispiritual, ou seja, captam o passado que está armazenado em nosso inconsciente ou o futuro que está em nosso superconsciente (em forma de plano ou forma apenas de pensamento).
Toda pessoa encarnada que vive na 3ª dimensão e que por efeito de determinado dom percebe o que acontece na 4ª dimensão é denominado de médium, ou seja, é interprete, intermediário entre essas dimensões.
Se hoje eu consultar um médium que tenha esse dom, e estiver tudo em paz com meus pensamentos, ele irá fazer um ótimo prognóstico de minhas projeções futuras, mas se amanhã, acontecer um sério aborrecimento em minha vida, que afete meu estado mental e novamente consultar o mesmo médium, com certeza o prognóstico de minhas projeções futuras será outro.
Na verdade, o futuro e as formas pensamentos formam uma espécie de mundo virtual, não real, porque não aconteceu ainda, poderá nunca acontecer porque pode ser mudado, como poderá ser confirmado, nossas projeções de futuro são muito dinâmicas, podem mudar minuto a minuto.
Desse futuro virtual faz parte tudo o mentalizamos, nossos planos, metas, enfim tudo o que pensamos, por isso se diz que quando se quer alguma coisa temos que pensar, mentalizar para que aquilo se materialize.
ATRAVÉS DA AJUDA DE UM ESPÍRITO
Um Espírito também pode captar das pessoas os dados mentais referentes ao passado e ao futuro e repassá-las para o médium nas diversas forma de mediunidade, tais como audiência, psicofônia, psicografia, etc.
2º - OS PLANOS ESPIRITUAIS EVOLUTIVOS
Não existem definição antecipadamente dos destinos dos indivíduos, das sociedades, das nações.
O que existe é planos para novas etapas de progresso, que são preliminarmente traçados, depois
acompanhados e avaliados, quando necessário se fazem ajustes para que as metas evolutivas sejam atingidas. Cada indivíduo, cada cidade, cada nação, cada planeta tem Espíritos Protetores, que ajudam traçar os planos, fazem o acompanhamento, avaliam a evolução e, muitas vezes fazem as correções do rumo. Foi de uma destas avaliações siderais, que o Apostolo João participou.
AS VISÕES DE JOÃO
João achava-se na ilha de Patmos, por causa da difusão da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Certo dia, achava-se em espírito (estado de meditação ou concentração) e ouviu por detrás grande vóz. Voltou-se para ver quem falava e viu...
3º - PREVER O FUTURO POR DEDUÇÃO
Assim como nós podemos prever, da árvore que hoje nasce, o tempo da frutificação, a qualidade dos seus frutos, ou que se continuar a poluição dos rios faltará água;
Igualmente os Espíritos de grande elevação podem direcionar com seus olhares a uma parcela considerável ao futuro e deduzir acontecimentos. Em cada Espírito se assinala o “Dom da Previsão”, uns tem em pequena escala, outros tem maior capacidade de acordo com a sua capacidade moral e intelectual.
PORQUE NÃO ACONTECERAM AS PROFECIAS QUE ESTAVAM PREVISTAS
Se as profecias que estavam previstas não aconteceram, é porque a humanidade entendeu as advertências e mudou de rumo. Se atentarmos bem, vamos ver o quanto aumentou a busca pela espiritualidade, uma evidência disso é o aumento de frequentadores nas Casas Espíritas, nunca se falou tanto em amor, em proteção da natureza, etc. Isto fez com que se alterasse o futuro, confirmando que a cada dia nós construímos o futuro. Isto aplicasse ao futuro individual, de uma localidade, de uma nação e até de um planeta, como foi o caso da Terra. Se continuarmos assim, como nos diz Kardec em “A Gênese”,
não haverá necessidade de mudanças bruscas.
A impreessão que se tem é que a Humanidade não está muito bem, mas isto acontece por causa da mídia, que veícula mais as coisas negativas que acontecem, mas tenhamos certeza, existe muito mais coisa boa acontecendo dos que as ruins.
TENHAMOS FÉ EM DEUS
Quando a pessoa tem certo preparo, não se preocupa, com as profecias, ela buscará trabalhar mais intensamente na sua reforma íntima, para que se for necessário passar por momentos mais difíceis esteja preparada.Quando a pessoa não tem preparo, passa a duvidar de Deus e ter medo, e esse medo a leva ao desânimo e nós cristãos devemos saber que o mundo não irá se destruir, chegar a um fim.
Temos que fazer o que for preciso não interessando o lado que estejamos, se do lado dos encarnados ou dos desencarnados, o importante é estarmos do lado do bem, do lado de Jesus.
DESDOBRAMENTO ANÍMICO
(APOMETRIA)
ANIMISMO
ANIMISMO SIGNIFICA A INTERVENÇÃO DA PRÓPRIA PERSONALIDADE DO MÉDIUM NAS
COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS
TENDO NESTE CASO MANIFESTADO APENAS OS SEUS PRÓPRIOS CONHECIMENTOS QUE SE ENCONTRAM LATENTES NO INCONSCIENTE
I C SC
O FENÔMENO ANÍMICO
O fenômeno anímico significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas de Além-Túmulo.
Tendo neste caso manifestado apenas os seus próprios conhecimentos que se encontravam latentes no inconsciente.
A interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento interferiu ou quando é o espírito comunicante que transmite suas idéias pelo contato perispiritual.
A CAUSA DOS FENÔMENOS ANÍMICOS
A causa encontra-se nas propriedades do perispírito que pode desdobrar-se e atuar fora do corpo físico. O termo Animismo vem do latim anima que quer dizer alma. Originados da própria alma do médium ou sensitivo, através do desdobramento do perispírito ou corpo espiritual.
O ESPÍRITO E SEUS CORPOS
Allan Kardec criou a denominação de perispírito. De acordo com as concepções espiritualistas, o espírito, na condição de foco inteligente e diretor da vida, encontra-se envolto por vários campos energéticos, cada qual a vibrar na dimensão espacial que lhe é própria, sendo o campo físico, a camada mais externa e, portanto, a mais densificada da complexidade humana.
Objetivando facilitar o entendimento da seriação energética do homem, Kardec resumiu o assunto de forma a facilitar a compreensão, preferiu a denominação de perispírito para englobar tudo aquilo que reveste a essência espiritual, ou seja, que se encontra interposto entre o espírito e o campo físico.
"Portanto, o perispírito, é uma nomeclatura utilizada por Allan Kardec e representa todos os corpos que envolvem o Espírito quando este está desencarnado. Em síntese o nosso espírito está envolto em muitos corpos que se subdividem de acordo com as várias dimensões em que atuamos.
DESCENSO ENERGÉTICO
ESPÍRITO
Os Espíritos são seres inteligentes da Criação; povoam o Universo. Foram criados por Deus. Os Espíritos não têm forma determinada, a não ser para eles próprios. Uma chama, um clarão ou uma centelha podem definir o Espírito. O Espírito, é abstrato, não pode agir sobre a matéria, por isso necessita se revestir de corpos que o liguem à matéria. Estes envoltórios, fazem de um ser abstrato, o Espírito, um ser concreto e definido.
CORPOS ESPIRITUAIS NA VISÃO DE ANDRÉ LUIS
O Espírito André Luiz, estudando o Homem de acordo com o Espiritismo estabelece que ele é
composto de:
- Espírito
- Corpo Mental
- Perispírito ou Psicossoma
- Duplo Etérico ou biossoma;
- Corpo.
HIDROELÉTRICA
800.000 Kwh - 127/220 v
SUB-ESTAÇÃO
380.000 Kwh
TRANSFORMADORES
13.000 Kwh
CORPOS ESPIRITUAIS NA VISÃO DE JORGE ANDRÉA
Jorge Andréa dos Santos, médico e também renomado escritor espírita, entende o homem composto de:
- Inconsciente puro ou Espírito
- Inconsciente passado ou Arcaico
- Inconsciente atual
- Corpo mental
- Perispírito ou Psicossoma
- Duplo Etérico ou Corpo físico
- Corpo físico.
DESDOBRAMENTO ANÍMICO OU APOMETRIA
O QUE É APOMETRIA
Apometria é uma técnica de desdobramento anímico.
O êxito da Apometria reside na utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em contato com o mundo espiritual da maneira mais fácil e objetiva.
Embora não sendo propriamente uma técnica mediúnica, pode ser aplicada como tal, toda vez que
desejarmos entrar em contato com o mundo espiritual.
O INÍCIO
Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenho chamado Luiz Rodrigues e realizou palestra no Hospital Espírita, demonstrando uma técnica denominada Hipnometria, que vinha empregando nos enfermos em geral, obtendo resultados satisfatórios.
O Dr. José Lacerda testou a técnica e utilizando a sua criteriosa metodologia, aprimorou solidamente a técnica inicial e passou a chamá-la de apometria. O termo Apometria vem do grego Apó - preposição que significa além de, fora de, e Metron - relativo a medida. Representa o clássico desdobramento entre o corpo físico e os corpos espirituais do ser humano.
OS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
Todo o agregado espiritual se divide em níveis de consciência, que nada mais são do que arquivos
de memória, informações que o ser, no decorrer de toda a sua evolução arquivou.
São conhecimentos bons ou ruins, sentimentos como o amor ou o ódio, enfim, tudo o que possa servir para o crescimento espiritual e o aumento da capacidade de discernimento entre as coisas boas e más.
O cérebro físico não consegue interpretar por completo o conhecimento que os níveis de consciência detém, tornando a criatura encarnada, muito frágil e suscetível a traumas e complexos, que são gerados por informações de experiências mal sucedidas e, às vezes, trágicas.
Nos fundamentando na multiplicidade das encarnações, pelas quais o homem passa, temos a absoluta certeza de que muitas dessas experiências boas ou más, de alguma forma, em maior ou menor grau, conseguem ser interpretadas pelo cérebro do encarnado, na forma de fantasias, pensamentos, desejos, frustrações, automatismos, etc.
O cérebro físico, repassa muitas vezes ao ser encarnado, de forma muito mascarada, traumas de uma encarnação anterior muito conturbada e cheia de más experiências que se refletem na presente encarnação de formas diversas, tais como, sensações e complexos que se não forem reciclados a tempo, poderão proporcionar, ao encarnado, grandes distúrbios, tanto de ordem mental como de ordem física.
O QUE É DESDOBRAMENTO MÚLTIPLO
O Desdobramento Múltiplo é a técnica de desdobramento e incorporação em separado de cada corpo ou nível de que se compõe o agregado espiritual.
O processo é simples, basta desdobrar o paciente pela técnica da Apometria e proceder à primeira
incorporação, que quase sempre é o duplo etérico envolvendo e trazendo em si os demais corpos do espírito. Aplica-se energia na cabeça do médium incorporado comandando-se o desdobramento e incorporação do segundo corpo em outro médium, usa se a mesma técnica para o terceiro e quarto. Como forma de verificação se os corpos estão desdobrados focalizamos com a mente, os cordões de ligação dos corpos e aplicamos energia, tracionando-os, se os médiuns acusaram imediatamente uma sensação desagradável na nuca, algo como um puxão acompanhado de dor é porque estão desdobrados.
CORDÃO DE PRATA
O perispírito é ligado ao corpo físico por um apêndice energético conhecido como cordão de prata, através do qual é transmitida a energia vital para o corpo físico.
Em contrapartida, o cordão de prata também conduz energia do corpo físico para o perispírito, criando um circuito energético de ida-e-volta.
Esse interfluxo energético mantém os dois veículos de manifestação em relação direta, independentemente da distância em que o perispírito estiver projetado.
Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. À medida que o perispírito se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez mais fino e sutil.
O cordão de prata é um feixe de energias, um emaranhado de filamentos energéticos interligados.
Quando ocorre a projeção, esses filamentos energéticos, que estavam embutidos em toda a extensão do corpo físico, projetam-se simultaneamente de todas as partes dele e se reúnem, formando o cordão de prata.
Os principais filamentos energéticos são aqueles que partem da área da cabeça.
PERDA E SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE
TODOS SÃO MÉDIUNS
Como vou perder ou ter a mediunidade suspensa se nem sei se sou médium?
R. A faculdade mediúnica é inerente ao ser humano, todas as criaturas a possuem, em maior ou menor grau.
Porque uns tem mediunidade outros não?
R. Todos somos médiuns, mas costuma-se chamar de médium a pessoa através da qual ocorrem, consciente ou inconscientemente, manifestações evidentes, ostensivas, sejam de natureza física ou intelectual.
Tanto isso é verdade que mesmo aqueles que nada conhecem e até contrários ao Espiritismo a possuem e por seu intermédio ocorrem fenômenos sem saberem que são deles a causa.
FINALIDADE DA MEDIUNIDADE
Com que fim a Providência outorgou de maneira especial, a certos indivíduos, o dom da mediunidade?
Para alguns é uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos.
Para outros a Mediunidade lhes é concedida, porque precisam dela para se melhorarem, para ficarem em condições de receberem bons ensinamentos, de praticarem mais o amor ao próximo e a caridade.
A mediunidade seja ela missão ou necessidade deve ser encarada como uma oportunidade que Deus oferece à criatura.
MEDIUNIDADE NÃO É PREVILÉGIO
A mediunidade não e um privilégio, por isso, geralmente, os que mais necessitam são os que a possuem.
Não devem, pois, os médiuns se considerarem melhores que outras pessoas, nem tampouco a mediunidade ser motivo de vaidade e orgulho, mas sim, encará-la no sentido de tarefa, de serviço, de missão a ser cumprida, com alegria e desinteresse.
MEDIUNS IMPERFEITOS
Entretanto, médiuns há que manifestam repugnância ao uso de suas faculdades.
São médiuns imperfeitos, desconhecem o valor da graça que receberam.
MEDIUNIDADE – INSTRUMENTO
Como vemos a mediunidade pode ser considerada como verdadeiro instrumento de redenção da criatura humana, que, ao usá-la com dignidade e correção, tem oportunidade de exercitar as virtudes cristãs como a humildade, o perdão, o amor e a caridade.
Sendo uma faculdade como as outras que possuímos, pode de uma hora para outra sofrer interrupções, sendo suspensa temporariamente ou não mais funcionar.
A SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE É MOTIVADA POR TRÊS CAUSAS:
1ª Advertência - MOSTRAR AO MÉDIUM QUE ELE É APENAS INSTRUMENTO
Quando os Espíritos que sempre se comunicam por um determinado médium deixam de o fazer, o
fazem para provar ao médium e a todos que eles são indispensáveis, e que, sem o seu concurso simpático, nada se obterá.
Objetiva provar ao médium que ele é um simples instrumento e que sem o concurso dos Espíritos nada faria.
2ª Advertência - PELA FORMA DE CONDUTA DO MÉDIUM
No mais das vezes, a suspensão da mediunidade se prende à forma pela qual o médium vem se conduzindo, deixando a desejar sob o ponto de vista moral e doutrinário.
Ocorre quando o médium não está correspondendo às instruções dos Espíritos Superiores do ponto de vista moral e doutrinário.
Se o Espírito verifica que o médium já não corresponde às suas visitas e já não aproveita das instruções nem dos conselhos que lhe dá, afasta-se, em busca de um protegido mais digno (LM, 2ª
parte, cap. 17, item 220, 3ª Questão)
3ª Advertência - QUANDO A MEDIUNIDADE É TRANSFORMADA EM PROFISSÃO
Os chamados "profissionais da mediunidade" não se agastam em receber pagamentos, quer sob a
forma de dinheiro, presentes, favores, privilégios ou até mesmo dependência afetiva ou emocional.
4ª Advertência - QUANDO A MEDIUNIDADE SERVE AO MÉDIUM COMO FRIVOLIDADE
Ocorre quando o médium se serve da faculdade mediúnica para atender a coisas frívolas ou com propósitos ambiciosos e desvirtuados.
Como coisas frívolas, citamos a prática dos "ledores da sorte". Infelizmente, este desvirtuamento da verdadeira prática mediúnica existe em larga escala, e, mais cedo ou mais tarde, tais médiuns terão que prestar contas ao Senhor da aplicação feita dos talentos recebidos.
FIM DA ADVERTÊNCIA
Geralmente, a suspensão por advertência é por algum tempo e a faculdade volta a funcionar, cessada a causa que motivou a suspensão.
BENEVOLÊNCIA
1ª Benevolência - MOTIVADA POR DOENÇA OU ESGOTAMENTO FÍSICO DO MÉDIUM
Ocorre como um verdadeiro benefício ao médium por que evita que ele, quando debilitado por doença física, fique a mercê das entidades inferiores.
Quando as forças do médium estão esgotadas e seu poder de defesa fica reduzido, para que não caia como presa fácil nas mãos de obsessores, sua faculdade é suspensa, temporariamente, até que volte aos seu estado normal e possa exercitar com eficiência.
Os mentores espirituais não abandonam o médium que tem a sua faculdade suspensa, o médium se encontra então na situação de uma pessoa que perdesse temporariamente a vista, a qual, por isso, não deixaria de estar rodeada de seus amigos, embora impossibilitada de os ver. (LM, 2ª parte, cap. 17, item 220, 8ª Questão)
FIM DA BENEVOLÊNCIA - Assim que volte ao seu estado normal e possa exercitá-la com eficiência a mediunidade retornará.
Sendo assim, a interrupção da faculdade nem sempre é uma punição porque demonstra a afeição e solicitude do Espírito para com o médium. (LM, 2ª parte, cap. 17, item 220, 4ª Questão)
PROVAÇÃO
1ª Provação
Quando o médium, apesar de se conduzir com acerto, ter o merecimento por boa conduta moral e não necessitar de descanso, tem suas possibilidades mediúnicas diminuídas ou interrompidas, com que fim isto ocorre?
O objetivo é o de desenvolver a paciência, a resignação, experimentar a perseverança e forçar o
médium a meditar sobre o conteúdo das comunicações recebidas.
Meditar, significa ler com atenção; procurar entender o verdadeiro significado do que lê, pensar
cuidadosamente sobre o que aprendeu e buscar aplicar o aprendido
FIM DA PROVAÇÃO
Geralmente, este tipo de suspensão é por algum tempo e a faculdade volta a funcionar, cessada a
causa que motivou a suspensão.
MECANISMO DE AUMENTAR E DIMINUIR A PERCEPÇÀO MEDIÚNICA
O desenvolvimento e o aceleramento dos chacras está ligado diretamente com a mediunidade.
Para que o médium assimile ou perceba mais o plano espiritual é necessário acelerar a velocidade do chacra correspondente a sua mediunidade.
Ao organizar nossa encarnação nossos chacras são preparados com a velocidade compatível com a mediunidade que vamos ter.
O aceleramento também pode se dar durante a encarnação, com a entrada de mais energia espiritual através do chacra coronário e ou de mais energia física através do chacra básico.
Vejamos a seguir como ocorre o mecanismo de aceleramento ou desaceleramento do chacra coronário e do chacra físico.
O movimento giratório vorticoso dos chacras resulta do choque ou contato turbilhonante das energias espirituais sutilíssimas descidas do Alto, com forças físicas primárias, agressivas e vigorosas que sobem da Terra carregadas de impurezas próprias do mundo.
Esse fenômeno é algo semelhante às correntes de ar frio que descem de nuvens carregadas de água e entram em choque com as correntes de ar quente que sobem da crosta terráquea, resultando nos conhecidos fenômenos atmosféricos dos ciclones, tufões ou redemoinhos de vento.
A quantidade de giro é proporcional, quanto mais elevada maior é a absorção de energias.
O aceleramento dos chacras deve se dar de forma natural e progressiva à medida que o homem promover o seu próprio crescimento espiritual.
Ao despertar o chacra coronário através da nossa espiritualização, de forma natural, irrigaremos com mais intensidade os demais chacras com energia espiritual, ativando nossas percepções espirituais de cima para baixo, dessa forma não correremos risco algum.
Para acelerar nossos chacras os espíritos superiores dependem da nossa reforma moral, porque se eles permitirem que entrem somente energia espiritual, certamente irá acelerar os chacras e haverá mais percepção espiritual, mas a pessoa não terá condições morais suficientes para administrar este dom.
A medida que formos melhorando a nossa moral os mentores espirituais alteram as telas de proteção dos chacras permitindo que entrem mais energias espirituais e físicas, dessa forma ocorre o aceleramento e em consequência aumentam as percepções espirituais, mas de maneira equilibrada.
Portanto, Dependendo da nossa conduta durante a encarnação, principalmente a moral, os chacras podem:
- ser acelerados para aproveitarmos mais a oportunidade que nos foi dada;
- ser desacelerados para evitarmos complicações por mau uso das percepções,
- ou sua velocidade ser mantida para que as percepções fiquem estacionadas enquanto tivermos algum problema de ordem moral a ser resolvido. Este é o caso de médiuns que passam anos sem ter avanço nas suas percepções.
QUESTIONAMENTOS E CONSIDERAÇÕES SOBRE
A PERDA OU SUSPENSÃO DA MEDIUNIDADE
Por que sinal se pode reconhecer a censura na interrupção da mediunidade?
Que interrogue o médium a sua consciência e pergunte a si mesmo que uso tem feito da sua faculdade, que benefícios têm resultado para os outros, que proveito tem tirado dos conselhos que lhe deram, e terá a resposta. (LM, 2ª parte, cap. 17, item 220, 10ª Questão)
Quando a suspensão se torna definitiva ?
No caso de não mais funcionar a faculdade mediúnica, isto jamais se deve ao fato de o médium ter
encerrado a sua missão, como se costuma dizer, porque toda missão encerrada com sucesso é prenúncio de nova tarefa que logo se lhe segue, e assim, sucessivamente.
O que ocorre nestes caso é a perda por abuso da mediunidade ou por doença grave.
O Médium com uma idade avançada perde a mediunidade?
Quando orientada para o bem pode fazer com que trabalhemos junto dela até uma idade avançada. Temos o exemplo de Chico Xavier. Não teremos a mesma energia ou a mesma quantidade de fluidos, porém, a sintonia permanece permitindo que continuemos a ser instrumentos dos bons espíritos.
Há algum impedimento de mulheres grávidas participarem de reuniões mediúnicas?
Não é aconselhável. O processo reencarnatório do Espírito é uma experiência delicada que envolve muitos aspectos energéticos e psíquicos. Um deles é o estado psicológico da mãe que, sem sombra de dúvidas, se altera por alguns meses, enquanto aguarda a chegada do Espírito que lhe foi encaminhado como filho. Ela necessita de tranquilidade, descanso e não deve se submeter a atividades que lhe exijam grandes perdas de energias de qualquer natureza. Sabe-se que, nas atividades de intercâmbio espiritual, há toda uma movimentação de fluidos energizados, podendo haver gastos que poderá ser prejudicial para a mulher em estado de gravidez. Além disso, há o aspecto do reencarnante. É sabido pela ciência oficial da extrema importância do equilíbrio e interação mãe-filho desde o ventre. Por conta disso é prudente que se isente a mulher grávida das tarefas da mediunidade. O melhor que ela poderá fazer será cuidar de ter seu bebê em paz. Ao fazê-lo, estará praticando a caridade maior, que é a de dar vida a um novo ser. Quando puder, retornará às suas atividades mediúnicas normalmente.
Quando a suspensão da Mediunidade pode ser cessada?
Quando cessar as causas que motivaram a suspensão.
Situação mais comum onde ocorre a perda irreversível da Mediunidade?
O mal uso é uma das causas da perda da mediunidade.
As características de quem abusa do exercício mediúnico são:
- acreditar-se privilegiado por possuir a faculdade;
- não atender às solicitações de estudo da Doutrina;
- achar que o guia espiritual ensina tudo;
- não ter horário para trabalhar mediunicamente, entregando-se à prática a qualquer hora, ocasião e local;
- fazer trabalhos mediúnicos habitualmente em casa domiciliar;
- cobrar monetária ou moralmente pelos bens que eventualmente possa obter pela faculdade mediúnica.
O médium que emprega mal a sua faculdade está se candidatando:
- a ser veículo de comunicações falsas;
- a ser vítima dos maus Espíritos;
- à obsessão;
- a se constituir em veículo de idéias fantasiosas nascidas de seu próprio Espírito orgulhoso e pretensioso;
- à perda ou suspensão da faculdade mediúnica.
PARA NÃO TERMOS A MEDIUNIDADE SUSPENSA INTERROGUEMOS A NOSSA CONSCIÊNCIA.
Qual o uso que temos feito da faculdade Mediúnica?
Qual o bem que dela tem resultado para os outros?
Que proveito tem tirado dos conselhos que obtém das
comunicações?
O SONO E OS SONHOS
EMANCIPAÇÃO DA ALMA
Chama-se emancipação da alma, o desprendimento do Espírito encarnado, possibilitando-lhe afastar-se momentaneamente do corpo físico. No estado de emancipação da alma, o Espírito se desloca do corpo físico, os laços que o unem à matéria ficam mais tênues, mais flexíveis e o corpo perispiritual age com maior liberdade.
SONO E SONHOS
Sono é um estado em que cessam as atividades físicas motoras e sensoriais. Dormimos um terço de nossas vidas e o sono, além das propriedades restauradoras da organização física, concede-nos possibilidades de enriquecimento espiritual através das experiências vivenciadas enquanto dormimos.
Sonho é a lembrança dos fatos, dos acontecimentos ocorridos durante o sono.
Os sonhos, em sua generalidade, não representam, como muitos pensam, uma fantasia das nossas almas.
A VISÃO DA CIÊNCIA SOBRE OS SONHOS
A ciência oficial, analisando tão somente os aspectos fisiológicos das atividades oníricas (relativo aos sonhos) ainda não conseguiu conceituar com clareza e objetividade o sono e o sonho.
Sem considerar:
- a emancipação da alma,
- sem conhecer as propriedades e funções do perispírito,
Fica, realmente, difícil explicar a variedade das manifestações que ocorrem durante o repouso do corpo físico. Freud, o precursor dos estudos mais avançados nesta área, julgava que os instintos, quando reprimidos, tendem a se manifestar e uma destas manifestações seria através dos sonhos.
A VISÃO DO ESPIRITISMO SOBRE OS SONHOS
Allan Kardec, através da Codificação Espírita, principalmente no Livro dos Espíritos Cap. VIII – questões 400 a 455, analisou a emancipação da alma e os sonhos em seus aspectos fisiológicos e espirituais.
Allan Kardec tece comentários muito importantes acerca dos sonhos:
• sono liberta parcialmente a alma do corpo
• Espírito jamais está inativo.
• Têm a lembrança do passado e às vezes a previsão do futuro.
• Adquire mais liberdade de ação delimitada pelo grau de exteriorização
• Podemos entrar em contato com outros Espíritos encarnados ou desencarnados.
• Enquanto dormem, algumas pessoas enquanto dormem procuram Espíritos que lhes são superiores (estudam, trabalham, recebem orientações, pedem conselhos).
• Outras pessoas procuram os Espíritos inferiores com os quais irão aos lugares com que se afinizam.
SONHOS - CLASSIFICAÇÃO
Martins Peralva, no livro "Estudando a Mediunidade", propõe a seguinte classificação dos sonhos : Comuns,
Reflexivos e Espíritas
Comuns Repercussão de nossas disposições físicas ou psicológicas.
Reflexivos Exteriorização de impressões e imagens arquivadas na mente do espírito.
Classificação dos Sonhos
Espíritas Atividade real e efetiva do Espírito durante o sono
SONHOS COMUNS
São aqueles que refletem nossas vivências do dia a dia.
Envolvimento e dominação de imagens e pensamentos que perturbam nosso mundo psíquico.
O Espírito desligando-se, parcialmente, do corpo, se vê envolvido pela onda de imagens e pensamentos, de sua própria mente, das que lhe são afins e do mundo exterior, uma vez que vivemos e nos movimentamos num turbilhão de energias e ondas vibrando sem cessar.
Nos sonhos comuns, quase não há exteriorização perispiritual. São muito freqüentes dada a nossa
condição espiritual. Puramente cerebral, simples repercussão de nossas disposições físicas ou de nossas preocupações morais. É também o reflexo de impressões e imagens arquivadas no cérebro durante a vigília (vivências ocorridas durante o dia – quando acordados).
Nos sonhos comuns, o espírito flutua na atmosfera sem se afastar muito do corpo; mergulha, por assim dizer, no oceano de pensamentos e imagens que povoam a sua memória, trazendo impressões confusas, tem estranhas visões e inexplicáveis sonhos;
SONHOS COMUNS ESONHOS REFLEXIVOS
Há maior exteriorização que nos sonhos comuns.
Por reflexivos, categorizamos os sonhos, em que a alma, abandonando o corpo físico, registra as
impressões e imagens arquivadas no subconsciente, inconsciente e super-consciente e plasmadas na organização perispiritual. Tal registro é possível de ser feito em virtude da modificação vibratória, que põe o Espírito em relação com fatos e paisagens remotos, desta e de outras existências.
Ocorrências de séculos e milênios gravam-se indelevelmente em nossa, memória, estratificando-se em camadas superpostas
A modificação vibratória, determinada pela liberdade de que passa a gozar o Espírito, no sono, fá-lo entrar em relação com acontecimentos e cenas de eras distantes, vindos à tona em forma de sonho.
Mentores espirituais poderão revivenciar acontecimentos de outras vidas, cujas lembranças nos tragam esclarecimentos, lições ou advertências.
Poderão os Espíritos inferiores motivarem estas recordações com finalidade de nos perseguirem, amedrontar, desanimar ou humilhar, desviando-nos dos objetivos benéficos da existência atual.
Geralmente os sonhos reflexivos são imprecisos, desconexos, frequentemente interrompidos por cenas e paisagens inteiramente estranhas, sem o mais elementar sentido de ordem e sequência. Ao despertarmos, guardaremos imprecisa recordação de tudo, especialmente da ausência de conexão nos acontecimentos que, em forma de incompreensível sonho, estiverem em nossa vida mental durante o sono.
SONHOS ESPÍRITAS
Há mais ampla exteriorização do perispírito.
Léon Denis chama a estes sonhos de etéreos ou profundos, por suas características de mais acentuadaemancipação da alma.
Nos sonhos espíritas a alma, desprendida do corpo, exerce atividade real e efetiva, encontrando-se com parentes, amigos, instrutores e também com os inimigos desta e de outras existências.
Nos sonhos espíritas, teremos que considerar a lei de afinidade (*).
Nossa condição espiritual, nosso grau evolutivo, irá determinar a qualidade de nossos sonhos, as companhias espirituais que iremos procurar, os ambientes nos quais permaneceremos enquanto o nosso corpo repousa.
• religioso buscará um templo;
• viciado procurará os antros de perdição;
• abnegado do Bem irá ao encontro do sofrimento e da lágrima, para assisti-los fraternalmente;
• interessado em aproveitar bem a encarnação irá de encontro a instrutores devotados e ouvirá deles conselhos, esclarecimentos e instruções, que proporcionaram conforto, estímulos e fortalecimento das esperanças.
Infelizmente, porém, a maioria se vale de repouso noturno para sair à caça de emoções frívolas ou
menos dignas.
Ao despertarmos, conserva o Espírito impressões que raramente afetam o cérebro físico, em virtude de sua impotência vibratória. Fica em nós apenas uma espécie vaga de pressentimento dos acontecimentos, situações e encontros vividos durante o sono.
RECORDAÇÃO DOS SONHOS
O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono, mas nem sempre nos lembramos daquilo que vimos ou de tudo o que vimos; isto porque não temos nossa alma em todo o seu desenvolvimento;
Na questão 403, do Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga : "Por que não nos lembramos de todos os sonhos ?" R : - "Nisso que chamas sono só tens o repouso do corpo, porque o Espírito está sempre em movimento. No sono ele recobra um pouco de sua liberdade e se comunica com os que lhe são caros seja neste ou noutro mundo”.
“Mas, como o corpo é de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito durante o sono, mesmo porque o Espírito não as percebeu pelos órgãos do corpo."
MECANISMO DA RECORDAÇÃO DOS SONHOS
O registro pelo cérebro físico do que aconteceu durante a emancipação da alma através do sono é
possível através de modificação vibratória. As diversas modificações vibratórias dos fluidos é que formam os ambientes dimensionais de atuação do espírito. Quanto maior for a velocidade vibratória mais sutil é o fluido, quanto mais lenta é a velocidade vibratória mais denso é a fluido.
ADAPTAÇÃO VIBRATÓRIA” PARA QUE AS PERCEPÇÕES DA ALMA
POSSAM REPERCUTIR NO CÉREBRO FÍSICO
Este raciocínio explica aquela dúvida que sempre ouvimos: Porque raramente lembro de meus sonhos? É por que não sonhei?
A resposta para está dúvida é a seguinte: As pessoas que não lembram dos sonhos é porque não os acontecimentos vividos ou lembrados durante o sono não foram registrados no cérebro físico. Ficaram apenas registrado no cérebro do perispírito. Agora, quando recordamos dos detalhes dos sonhos é porque tivemos predisposição cerebral para os registros. O fato de não lembrarmos dos sonhos não significa que não tenhamos sonhado, ou seja, vivemos uma vida no plano espiritual e apenas não recordamos.
O QUE PODEREMOS VIVENCIAR DURANTE O SONO
1º - Conselhos que recebemos dos amigos espirituais: Dessa oportunidade se valem nossos amigos do espaço para dar-nos conselhos e sugestões úteis ao desenvolvimento de nossa encarnação.
Procuram afastar-nos do mal, fortalecem-nos moralmente e apontam-nos a maneira certa de respeitarmos as leis divinas. Ao despertarmos, embora não lembremos deles, ficam no fundo de nossa consciência, em forma de intuições, como idéias inatas.
2º - Trabalhos enobrecedores que executamos no mundo espiritual: Podemos dedicar os momentos de semi-libertos à execução de tarefas espirituais, sob a direção de elevados mentores.
Acontece muitas vezes acordamos com uma deliciosa sensação de bem-estar, de contentamento e de alegria. Isto acontece por termos sabido usar bem de nossa estada no mundo espiritual, executando trabalhos de real valor. Contudo, não raras vezes despertamos tristes e com uma espécie de ressentimento no fundo do nosso coração.
O motivo dessa tristeza sem causa aparente é que nos são mostradas as provas e as expiações que nos caberão na vida, as quais teremos de suportar, e conquanto sejamos confortados por nossos benfeitores, não deixamos de nos entristecer e ficamos um tanto apreensivos.
3º - Há espíritos encarnados que, ao penetrarem no mundo espiritual através do sono, entregam-se aos estudos de sua predileção; e por isso tem sempre idéias novas no campo de suas atividades terrenas.
Outros valem-se da facilidade de locomoção para realizarem viagens de observação, não só na Terra, também às esferas espirituais que lhe são vizinhas.
4º - Reuniões com amigos espirituais: Assim como visitamos nossos amigos encarnados, também
podemos ir visitar nossos amigos desencarnados e com eles passarmos momentos agradáveis, enquanto nosso corpo físico repousa; disso nos resulta grande conforto .
5º - Estado de Entorpecimento: São comuns os encarnados cujos espíritos não se afastam do lado do corpo, enquanto este repousa; ficam junto ao leito, como que adormecidos também.
6º - Encontro com Inimigos: É comum o sono favorecer o encontro de inimigos para explicações
recíprocas. Esses inimigos podem ser da encarnação atual ou encarnações antigas.
Os mentores espirituais procuram aproximar os inimigos, a fim de induzi-los ao perdão mútuo.
Extinguem-se assim muitos ódios e grande número de inimigos se tornam amigos, o que lhe evitará sofrimentos.
E a maior e melhor percepção de que goza o espírito semi-liberto pelo sono, facilita a extinção de ódios e a correção de situações desagradáveis e por dolorosas vezes.
7º - Continuação de Trabalhos Materiais: Considerável porcen-tagem de encarnados, ao entregarem seu corpo físico ao repouso, continuam, sono adentro, com suas preocupações materiais. Não aproveitam a oportunidade para se dedicarem um pouco à vida eterna do espírito. E estudam os negócios que pretendem realizar, completamente alheios aos verdadeiros interesses de seus espíritos; e nada vêem e nada percebem do mundo espiritual no qual ingressam por algumas horas.
8º - Satisfação de paixões baixas e vícios: Há encarnados que ao se verem semi-libertos do corpo de carne pelo sono, procuram os lugares de vícios, com o fito de darem expansão a suas paixões inferiores, na ânsia de satisfazerem seus vícios e seu sensualismo.
Outros se entregam mesmo ao crime, perturbando e influenciando perniciosamente suas vítimas, tornando-se instrumentos da perversidade.
OS SONHOS E A EVOLUÇÃO
No livro Mecanismos da Mediunidade, André Luiz nos diz que quanto mais inferiorizado, mais dificuldade terá o homem em se emancipar espiritualmente.
Qual ocorre no animal de evolução superior, no homem de evolução positivamente inferior o desdobramento da individualidade, por intermédio do sono, é quase que absoluto estágio de mero refazimento físico.
No animal, o sonho é puro reflexo das atividades fisiológicas.
E, no homem primitivo em que a onda mental está em fase inicial de expansão, o sonho, por muito
tempo, será invariavelmente ação reflexa de seu próprio mundo consciencial ou afetivo.
OS SONHOS E A LEI DE AFINIDADE
Há leis de afinidade que respondem pelas aglutinações sócio-morais-intelectuais, reunindo os seres conforme os padrões e valores.
Estaremos, então, durante o repouso noturno, se emancipados espiritualmente, vivenciando cenas e realizando tarefas afins.
Buscamos sempre, durante o sono, companheiros que se afinam conosco e com os ideais que nos são peculiares.
Procuraremos a companhia daqueles Espíritos que estejam na mesma sintonia, para - realizações positivas, visando nosso progresso moral ou - em atitudes negativas, viciosas, junto àqueles que, ainda, se comprazem em atos ou reminiscências degradantes, que nos perturbam e desequilibram.
Parcialmente liberto pelo sono, o Espírito segue na direção dos ambientes que lhe são agradáveis durante a lucidez física ou onde gostaria de estar, caso lhe permitissem as possibilidades normais.
OS SONHOS REFLETEM O QUE VIVEMOS ACORDADOS
Os sonhos espíritas, isto é, naqueles que nos liberamos parcialmente do corpo e gozamos de maior liberdade, são os retratos de nossa vivência diária e de nosso posicionamento espiritual.
Refletem de nossa realidade interior, o que somos e o que pensamos.
O tipo de vida que levarmos, durante o dia, determinará invariavelmente o tipo dos sonhos que a noite nos ofertará, em resposta às nossas tendências.
Dorme-se, portanto, como se vive, sendo-lhe os sonhos o retrato emocional da sua vida moral e
espiritual.
ANÁLISE DOS SONHOS
A análise dos sonhos pode nos trazer informações valiosas para nosso auto-descobrimento. Devemos nos precaver contra as interpretações pelas imagens e lembranças esparsas. Há sempre um forte conteúdo simbólico em nossas percepções psíquicas que, normalmente nos chegam acompanhadas de emoções e sentimentos.
Se, ao despertarmos, nos sentirmos envolvidos por emoções boas, agradáveis, vivenciamos uma experiência positiva durante o sono físico.
Ao contrário, se as emoções são negativas, nos vinculamos certamente a situações e Espíritos inferiores.
Daí a necessidade de adequarmos nossas vidas aos preceitos do bem, vivenciando o amor, o perdão, a abnegação, habituando-nos à prece, à meditação antes de dormir, para nos ligarmos a valores bons e sintonia superior. Assim, teremos um sono reparador e sonhos construtivos.
PREPARAR-SE PARA BEM DORMIR
Elizeu Rigonatti, no livro "Espiritismo Aplicado” diz, para termos um bom sono, que ajude o nosso espírito desprender-se com facilidade do corpo, é preciso que prestemos atenção no seguinte:
- o mal e os vícios seguram o espírito preso à Terra.
Quem se entregar ao mal e aos vícios durante o dia, embora o seu corpo durma à noite, seu espírito não terá forças para subir e ficará perambulando por aqui, correndo o risco de ser arrastado por outros espíritos viciosos e perversos.
A excessiva preocupação com os negócios materiais também dificulta o espírito desprender-se da Terra.
A prática do bem e da virtude nos levarão, através do sono, às colônias espirituais onde fruiremos a companhia de mentores espirituais elevados; receberemos bom animo para a luta diária; ouviremos lições enobrecedoras; e poderemos dedicar-nos a ótimos trabalhos.
Oremos ao deitar, mas compreendamos que é de grande valia a maneira pela qual passamos o dia; cultivemos bons pensamentos, falemos boas palavras e pratiquemos bons atos, evitemos a ira, rancor e ódio. E de manhã, ao retornarmos ao nosso veículo físico, elevemos ao Senhor nossa prece de agradecimento pela noite que nos concedeu de repouso ao nosso corpo e de liberdade ao nosso espírito.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
No estado de vigília (quando estamos acordados):
as percepções se fazem com o concurso dos órgãos físicos;
os estímulos exteriores são selecionados pelos sentidos;
são transmitidos ao cérebro pelas vias nervosas;
no cérebro físico, são gravados para serem reproduzidos pela memória biológica a cada evocação.
Quando dormimos:
cessam as atividades físicas, motoras e sensoriais;
Espírito liberto age e sua memória perispiritual registra os fatos sem que estes cheguem ao cérebro físico;
tudo é percebido diretamente pelo Espírito;
por “adaptação vibratória”, as percepções da alma poderão repercutir no cérebro físico;
quando lembramos, dizemos que sonhamos. Mas na verdade sonhamos todo dia
HIGIENIZAÇÃO ESPIRITUAL
DA TERRA
ESCALA ESPÍRITA DOS MUNDOS
(...) A Terra há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á para planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus. - Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
TUDO ESTA SUJEITO A LEI DO PROGRESSO
Em “A Gênese”, Allan Kardec estuda com os Espíritos Superiores as transformações planejadas para o mundo em que vivemos.
Destacamos o trecho:
“(...) o nosso globo, como tudo o que existe, está sujeito à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem e, moralmente, pela depuração dos Espíritos encarnados e desencarnados que o povoam”.
A Terra chegou a um período de transformação, e com isso, inevitavelmente irá se elevar na hierarquia dos mundos.
Médium 2
Corpo Físico
Meio que o Espírito
COMO SE PROCESSA O DESDOBRAMENTO MÚLTIPLO
1º - Pedimos o desdobramento do paciente, em níveis ou corpos, contando de 7 para 1. Pela vidência, observa-se que se abre o primeiro leque, ou sanfoninha, são os corpos espirituais, às vezes aparecem desalinhados.
2º - Pedimos o desdobramento em sub-níveis, contando de 1 a 7, abrem-se mais alguns leques,
correspondentes aos corpos Mental Superior, Mental Inferior, Astral e Duplo Etérico. Cada conjunto deles, corresponde a uma experiência encarnada.
3º - O mentor do paciente permitirá a incorporação no médium, daquele nível mais necessitado de
atendimento.
4º - Identifica-se quem é, perguntando se ele pertence ao encarnado, pode-se puxar o cordão na nuca da entidade, pois às vezes ele não se considera parte do agregado espiritual ou condomínio espiritual.
5º - Para realinhamento dos níveis, projeta-se luz amarelo limão nos cordões. Pergunta-se se a energia chegou ao corpo físico. Se não chegou, tem outro pepino, sinal de mais outro nível a ser incorporado e doutrinado.
6º - O tratamento se necessário, é feito com a aplicação de água fluidificada, cromoterapia, recomposição, realinhamento e regulagem da rotação dos chakras e aplicação de micro organizadores florais ou diatetes (equipamentos auxiliares de cura, são aparelhos que servem como agentes curadores que são fixados no bulbo do corpo espiritual do ser que deles precisa).
7º - A doutrinação varia conforme o caso, normalmente é um realinhamento com a proposta reencarnatória, se a entidade não se identifica com a proposta encarnada, pede-se que assuma a configuração do corpo encarnado.
APLICAÇÃO DA TÉCNICA APOMÉTRICA
É a aplicação da Primeira Lei da Apometria, a Lei do Desdobramento Espiritual, a técnica é simples.
Com o comando, emitem-se pulsos energéticos através de contagem em voz alta - tantos (e tantos
números) quantos forem necessários. De modo geral, bastam sete - ou seja, contagem de 1 a 7.
Com essa técnica, obteremos a separação do corpo espiritual (corpo astral), de qualquer criatura humana, de seu corpo físico, podemos então, assistir os desencarnados na erraticidade, com vantagens inestimáveis tanto para eles como para os encarnados que lhes sofrem as obsessões.
Com o auxílio desta técnica, os corpos espirituais de encarnados também podem ser incorporados em médiuns, de modo a serem tratados espiritualmente inclusive serem enviados a hospitais astrais para tratamento.
ACOPLAMENTO DO ESPÍRITO DESDOBRADO
É aplicação da Segunda Lei da Apometria, a Lei do Acoplamento Físico.
Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiramente a sua volta para perto do corpo físico.
Em seguida projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegração no corpo físico.
Bastam sete a dez impulsos de energia (contagem de 1 a 7 ou 10) para que se opere a reintegração.
Caso não seja completada a reintegração, a pessoa sente tonturas, mal-estar ou sensação de vazio que pode durar algumas horas.
Via de regra, há reintegração espontânea em poucos minutos (mesmo sem comando); não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce atração automática sobre o corpo astral.
Apesar disso não se deve deixar uma pessoa desdobrada, ou, mesmo, mal acoplada, para evitar ocorrência de indisposições de qualquer natureza, ainda que passageiras.
Assim, ao menor sintoma de que o acoplamento não tenha sido perfeito, ou mesmo que se suspeite disso, convém repetir o comando de acoplamento e fazer nova contagem.
AS LEIS DA APOMETRIA
Primeira Lei: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL.
Separação do corpo espiritual - corpo astral - de seu corpo físico. Ao Projetar-se pulsos energéticos através de contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo do paciente, conservando ele a sua consciência.
Segunda Lei: LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO.
Sempre que se der comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico (o comando é acompanhado de contagem progressiva).
Terceira Lei: LEI DA AÇÃO À DISTANCIA, PELO ESPÍRITO DESDOBRADO.
Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos através de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado.
Quarta Lei: LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS-DE-FORÇA.
Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o operador imaginou.
Quinta Lei: LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS.
Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a de contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium ao recebê-la, sentir-se-á revitalizado.
Sexta Lei: LEI DA CONDUÇÃO DO ESPÍRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO, PARA OS PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL.
Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores dos astral se estiverem livres de amarras/ligas magnéticas.
Sétima Lei: LEI DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE OS PACIENTES DESDOBRADOS.
Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, dessa forma, se encontram na mesma dimensão espacial.
Oitava Lei: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS COM O MÉDIUM OU COM OUTROS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DESTES COM O AMBIENTE.
Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médiuns ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes.
Nona Lei: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO TEMPO.
Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do Passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no Tempo à época do Passado que lhe foi determinada.
Décima Lei: LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO.
Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico - ficando imediatamente sob a ação da energia de que é portador. Décima primeira Lei: LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO.
Toda vez que um espírito desencarnado possuidor de mente e inteligência bastante fortes consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por largos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se, em processo lento mas progressivo, com o Planeta.
Décima segunda Lei: LEI DO CHOQUE DO TEMPO.
Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal como o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado.
Décima terceira Lei: LEI DA INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM SOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS DOENTES OBSIDIADOS.
Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora.
A ENERGIA DO AMOR
O DE QUE PRECISA O ESPÍRITO PARA SER SALVO
Perguntou um doutor da lei, para tentar Jesus: Mestre, que preciso fazer para encontrar a salvação e possuir a vida eterna?
Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e encontrarás a tua salvação.
O AMOR É ENERGIA
Mas o que é o amor?
Amor é um sentimento e a cada vez que sentimos algo geramos uma energia dentro de nós.
Da mesma forma cada vez que pensamos também criamos dentro de nós uma energia mental.
As energias criadas pelos nossos pensamentos e sentimentos denominamos de energias internas.
Pensamento e Sentimento
Essa absorção e metabolização de energias externas, faz parte normal do funcionamento do complexo humano, ocorrendo de maneira automática, é um processo inconsciente que ocorre independente da percepção ou decisão voluntária da pessoa.
DE ONDE VEM AS ENERGIAS EXTERNAS ?
Energias Cósmica, Energias dos Alimentos, Energias da Natureza, Energias Irradiadas dos Encarnados e Energias Irradiadas dos Desencarnados.
REAÇÃO QUÍMICA
Através de uma reação química, as energias internas e externas reagem entre si e formam uma energia
combinada, que sempre vai ter a carga da polaridade das energia internas.
Em seguida a está reação química, ocorre a metabolização dessas energias pelos nossos corpos
material e espiritual e após irradiará a nossa volta formando a nossa aura.
O MAIS IMPORTANTE É CUIDARMOS DAS ENERGIAS INTERNAS
Ao entender este mecanismo, podemos afirmar que para nós o mais importante é cuidarmos dar energias internas, as que produzimos através dos pensamentos e sentimentos, porque são essas cargas que vão prevalecer na reação química com as energias externas.
Isto quer dizer, que se tivermos pensamentos e sentimentos com carga positiva nós sempre estaremos bem, porque toda a energia com carga negativa que chegar até nós, após a reação química passará a ter carga positiva. Com esse entendimento devemos parar de culpar os outros pelas energias negativas de que as vezes somos portadores.
Nós podemos receber energias negativas emitida por outra pessoa, mas esta não continuará sendo negativa, porque iremos transformá-la em positiva assim que adentre o nosso campo energético.
Esta energia negativa vinda de outra pessoa somente continuará negativa se a nossa energia interna também estiver negativa.
E nesse caso, a culpa não é da outra pessoa e sim nossa mesma por estar invigilantes e indisciplinados nos nossos pensamentos e sentimentos.
Jesus nos disse: Orai e Vigiai. Vigiar o que pensamos e sentimos.
AFINIDADE ENERGÉTICA
Por ser um processo automático, a absorção de energias pelo nosso organismo ajusta-se, naturalmente e automaticamente, ao padrão energético e vibratório correspondente ao estado mental e espiritual do momento.
Isso significa dizer que temos maior facilidade de absorver as energias que são do mesmo padrão vibratório que nos encontramos, ou seja, nosso complexo energético atrai mais facilmente os fluidos e as energias com as quais afinamos e sintonizamos.
Isso não significa dizer que não absorveremos as energias que não são do mesmo padrão vibratório que nos encontramos, ou seja, apenas teremos mais facilidade de atrair as energias com as quais nos afinamos e maior dificuldade de atrair as energias com as quais não nos afinamos.
Se estamos equilibrados, harmonizados, vibrando no bem, absorveremos boas energias, correspondentes ao nosso “patamar vibratório”, dificultando a absorção de padrões energéticos “ruins”.
3 - Se estamos desequilibra-dos, desarmonizados, invigilantes com nossos pensamentos e sentimentos, nosso patamar vibratório se ajusta com energias “ruins”, dificultando a absorção das energias boas e promove com maior facilidade a assimilação de energias desequilibradas.
SOMOS UM DINAMOPSIQUISMO
Cada um de nós é um dinamopsiquismo emissor e perceptor permanente; daí não apenas recebermos influências dos outros, mas também sobre eles mantermos as nossas influenciações.
O AMOR PRODUZ AMOR
Constantemente estamos irradiando de nós o que realmente somos, e impregnando com essa energia particular as coisas, o ambiente, os objetos e influenciando as pessoas que as aceitam e as assimilam.
Coloque uma peça de ferro perto de um imã, e esta peça também se transformará em um imã enquanto estiver ali.
Permaneça perto de Quem o ama, e você será imantado por esse Amor.
Ame os que estão perto de você que você irá imantá-los, por que o amor é contagiante.
Mas não esqueçamos que o ódio também o é, de tanto odiar os outros também poderemos ser odiados. Espalhe amor onde quer que você vá.
Em primeiro lugar comece em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, seus pais, sua esposa ou marido, seus irmãos.
Dê amor a seus parentes, a seus vizinhos, as pessoas do seu serviço.
Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz.
JESUS TINHA RAZÃO AO DIZER QUE O AMOR É O CAMINHO DA SALVAÇÃO
Ao entendermos o mecanismo das reações entre as energias internas com as externas, podemos
afirmar que Jesus tinha razão ao dizer que: “Amando a Deus e ao próximo como a nós mesmos”, nós salvamos o nosso espírito dos sofrimentos e permaneceremos eternamente em paz.
Busquemos, com esforço constante, melhorar nossos pensamentos e os nossos sentimentos e
encontraremos o caminho para uma vida melhor.
A ARMA INFALÍVEL
Certo dia, um homem revoltado criou um poderoso e longo pensamento de ódio, colocou-o numa carta rude e malcriada e mandou-a para o chefe da oficina que fora despedido.
O pensamento foi vazado em forma de ameaças cruéis e quando o chefe da oficina leu as frases ingratas que o expressava, acolheu-as, desprevenidamente, no próprio coração, e tornou-se furioso sem saber porque.
Encontrou quase de imediato, o sub chefe da oficina, e ao enxergar uma pequena peça quebrada, desfechou sobre ele a bomba mental que trazia consigo
Foi a vez do sub chefe tornar-se neuratênico, sem se dar conta, abrigou a projeção maléfico no sentimento, por várias horas.
No instante do almoço, ao invés de alimentar-se descarregou na esposa o perigoso dardo intangível, tão só por ver um sapato imperfeitamente engraxado, proferiu dezenas de palavras feias.
Ele então sentiu-se aliviado, mas a mulher passou a asilar no peito a odienta vibração.
Transtornada pela cólera inexplicável, que ninguém soubera dissolver, encaminhou-se para a empregada que se incumbia do serviço de calçados e desabafou com palavras indesejáveis.
Agora, era pobre menina quem detinha o tóxico mental, não podendo despejá-los nos pratos e xícaras, em vista aos prejuízos que teria de arcar, aproximou-se de velho cão, dorminhoco e deu-lhe um ponta-pé,transferindoo veneno imponderável.
O animal ganiu e disparou tocado pela energia mortífera e para livrar-se desta, mordeu a primeira pessoa que encontrou na via pública.
Era a senhora vizinha, que ferida na coxa se enfureceu instantaneamente, possuida pela força maléfica.
Em gritaria desesperada foi conduzida a certa farmácia.
O enfermeiro muito prestativo, de calmo que era transformou-se em fera.
Revidou os golpes recebidos com observações ásperas e saiu alucinado para casa.
Onde sua mãe devotada o esperava para a refeição, chegou e descarregou sobre ela toda a ira de que era portador.
Estou farto! bradou! – A senhora é culpada dos aborrecimentos que me perseguem!
Pronunciou nomes terríveis, gritou colérico, qual louco.
A mãe, longe de agastar-se tomou-lhe as mãos e disse-lhe com brandura, - Venha cá meu filho! Você está cansado, sei da extensão de seus sacrifícios por mim e reconheço que tem razão para lamentar-se.
No entanto meu filho, tenhamos paciência, lembremos de Jesus! A Terra é lugar de buscar o nosso
aperfeiçoamento entre prantos e ranger de dentes.
Abraçou-o e transmitiu muita paz a ele.
Então o filho reconheceu que havia perdão e entendimento e houve explosão de íntimas alegrias.
Afinal, a projeção destrutiva do ódio morrera, ali, dentro do lar humilde diante da força infalível e sublime do amor.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
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